POV Toni
Duas semanas depois
_ DEITA NO CHÃO ! Betty gritava tentando conter o indivíduo.
_ SAI DE CIMA ! Ele gritou quando firmei meu joelho na sua lombar.
_ Minha senhora, eu preciso que você se afaste. A esposa tentava se aproximar mas recuou.
_ Solte-o ! Ela pedia.
_ Abaixe a cabeça. Já tínhamos dominado o indivíduo.
_ Eu não vou dar queixa. Ela falou.
_ Não precisamos que faça isso. Betty rebateu.
_ Sinto muito. A senhora dizia, parecia estar com medo quando o marido lhe deu um olhar mortal.
_ Acalme-se. Falei quando ele fez força para sair. Betty conseguiu controlá-lo e eu sai de cima dele.
_ Estou bem. A mulher disse.
_ Ligue em qualquer hora. Procure por ajuda, está bem? Ignorei e estendi meu cartão pessoal para ela.
_ Eu só queria que ele parasse, e parou, então por favor ... Pode deixar para lá? Por favor ...
_ Senhora, olhe para os seus filhos. Ela virou e viu as duas crianças assustadas observando a cena e seu rosto ferido. _ Nada está bem. Finalmente ela pegou o cartão e nós seguimos para a delegacia. Atender ocorrências de violência doméstica sempre são cansativas, muitas vezes os agredidos têm medo de denunciar tornando nosso trabalho mais difícil.
-*-
_ Preciso que saia do carro, senhor. Falei abrindo a porta traseira quando chegamos no batalhão.
_ Sabem que sairei daqui a uma hora, certo? Debochou.
_ Vire para a viatura. Obrigado. Ignorei seu comentário. _ Está limpo. Disse checando o banco. _ Vamos. Peguei pelo braço com certa força.
_ Ah, merda. Reclamou.
_ Ei! Escutei aquela conhecida voz rouca. _ Ei, escoteira! Era ela mesmo, virei para trás. Cheryl estava com meio corpo fora do carro graças ao teto solar. Vários paparazzi estavam em volta, por isso estava aquele movimento todo fora da delegacia.
_ Cheryl! Não consegui conter minha surpresa.
_ Olha aqui! Ei, Cheryl! O que está havendo? Os paparazzi gritavam.
_ Eu tenho algo para você. Seu turno acabou?
_ Cheryl, você está linda !
_ Sim. O turno dela acabou. Betty respondeu por mim. Virei para ela e disse.
_ Temos que fazer a papelada, está bem? Bee revirou os olhos.
_ Entra no carro idiota! Falou baixinho entre dentes, o meliante observava nossa interação. Meio sem graça, olhei ao redor alguns colegas policiais esperavam minha decisão. _ Mikey, os consiga um pouco de privacidade, ok? Betty passou o rádio e fez um gesto com a mão para eu ir logo.
_ Cheryl, há quanto tempo vocês estão juntas? Fale a verdade! Ei, Cheryl! Cheryl!
_ Com licença pessoal. Pedi tentando passar. _ Com licença, obrigada.
-*-
_ Olha, eu só entrei para não pegar mal para você. Estávamos em uma limusine ela sentada de frente para mim. _ Certo? Mas esse tumulto de celebridade ... meu trabalho já é estressante, não preciso disso na minha vida pessoal. Cheryl tinha os olhos cravados nos meus me causando um certo arrepio. Achei que depois de duas semanas sem contato ela não me procuraria mais.
_ Eu terminei com ele. Fiquei em silêncio por uns segundos.
_ Eu não pedi para fazer isso.
_ Eu não precisava da sua permissão. Rebateu.
_ Apenas dos seus agentes? Ela sorriu negando.
_ Não precisava da permissão deles também.
_ Por que eu? Quero dizer... você poderia ter qualquer um.
_ Eu quero você. Segurei minha cara de surpresa. _ Agora ... eu disse que tinha algo para você. Mordeu o lábio inferior e veio sentar ao meu lado. Tirou uma venda do bolso, eu tentei pegar mas ela me impediu. _ Confie em mim.
Delicadamente Cheryl tampou meus olhos. O carro parou ela colocou fones de ouvido em mim e encaixou o que parecia ser um ipod no meu bolso.
_ Vou ligar e vai estar no volume máximo. Ela falou animada e seu sotaque britânico ficou ainda mais evidente. Quando eu menos esperei Drunk In Love começou a tocar e o carro voltou a se movimentar fazendo um curto percurso.
-*-
Cheryl segurava minha cintura e me guiava por uma escada, a música ainda tocava alto. Me colocou sentada no que parecia um sofá.
_ Já posso tirar esse negócio? Ela não me respondeu, invés disso senti ela se acomodando no meu colo. Sorri, o que será que ela estava tramando.
Suas mãos foram para o meu rosto e quando eu menos espero ela me beija enfiando sua língua na minha boca, foi tão forte que minha cabeça inclinou para trás. Levei minhas mãos para sua cintura e o beijo ficou mais calmo. Cheryl passou suas mãos no meu pescoço, seios e abdômen até chegar ao meu bolso desconectando o fone do ipod, só então percebi que estávamos nos movendo. Tirei minha venda e quase tive um ataque cardíaco.
_ O que está acontecendo? PARE O AVIÃO ! PAREM O AVIÃO! Tentei me levantar, mas ela se encaixou melhor no meu colo e segurou no encosto não me deixando mover.
_ Teetee! Segurou meu rosto. Está tudo bem.
_ Cheryl, eu não estou brincando. Pare o avião! Pedi ainda desesperada.
_ Teetee! Prensou nossos lábios, eu tentava sair mas ela não deixava. _ Teetee.
_ Ei! Juntou nossas bocas novamente sem me dar chance de reclamar. Eu ainda estava tensa, mas Cheryl me beijou tão gostoso que comecei a ficar excitada. Abri meus olhos e encontrei seus olhos verdes me analisando. Ela segurou meu rosto entre as mãos.
_ Eu quero ser a sua primeira. Alisou meu tronco e desceu até meu cinto começou a abri-lo.
_ Merda. Murmurei estava meio difícil manter meu medo com ela rebolando em cima do meu pênis. Meu pênis! Arregalei meus olhos. _ Cheryl eu ... Me beijou outra vez.
_ Shiiii, eu sei ...
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Estrelato
FanfictionAs pressões da fama deixam a cantora Cheryl no limite, até que ela conhece Toni, uma jovem policial que trabalha para ajudá-la a encontrar a coragem, desenvolver sua própria voz e se libertar para se tornar a artista que estava destinada a ser. Toni...