Capítulo 16

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Eu: Eu não vou sair do café.

Sebástian: Tu que sabes. - pousa o bloco de notas.

Eu: Vou ver se a Giu precisa de alguma coisa. - viro-me para a porta.

Sebástian: Espera. - volto a virar-me para ele - Se ela precisasse de algo ela iria chamar. Relaxa, Luna. - senta-se na sua cadeira e cruza os braços - Por acaso tens medo de ficar aqui comigo?

Eu: Eu não tenho medo de nada. - solto uma pequena risada pelo nariz - Só não faz sentido eu ficar aqui a olhar para ti sendo que não temos nada para falar agora. - ele levanta-se.

Sebástian: Devíamos aproveitar estes momentos para nos conhecermos melhor. Aliás, eu quero conhecer bem quem cuida da minha filha.

Eu: Não tenho mais nada para contar. - coloco uma mecha do meu cabelo atrás da minha orelha. Ele olha para mim sem dizer uma palavra. Que olhar, meu Deus... Olho para o chão já com vergonha.

Sebástian: És muito parecida com a tua mãe. - que decepção. Não, eu não acho uma ofensa acharem-me parecida com a minha mãe, mas eu estava à espera de algum elogio à minha pessoa pelo seu olhar. Depois desta eu quero é desaparecer.

Eu: Ah sim, já ouvi muito isso.

Sebástian: Até hoje não me arrependo de ter aceitado a proposta dela para que fosses a babysitter da Giu. Por falar nisso, estás a gostar? Tinhas dito que era só para experimentar e queria saber se ainda vais continuar cá. - coloca as mãos nos bolsos enquanto se aproxima.

Eu: Vou sim. Já me habituei à loirinha e além disso estou a gostar muito dela.

Sebástian: Só dela? - pergunta de imediato olhando fixamente nos meus olhos, fazendo-me ficar nervosa no mesmo instante.

Eu: Ah, tipo... Eu gosto de toda a gente aqui, dou-me muito bem com todos. Exceto a Sra. Rivera, claro, parece que ela não vai muito com a minha cara. - ele afirma com a cabeça e desvia o olhar - Bom, acho que já está tudo. Vou ver se ela precisa de algo. - no mesmo instante ele puxa-me para um beijo intenso. Coloca as mãos na minha cintura, apertando-a para eu ficar mais perto dele. As minhas mãos sobem até à sua nuca. Eu precisava tanto disto. Ele encosta-me com um pouco de força contra uma estante que continha algumas coisas que caíram com o embate. O beijo vai ficando cada vez mais intenso como se ambos necessitassemos disto. Ele separa os seus lábios dos meus para descer até à minha nuca e ao mesmo tempo levanta a minha perna direita. Abraço-o para poder ficar um pouco mais perto dele. No mesmo instante alguém bate à porta com um pouco de força o que nos faz separar instantaneamente.

Sebástian: Quem é? - ajeita o seu cabelo e a sua camisa. Pego rapidamente nos livros que tinham caído e coloco-os no lugar.

Giulia: Sou eu, papá! Posso entrar ou não? - ajeito a minha blusa. Ele abre a porta - Que demora foi essa? - olha para nós.

Sebástian: Como assim, meu amor?

Giulia: Na primeira vez que bati eu fui ignorada.

Sebástian: O pai não ouviu, querida.

Giulia: Como assim!? Dava para ouvir perfeitamente eu a bater. Mas enfim, eu queria provar o gelado que as empregadas fizeram, mas elas disseram que eu só podia se o pai me desse autorização.

Sebástian: Vai lá, fala que eu deixo. - ela sai toda contente. Ele olha para mim.

Eu: Apenas a babysitter a Giu. - ajeito o meu cabelo. Difícil para não dar a entender que sou fácil, porque eu quero mesmo é explorar cada parte do seu corpo.

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⏰ Última atualização: Jul 14, 2022 ⏰

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