Capítulo 4 - New Friends

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Voltei e tem mais acontecimentos interessantes na vida da nossa amada Vero!
Partiu?
Boa leitura, meus bbs!



Vero POV

- Não quer jantar?

- Vou assim que terminar aqui. - Respondi seca.

- Ainda está chateada comigo? - Lauren entrou no meu quarto e sentou na cama.

- O que acha? Lauren você foi se meter com a única filha da puta que não deveria e para salvar a sua pele eu estou trabalhando DE GRAÇA em algo que eu nunca fiz! Acha que isso é motivo suficiente para eu estar chateada?

- Vero eu não sabia! Ela disse que tinham terminado!

- Terminaram, ela estava na festa dele, ia sair com você no carro dele... Sabe qual o seu problema? Você esquece que as pessoas sabem mentir. Esse problema só você tem. E eu não vou estar aqui pra sempre, Lauren. Eu não posso cuidar de você pra sempre. Tá na hora de você começar a se virar um pouco sem mim.

Eu estava com raiva, chateada, mas precisava dar um choque de realidade nela, ou as coisas poderiam piorar. E muito!

(...)

Os dias se passaram e nós fomos nos entendendo melhor. A rotina estava nos massacrando, Lauren estava jogando mais e melhor, o que rendia bons lucros, chegamos até a comprar móveis novos para o apartamento e fizemos mais capital.

No meu emprego, estava me esforçando e o Sr. Vives realmente gostava muito de mim. Conversávamos muito, ele me ensinou muita coisa e sempre me ajudava financeiramente com alimentação e transporte, dizendo que não era um desumano.

De fato, ele não era.

Uma manhã, entrei pelas portas daquela torre empresarial, na Avenida Paulista, e subi para o andar onde ficava o escritório Lima & Vives, da qual o Sr. Vives era sócio, juntamente com um antigo amigo.

Assim que cheguei, como de costume, verifiquei na agenda o que eu deveria fazer naquele dia, não encontrando nada de muito urgente. Fui pegar um café e notei o meu chefe sentado em sua sala, com a porta aberta e uma expressão reflexiva.

Peguei dois cafés e levei um para ele.

- Trouxe um café, Sr. Vives. Me parece precisar dele no momento. Bom dia. - Coloquei a xícara a sua frente, recebendo sua atenção e um sorriso singelo.

- Bom dia, Vero. Sim... Acho que um café me faria bem. - sorveu da bebida e respirou fundo - Por favor, feche a porta e sente-se.

Assim que o fiz, voltei e me sentei à sua frente, bebendo o meu café.

- Algo em que posso te ajudar?

- Já pensou em cursar Direito?

- Já, mas acho que gosto bem mais de Relações Públicas.

- Você tem se saído muito bem aqui, melhor que muitos estagiários que já passaram por essa empresa. Tem feeling, tem faro para os acontecimentos, é antenada e não tem medo de falar o que pensa.

- Eu não sou uma pessoa que tem muito a perder, Sr. Vives. O que faz de mim alguém que tem muito mais a ganhar.

- Gosto disso. - Se levantou - Meu filho é ótimo no Direito, mas vai ser mais um advogado mediano. Me preocupo com o que será do meu legado, já que a minha filha também não se interessa por Direito.

- Não sabia que tinha uma filha.

- Tenho. Lucy. Ela deve ser pouco.mais jovem que você, está escolhendo o que fazer na faculdade, mas arrisco dizer que deve enveredar pelas Relações Públicas, também.

All in - Verônica POVOnde histórias criam vida. Descubra agora