(+18) Há séculos, uma guerra entre as aldeias Luz e Sombras, deixou rastros de sofrimento e destruição por todos os lugares e uma profecia foi criada para punir todos que participaram dela. A mesma dizia que cada herdeiro de seu reino deveria se uni...
Nem sei ao certo quanto tempo passou desde a última atualização, porém, cá estou eu. Estamos na reta final, e para compensar os dias sem publicar vou disponibilizar dois capítulos de uma vez, okay?
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Safira
Os dias passavam rápido. Porém, eram angustiantes. O casamento estava próximo de acontecer. Faltavam apenas algumas horas, vinte e quatro para ser específica, e minha ansiedade estava a flor da pele. Desde o dia em que o príncipe me tomou por completo, não parava de pensar o quanto em pouco tempo havia se tornado importante para mim. Recolhendo-me em seus braços calorosamente e me fazendo sentir segura. Não tinha medo de me casar e sim, do que aconteceria naquela noite, pois a lua vermelha chegaria em breve e acabaria com o homem na prisão, acabando com o que Hwasa havia começado.
Seria nossa libertação?
A porta do meu quarto foi aberta após Jimin pedir permissão para entrar. O meu amigo de infância entrou no cômodo com as roupas de iniciação do casamento. O ritual aconteceria um pouco antes da celebração e serviria para convidar nossos ancestrais para a cerimônia. Aera, a deusa dos três mais: estratégia, amor e guerra, estaria presente. Acreditava-se que o amor de um casal deveria ser regido por aqueles que já partiram, para protegê-los. Tudo aconteceria ao ar livre, na beira do rio, com nossos trajes vermelho representando o sangue.
Não posso omitir meu nervosismo, que me matava lentamente. Desejava ir logo para o local e acabar com isso de uma vez. Queria viver em paz sabendo que demônio nenhum me perturbaria.
─ Aqui está, Safira. ─ Indiquei que as deixassem sobre uma cadeira. ─ Precisa de mais alguma coisa?
Um chá de camomila bem forte, talvez.
─ O príncipe Jungkook já está pronto?
Os olhos pequenos se fecharam em um sorriso meigo enquanto Jimin se aproximava para segurar minhas mãos.
─ Não se preocupe. Cuidei pessoalmente para que ficasse perfeito para o ritual. Seu noivo já está vestido, penteado e cheiroso para recebê-la.
Soltei o ar de uma vez, sentindo-me aliviada. Balancei a cabeça positivamente, agradecendo-o em silêncio.
─ Qualquer ajuda é só me chamar. Estarei na cozinha como de costume, ajudando minha mãe.
─ Tudo bem. Obrigada!
O rapaz de pele alva tinha um brilho diferente em seus olhos. Parecia feliz como há tempos não o via. Por algum motivo, senti que deveria agradecê-lo por tudo e o abracei apertado. Seu corpo tensionou devido a surpresa, mas logo retribuiu acariciando minhas costas.
