25|"O confronto"

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A dor de estar chegando ao final sempre acompanha um autor, mas a satisfação de entregar mais um trabalho ganha. Esse é o penúltimo capítulo do livro, espero que vocês continuem me acompanhando, pois virá muita coisa por aí!

Correção linda da FabysZu ♥

Correção linda da FabysZu ♥

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Jeon Jungkook

Estávamos errados sobre meu pai. Mas não tinha tempo de me arrepender, pois estava lutando para que o oxigênio chegasse aos meus pulmões. O demônio me prendia com sua mão ao redor do meu pescoço e, consequentemente, perfurava minha pele com suas unhas enormes. Em momento algum, desconfiei do rei Jung, e essa quebra de confiança me causou um sentimento terrível de impotência.

Minha esposa fora jogada para longe e ao menos pude ver se estava bem. Pelo grito de dor, presumi que não. Implorei para que não a machucasse. Mas ele demonstrou gostar da humilhação pela qual passava, e acabei chegando à conclusão de que morreríamos caso algo não fosse feito imediatamente.

Um pingo de esperança cresceu em meu peito quando os gritos dos soldados do Reino Luz começaram a surgir próximo dali. Provavelmente estavam se aproximando com armas em punho para nos defender. Porém, o demônio não ficou nenhum pouco intimidado e sorriu, como se tudo não passasse de um jogo. Com toda a raiva que aos poucos se apoderava do meu corpo, o arranhei na tentativa de me soltar, em vão, já que sua força era inexplicável.

─ Acreditava que nosso reencontro fosse ser diferente, pequeno Jungkook. ─ Disse com sua voz transbordando sarcasmo. ─ Decepcionei-me, pois esperava um abraço caloroso.

─ Vai se foder! ─ Gritei, e em seguida cuspi em sua cara.

Acabei me arrependendo de provocá-lo pois, ao invés de descontar sua fúria em mim, o mesmo decapitou o soldado que se aproximava com uma lança em mãos, fazendo com que seu sangue jorrasse pelo tapete vermelho e seu corpo ficasse alguns segundos em pé antes de cair para trás. Já sua cabeça, voou tão longe, que nem foi possível descobrir para onde foi.

O grito estridente de Safira denunciou que acompanhou a cena, e meu instinto protetor quis abraçá-la, dizendo que tudo ficaria bem, mesmo sabendo que não era verdade. Os soldados, que corriam com confiança, paralisaram ao assistir a cena do colega perdendo a cabeça, uma reação compreensível. Porém, tomando coragem de enfrentá-lo e cumprir seus deveres com o reino, voltaram a correr. Dessa vez, todos atacaram ao mesmo tempo.

Assim que ele me soltou para poder contra-atacar, vi a oportunidade perfeita de correr até a jovem que estava sentada nas raízes da árvore com a qual colidiu. O rastro de sangue, que ficou no chão até o ponto onde ela atingiu a raiz, mostrava a intensidade do baque, deixando-me ainda mais preocupado com sua integridade física. Antes de ir até Safira, curvei o corpo tossindo algumas vezes. A falta de ar deixava de ser um problema, mas minha garganta ardia tentando se recuperar do aperto.

O Rei Impostor  ─ JJKOnde histórias criam vida. Descubra agora