ᴛʜᴇ ʟɪɢʜᴛ ᴏғ ᴍʏ ᴅᴀʀᴋɴᴇss | 𝙏𝙖𝙠𝙖𝙨𝙝𝙞 𝙈𝙞𝙩𝙨𝙪𝙮𝙖

𝙘𝙖𝙥𝙞́𝙩𝙪𝙡𝙤: 𝟎𝟔

P.v Takashi Mitsuya

  Fechei a porta de casa, assim que entrei na mesma. Não podia acreditar que acabei perdendo a hora, no ateliê do clube da escola, havia muitas participantes novas, então tive que auxilia-las o dia todo.

  Olhando envolta, pude notar que estava tudo mal iluminando. Andando um pouco, pude ver que, na sala, estava com o abajur do lado do sofá, estava aceso. Haruno dormia tranquilamente no sofá, de uma forma completamente desconfortável, enquanto tinha a televisão ligada em sua frente, em um canal aleatório.

  Me aproximei da mesinha de centro, peguei o controle da televisão e, a desliguei no mesmo instante. Olhei para a garota e, suspirei fundo me sentindo culpado. Me aproximando dela, peguei o seu pulso que segurava sua cabeça e, com cuidado, retirei ele dali, enquanto com a outra mão, segurava sua cabeça.

  Abaixei sua mão e, com o maior cuidado do mundo, levei minha mão para suas pernas que estavam cruzadas. Então assim, peguei a menor no meu colo, tentando ao máximo não tocar muito em partes do seu corpo, em que poderia causar um mal entendido nessa situação.

  Andando em direção as escadas, comecei a subi-las com cuidado para nós não cairmos. Chegando no segundo andar, andei calmamente em direção ao quarto de hóspedes. Coloquei o tronco de Haruno um pouco mais para cima, segurei firmemente as coxas fartas da garota com uma mão, enquanto a outra foi rapidamente para a maçaneta da porta.

  Entrando no quarto, fui direto para a cama e, deixei ela deitada na mesma. Cobri S/n, com uma manta que estava nos pés da cama, tirei seus sapatos, deixando-a apenas de meias. Logo eu sai do quarto sem fazer muito barulho, fechei a porta e soltei um suspiro.

  Desci para o primeiro andar de novo, peguei os pertences de Haruno que, estavam no sofá e, subi para colocá-los no quarto em que ela estava. Provavelmente, quando ela acordar, iria procurar suas coisas, então ela só irá achar mais fácil.

(Quebra Tempo)

P.v S/n Haruno

  Abri os olhos sentindo uma batida do meu coração errar, não podia dormir, eu tenho que ir para casa antes que meu pai brigue comigo. Com a respiração desregulada, tentava indentificar onde eu estava. Franzi o cenho quando me lembrei que, eu acabei cochilando na sala, não no quarto de hóspedes da casa.

  Me virando para me levantar, tirei a coberta de cima de mim e me levantei, andei em direção ao interruptor do quarto. Liguei a luz e comecei a procurar meus sapatos, o que não demorou muito para que eu os achasse. Os calcei e, pude notar que, minha bolsa, estava na cômoda ao lado da porta. O que aconteceu?

  Fui em direção a ela e, rapidamente abri a bolsa. Procurei pelo meu celular e, assim que eu o achei, logo apertei o botão para ligar a tela. Meu coração errou mais uma batida, um certo pânico começou a me dominar, não podia acreditar que havia dormido por tanto tempo. Eram exatas duas e meia da manhã, meu pai iria me matar assim que eu chegasse em casa, tanto agora, ou se eu chegasse quando amanhecesse.

— Não, por favor, não…_ Sossurrava para mim mesma.

  Fechei os olhos e Suspirei fundo, joguei meu celular dentro da bolsa e apenas a fechei novamente. A coloquei no meu braço e desliguei a luz, abri a porta e a fechei. Andei em direção as escadas e, enquanto eu as descia, pude começar a escutar o começo do choro de Luna. Fechei os olhos e soltei um breve suspiro, voltei para trás subindo as escadas e, fui direto para o quarto dela.

  Abri a porta e coloquei minha bolsa no chão do quarto, fui direto para o berço e a peguei no colo. Começando a balança-la de um lado para o outro, ela colocou sua cabeça na curvatura do meu pescoço. Ela me abraçou enquanto eu dava leves batidinhas em suas costas, na intenção de acalma-la.