Essa história passa em torno de jêck e seu novo professor particular, Jonathan amigo de trabalho do seu pai.
O pai com medo de deixar o seu filho a par de qualquer um que podesse descobrir os abusos q o garoto sofria em casa, Robert deixa seu filho...
Já tinha-mos chegado na praça de alimentação, Minha irmã comprou 4 hambúrgueres grandes,2 porções de batata frita grande, e um milkshake grande de morango com uma coca-cola, enquanto eu apenas pedi uma refri qualquer, já que as batatas eu ia roubar da minha irmã.
Com todo "nosso" pedido dava para ver a cara de espanto e confusão do atendente, que logo anotou nossos pedidos. E enquanto esperava a fixa sair, fez questão de ficar elogiando o pirralho e tentando puxar assunto,logo recebendo em troca uma cara feia minha e de Aline enquanto o muleke só olhava confuso para o atendente em puro silêncio. Não que estejamos com ciúmes, apenas acho que ele devia fazer seu trabalho calado. Mas fora isso, tudo até que foi tranquilo. Minha irmã se humilhando para fazer de tudo para que o pirralho comece 3 hambúrgueres mais uma porção de batatas e o milkshake de vez foi a coisa divertida de se ver no mundo.
Já estavamos saindo da praça alimentação, e sinceramente...Não podia deixar o muleke sozinho nem por um minuto que já vinha um vagabundo puxar assunto pensando que ele era uma mulher, e eu sabia bem que assunto era esse. Antes eu me estressava com isso quando saía com Aline, agora pelo visto vou ter que sofrer a mesma coisa com esse pirralho aloirado.
-Nem pense viu mocinho!- Fala minha irmã, enquanto escolhia um ursinho de pelúcia em uma loja qualquer que a gente achou, tentando me impedir de fazer alguma "besteira".
- Eu não vou fazer nada.-Falo ainda encarando aquela cena.
eles estavam na porta da outra loja que ficava de frente para gente. Já que aqui era proibido comida, o pirralho se focava em lamber o sorvete que Aline insistiu em comprar, quietinho a onde a gente mandou ele ficar enquanto um muleke qualquer tentava flertar com ele descaradamente. O pirralho nem entendia o que a porra do vagabundo estava tentando insinuar e mesmo assim ele insistia em esta ali.
Daqui dava pra ver, jêck nem ao menos olhava direito para o garoto, e quando olhava apenas franzia o cenho mostrando que estava completamente confuso com algo. Mas mesmo assim não falava nada enquanto o muleke parecia não calar a boca nunca enquanto tinha um sorriso sacana no rosto.
- Olha você não devia se stressar com isso- Ah olho desconfiado. Ela quem deveria ficar com mais raiva daquilo - Olhe bem para ele! Ele está pouco se fudendo para aquele merdinha ali!- fala rachando os dentes em um sorriso forçado, mas logo dando um grade suspiro e voltando a sua pose de mulher "equilibrada", já que estava claro que ela estava irritada. - e tbm várias mulheres ficaram dando cima de você o tempo todo! E ele viu tudo e nem reclamou então faça o mesmo! Não sabemos se ele tá de acordo ou não, então espere ele dar algum sinal de reprovação caso queira agarrar o pescoço de algum adolescente - falava enquanto ia para outra parte da loja antes que eu pudesse responder qualquer coisa.
Continuei olhando eles por alguns minutos, e realmente, o pirralho não estava nem ai para nada que aquele garoto falava, apenas respondia com a cabeça sim ou não as vezes e assim prosseguia a "conversa" deles, acabei por suspirar e deixar aquilo para lá, afinal de contas, por mais que eu odiasse admitir, minha irmã estava certa, além de não ser a babá dele, ele sempre ficava quietinho no seu canto enquanto a minha irmã matava com os olhos as mulheres que chegavam perto de mim na praça de alimentação, eu devia fazer mesmo que ele, afinal eu nem sabia o pq de eu está sentindo isso,deve ser pq não quero que ele se distraia ou algo do tipo.
