seventheen.

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notes: obrigada pelos 10k!! 🤍

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DREW STARKEY— point of view —

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DREW STARKEY
point of view

Eu não sou o tipo de cara que me apego as coisas

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Eu não sou o tipo de cara que me apego as coisas. Principalmente à mulheres. Ontem a noite, Peter resolveu fazer uma festinha no seu apartamento e chamou algumas mulheres que ele conheceu no seu trabalho. Entre elas, Ursula. Ela é cativante e muito atraente mas a todo instante que conversava com ela eu me pegava pensando em outra mulher.

Eu sei, eu sou um babaca.

Mas não sei esconder os fatos obviamente claros. Eu sei que a Aurora me deu um pé na bunda e eu fui um idiota com ela. Mas essa mulher me tem nas mãos e eu não tenho a menor ideia de como ela conseguiu isso.

— Senhor? — escuto a voz de Leon e giro minha cadeira em sua direção. Ele percebe minha cara e corrige o que disse rapidamente. — Drew... a diretora do projeto acabou de chegar.

— Peça pra que entre. — digo sem ânimo algum.

Talvez essa seja a parte mais chata de liderar uma empresa, a parte que envolve negócios. Você passa ser obrigado a falar sobre eles diariamente e precisa ser paciente acima de tudo.

Ajeito minha gravata sobre o terno e respiro fundo buscando um pouco de seriedade. Coisa que eu não tenho. Ouço o som do salto fino bater sobre o piso de madeira rústica e já me preparo pra bomba que essa mulher deve ser de tão insuportável.

A porta se abre e levanto os olhos da tela do computador assim que ouço sua voz familiar.

— O que-

Tento completar mas ela já vem se aproximando da mesa e deixando sua bolsa que deve ter custado dois rins e um fígado meu, sobre a cadeira ao lado.

Sua feição repleta de ódio me fazem segurar o riso. Não por conta do seu projeto mau resolvido mas sim por saber que precisa da minha aprovação pra seguir com ele. Sem dúvidas, ela está prestes a me matar se for preciso.

— Aceita uma água? — tento segurar o sarcasmo dentro de mim mas é impossível. — Posso colocar um pouco de açúcar se precisar também.

Ela da passos curtos até minha mesa, apoia uma das mãos sobre ela e sussurra próximo a mim.

— Enfia essa água no-

— Opa opa opa. — a impeço de perder toda postura que parece ter vestindo um blaser branco e uma saia preta tubinho. O que deixa ela extremamente sexy mas voltando ao raciocínio. — É melhor você sentar se quiser mesmo resolver tudo isso.

Após uns segundos relutando ela respira fundo e senta à minha frente. É estranho eu ter que fazer o papel de "diretor" e mandar em seu projeto quando na prática, ela claramente tem todo o controle sobre mim.

— Por que não me disse que seu pai era dono dessa empresa?

— Era não, ainda é. — a corrijo. — Eu só comando as partes contratuais.

— Ótimo! então agora já sabe por que eu vim.

Ela cruza os braços.

— Confesso que estou um pouco decepcionado por achar que você largaria o orgulho de lado e diria que veio para matar a saudade também.

— Saudade? — ela debocha obviamente. — Saudade eu tenho é da minha viajem para Maldivas, as praias cristalinas... os momentos em Bora-Bora! hm, nossa! Como eu gostaria de voltar.

— Ok, certo. — interrompo sua história trágica. Digo trágica porque obviamente ela não estava comigo. — Já entendi que não sentiu minha falta Aurora. Então, vamos ao que interessa.

Ajeito minha posição sobre a cadeira abrindo o paletó pra ficar mais confortável.

— Você precisa da minha assinatura pra seguir com o projeto, certo? — ergo uma das sobrancelhas.

— Sim.

— Pois então eu assino esse contrato mas com uma condição. — a vejo rolar os olhos e me aproximo da mesa.

— E qual a condição?

— Aceite jantar comigo hoje.

Ela leva a cabeça pra trás rindo ironicamente enquanto tento entender tamanha graça.

— Não vou transar com você por um contrato Drew.

Como eu já esperava, ela se levanta da cadeira põe a bolsa no ombro e anda até a porta. Não posso deixá-la ir embora.

— Não estou pedindo que transe comigo, apenas me acompanhe em um jantar casual. O que tem demais?

— O que tem demais é que... e-eu...

Por um milésimo de segundo ela trava. As palavras não saem mais de sua boca enquanto caminho até a sua direção. Observo seu corpo enrijecer assim que passo o dedo sobre sua pele.

— Do que tem tanto medo? — sussurro bem próximo de seu ouvido.

— Não tenho medo. E é por isso que eu vou nesse jantar. Mas fique sabendo que não vai rolar nada está me ouvindo?

Passo o dedo entre os lábios encarando os pés, não acredito que vou ter que prometer isso.

— Drew... — ela me encara séria.

— Está bem, eu prometo.

Levanto as duas mãos em rendição.

Pra quem estava perdendo, melhor um jantar do que nada.

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