CASUAL SEX

one.

AURORA JONES
— point of view' ✈️

question: vocês curtem fanfic hot?

Correr pelo aeroporto com um salto enorme nos pés não é algo tão confortável. Se eu pelo menos soubesse andar com essa coisa talvez me incomodasse menos. E pra melhorar - isso contém ironia - Eu consegui me atrasar e estou quase perdendo meu voo para a Califórnia.

— Atenção passageiros para última chamada de embarque do voo 174. — a voz da locutora ecoa sobre o local. Tento me concentrar em não esbarrar naquela multidão de pessoas com minha mala enorme e vou pedindo espaço pra fazer meu check-in antes de entrar.

Assim que chego perto do balcão a mulher da companhia aérea estende a mão para ver meu passaporte.

— Muito bem... — ela verifica se está tudo certo.
— Aqui está. — e em seguida permite minha passagem até o local de embarque.

Solto um sopro de alívio sabendo que por mais um pouco perderia o casamento da minha irmã mais velha, Sandy. Seria o estopim para todos me considerarem a "ovelha negra" da família e sinceramente? esse apelido até que cairia bem comparado a "ingrata" ou "mesquinha".

Comentários como esse passaram a surgir desde que me mudei para Londres há dois anos atrás quando passei na faculdade de arquitetura e desde então, venho enriquecendo por conta própria. Escolha totalmente diferente de Sandy, que encontrou um cara rico pra se casar e ter uma família perfeita.

Não que eu odeie casamentos e casas perfeitas habitadas por famílias perfeitas mas... eu ainda prefiro desfrutar intensamente o lado bom da vida.

— Hm, moça! — a chamo assim que coloco minha bolsa na parte de cima do assento.

— Pois não... — ela se vira pra mim e dou um sorriso amigável tentando não bancar a inconveniente.

— Tem como me trazer aquela almofada pequena que coloca no pescoço? — ela tombou a cabeça pro lado confusa. — Sabe, aquelas que você-

— Acho que já compreendi senhora. — ela me interrompe. — Irei trazer agora mesmo.

Ela sai e me sento na cadeira como uma senhora de 80 anos sentindo dores em tudo quanto é parte do corpo. As vezes sinto que minha tia- avó Marlise é bem mais saudável que eu tendo seus 75 anos.

Tento achar uma posição confortável ao deitar a cadeira e escuto o som de uma risada do cara ao meu lado.

— Posso saber o motivo da graça?

Ele tira os olhos do celular e me encara como se não tivesse feito nada.

— Você tá a dez minutos tentando ajeitar a porra dessa cadeira feito uma largatixa se remexendo de um lado pro outro e eu não posso rir?

— Desculpa, como é que é? — franzo o cenho sem acreditar no que ele acabou de me chamar. — Escuta aqui, vai se foder!

— Realmente com você não seria nada mal. — ele solta uma risada fraca antes de beber do wisk em seu copo. Ai.

Engulo a seco e sinto minhas bochechas arderem como um tomate. Para minha sorte a aeromoça trouxe a almofada e eu pude colocar no pescoço para relaxar um pouco.

Não sei que tipo de atração é essa que sinto por caras que dão indícios de serem completamente babacas e que são movidos por sexo casual.

No fim, qualquer ponto é ponto, não é?

— Não sabia que ingleses gostavam tanto de Wisk. — tento puxar o assunto e ele levanta os olhos pra me encarar outra vez. Posso não ter tido muitos relacionamentos sérios mas a vida de solteira me ensina muitas coisas, entre elas "não desperdice um cara gato quando se encontra um."

— Como sabe que sou inglês? — seu corpo se vira alguns centímetros em minha direção.

— O sotaque, talvez... — dou de ombros. — Acho bem interessante.

— Não. — ele balança a cabeça. — Você não faz a menor ideia das coisas interessantes que nós ingleses somos capazes de fazer.

Seus olhos vidrados nos meus fazem o tipo de adrenalina que amo sentir. Aquela no qual você acorda no dia seguinte e ri se lembrando de cada detalhe com vontade de mais e mais.

Não seja tão perversa Aurora.

— Bom, eu vou ao banheiro. — deixo claro sabendo que ele é o tipo de cara que sabe reconhecer esse sinal. Levanto e ando lentamente pelo corredor entre as cadeiras.

Quando olho por cima dos ombros, ali estava a resposta. Ele estava se levantando e vindo atrás
de mim.

Antes de entrar na cabine dou uma conferida pra ver se havia alguém por perto e fico aliviada por não ver ninguém. Fecho a porta da cabine minúscula e segundos depois ele entra, sem rodeios, me puxando para perto de seu corpo e selando nossos lábios em um beijo sedento.

Troco de lado rapidamente e ele bota a mão sobre minha bunda.

— Espera. — paro o beijo assim que ele faz isso.
— Eu deveria saber seu nome.

— Drew Starkey. — ele ri descendo minha calcinha pela perna.— É um prazer...

— Aurora. — olho para baixo já sentindo meu corpo se arrepiar por inteiro.

EITA EITA EITA
vocês pediram, e eu postei!!! 🥳

algumas informações importantes:

01. O Drew nessa fic vai ser britânico, psé...
não me perguntem porque mas eu jurava q
ele era britânico kkkkkkkkk

02. a Aurora ela é bem "porra doida" mesmo então
não se assustem se ela não for o tipo de garota que
vocês esperavam.

03. a fic terá a maioria dos capítulos narrados
por ela, pq ela é ela kkkk ah e esqueci de avisar
que não sei fazer cast 🤡

mas é isso, espero que tenham gostado
desse capítulo e por favor, não deixem
a fic desse homem flopar!! 🙏🏼😭