Norman e Ray não tiveram o que poderia se dizer a "melhor infância" do mundo.
Óbvio, a maioria das crianças aprendem a lidar com suas frustrações nessa idade, entendendo como compartilhar, não chorar por tudo e até entender que não é dono do mundo...
Os garotos já tinham ido para casa e Norman estava ajeitando as coisas para fazer seu cartaz. Ele já sabia exatamente sobre quais pessoas iria fazer, só precisava de algumas fotos...
— Ray!! Vem cá! — eu gritei do quarto e ele veio correndo.
— Precisa de algo?
— Preciso de fotos suas! Posso tirar?
— Hm.. Não sei não... — Ray fez uma pose muito "fofa" (Sem a intenção.) então rapidamente e silenciosamente eu tirou uma foto. (Tá no final do capítulo.) —Certo... Eu deixo!
—Ok, então... Dá um sorriso!
Eu tirei a foto de Ray (Também no final do capítulo.) e fiquei admirando ela por alguns segundos, depois guardei as fotos e agradeci.
— Pronto? Posso ir?
— Pode sim heh... — dei um sorriso e comecei meu trabalho.
— Sua vez de apresentar Norman. — A professora o chamou e o garoto e o mesmo fui na frente da sala. Ele respirou fundo, mostrou o cartaz e começou a falar.
— A pessoa de quem eu vou falar hoje, eu conheço desde sempre... É meu melhor amigo e uma pessoa muito especial para mim! Eu gosto de conversar com ele mesmo que ás vezes ele esteja irritado demais para isso heh.. É o Ray!
Todos estavam olhando estranho para Norman, alguns até rindo. Ele não entendeu o motivo, mas aquilo deixou ele um pouco desconfortável. Após alguns minutos, Norman terminou de apresentar.
—Ok. Pode ir se sentar Norman!
Depois disso, Norman analisou seu cartaz cautelosamente para ver se tinha algo de errado.. Não tinha nada de ruim... Ele voltou a analisar as fotos de Ray...
Ele não sabia, mas o problema era que... Ninguém estava vendo o garoto na fotografia.
