Capítulo 12

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O avião decolou e eu tentei sair debaixo de Cheryl mas, ela segurou meu queixo e olhou no fundo dos meus olhos tentando me passar segurança.

_ Está tudo bem. Retirou meu cinto tomando cuidado com minha arma e abriu meu zíper. Eu continuei travada analisando seu rosto. Ela se inclinou e selou nossos lábios em um beijo lento, ao mesmo tempo que sua mão macia adentrou minha cueca e acariciou meu pênis. Arfei.

_ Merda. Ela sorriu colando nossas testas enquanto eu suspirava por conta dos seus movimentos. _ Merda. Ahh, merda. Apertei meus olhos quando ela distribuiu beijos no meu pescoço, levei minhas mãos para suas coxas descobertas por causa da saia e apertei quando senti uma mordida no meu ponto de pulso. Era incrível que mesmo morrendo de medo eu já estava extremamente dura.

Cheryl parou os movimentos que fazia com a mão, e encaixou sua intimidade na minha, começando a rebolar lentamente. Mesmo com os panos separando eu conseguia sentir o calor que emanava do seu centro.

_ Acho que te amo. Falei com os olhos fechados e me assustei. _ Espera não ...

_ Não? Aumentou a pressão e o contato no meu pau, e eu apertei sua bunda controlando seus movimentos.

_ Quero dizer ... Engoli seco. Nós rimos.

_ Ei, olha a vista. Disse meio ofegante perto do meu ouvido, me arrepiando toda.

_ Porra. Me forcei a abri os olhos e apreciar a vista da cidade de Los Angeles abaixo de nós, tudo tão pequeno. Me voltei para Cheryl e seus olhos penetrantes me observavam. _ Porra. Sussurrei, de repente todo meu medo e tensão se dissipou, ela era incrível e me queria. Não demorei para beijá-la outra vez.

Subi minhas mãos para a barra da sua blusa e a retirei devagar do seu corpo revelando um sutiã de renda preta em contraste com sua pele branquinha. Ela se ocupou em desabotoar minha blusa me deixando somente com uma regata branca.

Puxei pela nuca e beijei seu queixo, bochecha e mordi o lóbulo da sua orelha fazendo ela soltar um suspiro pesado, e arranhar meu abdômen por baixo da camiseta.

Continuei beijando e chupando a pele do seu pescoço, desci para sua clavícula, abaixei as alças do seu sutiã. Distribuí beijos no colo dos seus seios, deixando pequenas marcas avermelhadas antes de abocanhar um por cima do tecido.

Levantei um pouco sua saia e tive a visão de sua calcinha preta minúscula, continuei brincando com seus seios e comecei a estimular seus clitóris ainda coberto com o dedão. Gemidos baixos e roucos escapavam de sua boca.

Passei meus dedos por suas dobras molhadas e fiz uma leve pressão na sua entrada sem parar as carícias no seu nervo inchado. Ela me puxou para um beijo afoito e seu quadril parecia ter ganhado vida própria. Desceu uma de suas mãos para meu pau e voltou a me masturbar. Não consegui conter o gemido rouco que escapou quando ela apertou minha glande.

Cheryl puxava meus cabelos e apertava minha cabeça, enquanto eu brincava com minha língua em cima do seu mamilo rijo. Me livrei de seu sutiã e continuei a chupa-los agora sem nenhuma barreira, suas mãos entrelaçaram no me cabelo me prendendo nessa posição.

_ Me ajuda. Falou arfando e desesperada, levantei um pouco meu quadril para ela descer minha calça juntamente com a cueca.

_ Ohh porra. O fino tecido que nos separava estava muito molhado. Afastei sua calcinha para o lado, fiquei passando meu pau da sua entrada ao seu clitóris. Ela pegou uma camisinha não sei de onde e desenrolou no meu pênis.

Me encaixou na sua entrada e desceu devagar, eu me sentia alargando sua intimidade a cada centímetro que eu entrava, gemi quando desapareci dentro da sua buceta quente e molhada. Ela segurou no meu pescoço e seus movimentos começaram lentos para frente e para trás. Mordi meu lábio inferior com aquela visão sexy.

Eu já estava ficando louca com aquela lentidão, segurei sua cintura com uma mão e coloquei a outra na sua bunda, impulsionando seu quadril e aumentando o ritmo.

Cheryl entendeu o que eu queria e se apoiou nos meus ombros começou a quicar rápido no meu colo, jogou sua cabeça para trás deixando seus seios na altura do meu rosto, imediatamente levei minha boca até eles chupando e aumentei o aperto na sua bunda.

Firmei meus pés no chão e toda vez que ela subia eu puxava sua cintura para baixo estocando forte. Eu arfava e gemia baixo, até me esqueci que estava em um avião. Cheryl deu uma rebolada certeira que me fez apertar os olhos e segurar para não gozar.

Coloquei ela deitada no sofá sem sair do seu interior e comecei a estocar firme, nossos gemidos foram sufocados por beijos erráticos. Colocou suas pernas em volta da minha cintura e começou a arranhar das minhas costas até minha lombar.

_ Teeteee. Disse entre gemidos e começou a rebolar descontroladamente. Levantei um pouco e coloquei minhas mãos na sua cintura estocando forte e rápido, sentia o suor escorrendo pelo meu corpo. Nem precisei de muito, ela cravou suas unhas nos meus ombros, gritou meu nome enquanto gozava e eu a segui enchendo a camisinha. Fui parando meus movimentos devagar e fiquei esperando ela abrir os olhos depois de se recuperar. _ Eu te amo. falou baixinho. Sorri igual uma boba e nos beijamos.

Passamos por uma turbulência e eu dei um grito, agarrei seu corpo fazendo ela gargalhar.

_ Teetee, não consigo respirar. Disse meio abafado por causa do meu aperto e bateu de leve no meu braço. Com muito custo eu a soltei e fiquei sentada.

_ Desculpa. Murmurei sem graça, ela se sentou e beijou minha bochecha.

_ Tudo bem. Sorriu. Eu amarrei a camisinha e ajeitamos nossas roupas.

-*-

Eu fiquei travada o resto do sobrevôo e Cheryl ria da minha cara. Quando pousamos já era noite, quase beijei o chão por estar em terra firme. A limusine nos esperava.

Estava com as costas escorada na porta, com as pernas em cima do banco de olhos fechados, depois de todo estresse, medo e tensão de hoje estou muito cansada, mas também estou feliz. Abri meus olhos e dei de cara com Cheryl me encarando ela estava na mesma posição que eu só que do lado oposto.

_ Quer ir comigo no show? Perguntou mas soou como uma ordem.

_ Eu sou sua vadiazinha agora? Retruquei divertida e nós rimos.

_ Vou me apresentar e quero que esteja lá. Consertou. _ Como foi o trabalho hoje?

_ O trabalho? Sorriu de olhos fechados.

_ Não é assim que a polícia fala?

_ O trabalho foi bom. Respondi com a voz arrastada.

_ Você disse que era estressante.

_ É que às vezes lidamos com o pior das pessoas, sabe? Abri meus olhos e ela me encarava. _ Se torna difícil confiar nas pessoas.

_ Você sente que isso mudou você? Dei de ombros. _ Por isso não tem namorada?

_ Pensei que tivesse. Sorriu lindamente e fechou os olhos.

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