— Pequeno Norman POV —
O papai saiu pra trabalhar e de novo a mamãe trouxe outro homem em casa, toda vez é isso. Uma bobagem de "Eu te amo, nunca te trocaria" mas quando o papai sai, chega um homem diferente em casa e ele vai para o quarto com a mamãe.
Ela disse que eu ainda não entendo essas coisas e que é para eu ir brincar no parquinho da praça. Mal ela sabe que eu sei exatamente o que ela faz...
Hoje um pouco antes de chegar em casa, escutei gritos. Droga de audição acima da média.
— Será que?... — fiquei com os olhos arregalados na frente da porta, pensando se entrava ou não.
Decidi entrar, assim que abri a porta, ela rangeu e os gritos pararam.
— Papai, mamãe... — disse olhando para baixo. — Eu... acho que vou pro meu quarto...
— Vai lá, meu filho.. — meu pai me disse o que me fez sentir algo estranho, eu estava com a sensação de que algo ia terminar mal.
Eu fui correndo para meu quarto e tranquei a porta. Eu estava chorando muito até que escutei os gritos continuarem. Eu estou no canto da cama mais longe da porta, encolhido escondendo meu rosto, até que escuto alguém.
— Levanta menino! O que você tem? — um garoto? Quem é ele? Ele parece um emo com essa franja na cara. — Ei, eu perguntei se você tá bem!
O garoto subiu na minha cama e me olhou sério. Ele dá medo!...
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𝐌𝐞𝐮 𝐚𝐦𝐢𝐠𝐨 𝐢𝐦𝐚𝐠𝐢𝐧𝐚𝐫𝐢𝐨
FanfictionNorman e Ray não tiveram o que poderia se dizer a "melhor infância" do mundo. Óbvio, a maioria das crianças aprendem a lidar com suas frustrações nessa idade, entendendo como compartilhar, não chorar por tudo e até entender que não é dono do mundo...