A fragilidade da geração Z

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foi aqui que pediram a continuação?
tirem as crianças da sala, abaixem o brilho do celular, porque o famoso vem aí, veio aí




Levada pelo desejo latente e sem nenhum pudor para contê-la, Rafaella agarrou Bianca como se a vida dependesse daquilo. Os lábios escorregavam sobre os da morena em um beijo voraz, lascivo, delicioso, e os dedos enroscavam nos fios negros puxando com brutalidade. Uma linha tênue entre o prazer e a dor que Rafaella sabia muito bem conduzir.

Bianca estava nas nuvens. Sabia que uma mulher como Rafaella não entregaria menos que aquilo, mas a realização do seu desejo era muito melhor que fantasiar com ele. Beijava a loira com prazer, enroscando as línguas em uma dança comandada pela mais alta. Somente com o beijo era possível saber que Rafaella gostava do comando, e por mais delicioso que fosse, Bianca não ficaria tão atrás. No momento certo mostraria à loira para o que veio.

Primeiro sua jaqueta foi ao chão, arrancada por mãos famintas pelo toque. Rafaella deslizava as mãos pela nuca, fazendo o caminho pelos ombros e os braços de Bianca que se mantinham envolto a cintura da loira. Ora ou outra, a morena sorria entre o beijo, que mesmo sem vê-lo, Rafaella sabia que se tratava de um sorriso safado, fazendo jus a quem o dava.

Quando o ar se fez necessário, Rafaella quebrou o beijo, empurrando a morena pelos ombros até fazê-la sentar na cama. Bianca tinha os lábios inchados, avermelhados pelo beijo dado há pouco. Os cabelos bagunçados e a pele alva marcada pelas unhas de Rafaella expunham a necessidade da outra em sentir cada centímetro da morena.

— Tira. — Exigiu Rafaella apontando para o corpo ainda coberto pelas peças de roupas escuras.

— Por que não faz isso você? — Perguntou Bianca sorrindo sacana. Se levantou logo em seguida, tentando uma aproximação, mas Rafaella desviou caminhando até o bar no canto do quarto.

— Porque não preciso fazer tudo pra você. — Respondeu a loira secamente, ganhando uma expressão confusa da mais nova.

— Vai ficar bêbada pra conseguir transar comigo?

Rafaella ergueu os olhos do copo ainda vazio que tinha nas mãos. Fitou Bianca por longos segundos, e indo contra o que considerou ser certo, afinal, poderia colocar a culpa na bebida posteriormente, voltou a se aproximar de Bianca carregando a garrafa do vinho que abrira anteriormente.

— Não. — Respondeu simples, dando de ombros. — Esse vinho é ótimo. Prove.

Bianca ficou em silêncio, analisando toda a situação. Tinha Rafaella nua em sua frente e um tesão quase incontrolável, mas mesmo com a faca e o queijo na mão, uma parte de si queria seguir como a loira conduzisse, afinal Rafaella devia saber o que estava fazendo.

Mesmo sem entender, Bianca deu de ombros e estendeu a mão para que a loira entregasse a garrafa de Cabernet pela metade, mas Rafaella negou abrindo um sorriso safado. Bebeu um gole breve e inclinou a garrafa até que o líquido bordô escorresse pela clavícula. Bianca de prontidão se aproximou, percorrendo o caminho com a língua até chegar aos seios fartos. Rafaella tinha as mãos entre os cabelos, apertando os dedos entre os fios toda vez que Bianca se aproximava demais de um dos mamilos. Os suspiros pesados, o aperto dos dedos, os pelos eriçados, tudo era motivo para Bianca sentir o corpo incendiar sem nem mesmo um toque mais íntimo de Rafaella. Ia, com toda certeza, ter a melhor transa de toda sua vida.

Não tardou para que a camiseta da estudante fizesse companhia a sua jaqueta. Despida da cintura para cima, Rafaella pôde analisar, novamente, cada tatuagem no corpo de Bianca. Dessa vez tocou, e não se conteve com apenas os toques. Arranhou, beijou, usou a língua para contornar os traços que mais lhe chamou a atenção.

Até que a morte os separeOnde histórias criam vida. Descubra agora