Diante da escuridão do apartamento vazio, Bianca caminhou com o corpo grudado ao da loira, deslizando as mãos pelo corpo apertando pontos que sabia que Rafaella iria adorar. Fechou a porta com o pé, girando-a para poder encostar a mulher contra a madeira e beijá-la da forma que se segurou durante todo o trajeto.
O corpo estava molhado pelo mergulho dado na praia, o vestido colava na pele úmida, mas Bianca não se importava de ter Rafaella lhe molhando as roupas, não quando tinha a língua da mulher em sua boca, beijando-a com desejo. Era uma dividida deliciosa para saber quem iria ganhar daquela vez. Bianca não cedeu quando Rafaella tentou.
Era uma noite organizada por ela e nada que a loira fizesse, faria desistir de ter o controle das coisas.
Sentiu os dedos longos lhe forçarem a jaqueta para fora do corpo, jogando a peça jeans em algum canto da sala. Depois recolheria aquilo, mas naquele momento só pensava no desejo que lhe consumia cada centímetro do corpo. Rafaella era ótima em acendê-la apenas com alguns beijinhos.
Chegaram ao sofá entre tropeços e beijos furtivos. Rafaella deixava ser tocada, agarrando os cabelos da morena como forma de resposta. No entanto, quando Bianca tentou deitá-la sobre o móvel, desfez do toque, empurrando a morena pelos ombros. Bianca abriu a boca para rebater, mas Rafaella foi mais rápida levando as mãos no zíper da calça escura.
O jeans fez companhia a jaqueta, assim como a camiseta de Bianca e o sutiã. Rafaella mal deu tempo à Bianca, e no segundo seguinte cobriu um dos seios com a boca. Sugou o mamilo com os lábios, circulando a língua em seguida. Bianca arfou, sentindo as pernas fraquejarem.
— Gostosa... — Ouviu Rafaella sussurrar contra sua pele, deixando ainda mais difícil a tarefa de se manter em pé. A loira percebeu e por isso empurrou a garota contra o sofá.
Aproveitou que estava em pé para retirar o vestido encharcado, jogando-o contra o piso sem grandes preocupações. Se juntou a Bianca, cobrindo o corpo menor com o seu. O calor que emanava da morena era delicioso. Um ótimo convite para ficar ali o quanto pudesse. Beijou Bianca novamente, levando uma das mãos até a coxa que tinha rente a lateral do corpo.
Quando já quase explodiam de tesão, Rafaella empurrou dois dedos pela entrada da morena, ouvindo o suspiro pesado escapar dos lábios dela. Suspirou também, maltratando o pescoço com a boca para conter a vontade que tinha de gemer junto com ela. Bianca agarrou os fios dourados, jogando o quadril contra a mão de Rafaella. Queria que ela fosse fundo, e a loira entendeu o recado.
Penetrava com força, ganhando gemidos e apertos fortes nas costas, onde Bianca se agarrava para descontar todo o prazer que sentia. Rafaella sugou o pescoço com um pouco mais de força, mas não se preocupou quanto às possíveis marcas. Bianca não tinha que dar satisfações a ninguém, diferentemente dela.
Quando sentiu que a morena já estava quase gozando, beijou os lábios lentamente, passando a estimular o clitóris com um dos dedos. Bianca arfou jogando o quadril contra Rafaella. Se concentrou em gozar porque estava bom demais para se prender a qualquer outra coisa além daquilo. Assim que chegou ao ápice, jogou a cabeça para trás apertando os ombros de Rafaella na tentativa de descontar o que sentia, e mesmo sob o escuro sabia que a loira sorria para ela. Um sorriso típico e já conhecido.
Bianca afrouxou os dedos nos ombros, tentando controlar os batimentos cardíacos frenéticos. Não esperava menos da noite, afinal duvidava que em algum momento seus encontros com Rafaella seria sobre outra coisa se não o sexo, mas só estavam começando uma noite inesquecível.
Levada por uma curiosidade que consumia aos poucos, Rafaella abandonou o constrangimento que era buscar por alguém que investigasse o marido e naquele dia visitou uma investigadora particular. Patrícia era indicação de Marcela que de tanto atender mulheres em seu consultório, acabava por estender uma conversa ou outra.
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Até que a morte os separe
FanfictionPor vinte anos Rafaella manteve sua vida dirigida pelo homem que jurou amor eterno em um altar. Era presa à ele e aos seus padrões de vida, atuando como uma esposa troféu deveria se comportar. Escondia sua infelicidade em meio aos sorrisos falsos, r...