𝗜𝗻𝗶𝗺𝗶𝗴𝗼𝘀.

17.

📱 | Pov' Hanna Miller *₊˚

Eu estava em frente a porta de minha casa, com medo de entrar. Eu nunca tive medo de entrar em casa, e nunca deveria sentir medo.

Mas agora é tudo diferente depois de Vinnie e eu, por meu pai não gosta dele só pelo fato de seu sobrenome, tornou minha vida menos tediosa.

Mas uma ponta de coragem passa por todo o meu corpo, e eu sem pensar duas vezes entro dentro de casa o mais rápido que consigo.

Assim que entro observo a casa, achando que meu pai ia estar me esperando ou algo assim.

Mas para a minha surpresa, ele não estava lá.

Não sei se ele está em casa, mas prefiro não arriscar em chamá-lo e ele perceber que sai sem permissão.

Rapidamente subo as escadas o mais rápido que consigo, e corro diretamente para o meu quarto.

Mas infelizmente como eu não avia pensado em como iria voltar para meu quarto sem meu pai perceber, a porta está trancada pelo lado de dentro.

Merda.

Eu não sei oque faço agora, vou acabar ficando de fora do quarto e se meu pai me ver, vai saber que eu sai de casa sem permissão.

Ok, vamos pensar.

Já sei, uma vez eu escutei meu pai dizer que avia cópias das chaves reservas de todos os cômodos da casa em seu escritório. Mas tem um porém, o escritório do meu pai é a área restrita, ninguém entra lá além dele.

Nem mesmo eu.

Eu nunca entrei no escritório que meu pai tem aqui em casa, mas para tudo tem sua primeira vez.

Mas, antes de tentar entrar em seu escritório, preciso me certificar de que ele não está em casa.

Passo pelos corredor devagar, tentando ouvir algo através das portas, mas não ouso nada.

Desço as escadas passando pela sala, cozinha, área externa e vários outros cômodos da casa.

Mas meu pai não está em casa.

Ele deve estar no trabalho.

Subo para o andar de cima de novo, só que dessa vez eu vou até a última porta do corredor, que é a porta do escritório de meu pai, coloco a mão na maçaneta e por incrível que pareça, ela está destrancada.

Assim que entro, observo o lugar, tinha algumas fotos minhas em quadros, de quando eu era bebê, ou na minha fase da pré-adolescência, ou até mesmo fotos de hoje em dia.

Vou em direção à mesa principal, abri várias gavetas mas não encontro as chaves.

Procurando as chaves por cima da mesa, nas gavetas das outras cômodas pelo escritório, mas nada dessas chaves.

Observo o lugar pensando onde meu pai esconderia essas chaves.

Meus olhos param em um porta retrato meu, esse porta retrato me chamou a atenção, ele é familiar.

Me aproximo dele, pegando ele em mãos e observando a foto.

Era o porta retrato que tinha no meu quarto quando eu era bebê. Mas porque ele está aqui? Algo está estranho. Sem querer movimento minhas mãos e o porta retrato faz um barulho.

Logo saquei oque tinha ali, meu pai e bem esperto, mas não tanto quanto a filha dele.

Rapidamente abro o porta retrato e lá estavam elas, todas as chaves dos cômodos da casa, ordenaras por números.

A minha porta é a número sete, então pego a chave número sete e saio correndo do escritório em direção à porta do meu quarto.

Preciso fazer isso o mais rápido possível, antes que meu pai chegue.

Destranco a porta do meu quarto e volto correndo para o escritório de meu pai.

Eu não queria ficar com a chave, eu só precisava dela para abrir a porta.

Então coloquei ela de volta, e ajeitei o porta retrato do mesmo jeito que estava.

E assim saio do escritório o mais rápido que consigo, e corro para dentro do meu quarto trancando a porta do mesmos, e me jogo na cama.

Resolvi ligar para Vinnie avisando a ele que tudo estava bem. Pego meu celular e ligo para Vinnie, mas ele não me atendeu.

Estranho...

Ele sempre atende rápido, mas ele só deve estar cansado, vou dar um tempo para ele.

Amanhã eu falo com ele.

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