Não é como se eu sentisse saudades daquela época, além qu ele deve está totalmente diferente agora..
Quando volto a realidade encontro exatamente o que eu queria encontrar,um ursinho que parecia ser bem a cara dele para falar a verdade. Era um coelho de olhos azuis feito a mão, com uma decoração pouco chamativa.
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Será que ele vai gostar se eu levar isso para ele?
já que no começo ele tentava se esconder o tempo todo em um medo absurdo de não ser aceito como um coelhinho assustado,acho que combina. Óbvio que eu percebi o jeito estranho e inseguro dele, além dele ser um péssimo mentiroso quando minha irmã pergunta se ele está bem, eu não nasci ontem, e pelo jeito que a minha irmã o trata da para ver que ela já tinha percebido bem antes de mim.
Quer saber? Vou comprar esse mesmo e se ele não gostar, que pena. Disse que ia comprar a pelúcia não disse que séria do seu gosto. Vou em passos largos até o caixa antes que a minha irmã me ultrapasse, sorte a minha que um dos caixas estava totalmente vazio.
- Vai dar $100 senhor, vai querer algum desconto?
- Não é necessário - falo entregando meu cartão a ela, queria muito passar no cartão da minha irmã só de sacanagem, mas eu queria dar aquela pelúcia para ele, e se passasse no cartão da Aline provavelmente ela ficaria com todos os créditos depois.
-MAS QUE MERDA! - ouso a minha irmã gritar de longe, assuntando até a caixa. Provavelmente percebeu que eu acabei passando na frente e ela teria que procurar outra coisa para dar.
Fui 'correndo' até a porta que não ficava muito longe de mim e foi em direção ao pirralho, que estava no mesmo lugar em que deixei, mas agora com duas garotas que tiravam fotos o tempo todo e surtavam com qualquer movimento que ele fazia.
- jêck! Vamos!- Falo o chamando, que assim que me vê me abraça forte e afunda seu rosto na minha camisa, ele estava com a mão toda suada e um pouco trêmula, provavelmente nervoso pela aproximação repentina de meninas tão agitadas
- Socorro.. -fala manhoso com a voz abafada, enquanto as meninas entravam em loucura e ficava elogiando ele o tempo eufóricamente sem parar em um tom alto. Aquilo me fez rir um pouco, ele todo confuso e envergonhado foi a coisa mais engraçada que eu vi hoje. Atendendo ao seu pedido apenas o levei até a garagem do shopping onde meu carro estava estacionado, logo vendo a minha irmã correndo atrás da gente com um rosto de vitória estampado e sacolas na mão, com duas pequenas de destacando em meio as maiores,uma sacola preta e outra de uma loja de jóias a qual já comprei várias vezes, o que me fez estranhar um pouco.
Ela sem dúvidas estava aprontando alguma...
Coloquei ele no banco da frente dessa vez, ele parecia sonolento e perdido. Também não é para menos, já estava de noite e sem dúvidas já tinha passado da hora em que eu combinei de deixa-lo em casa, e nem fizemos muita coisa . Com os dois no carro, entreguei a sacola colorida com tons pastéis para ele, recebendo um olha de surpresa e curiosidade levados a mesma. Entrei no carro e olhei para minha irmã que me fuzilava com olhos, mas virava a cara como uma criança birrenta quando comecei a rir dela.
Mal tinha percebido que agora a onde estava um "garotinho" todo envergonhado e sonolento pelo dia cheio, agora estava fungando e soluçando sem parar agarrando o ursinho com força, alarmando eu e minha irmã que se antes me olhava com raiva, agora me olhava com ódio.
-O que foi meu amor?! Não gostou? - Pergunta Aline por nos dois, preocupada e desesperada.
-E-eu to tão feliz...- fala o pirralho chorando com a voz quebrada e manhosa enquanto enxugava as lágrimas que não paravam de cair, segurando a pelúcia contra seu peito com força. - E- esse é o melhor dia da minha vida!
