Capítulo 10

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"Lamento senhorita, mas não estamos precisando de novos empregados." o homem elegante a minha frente diz com indiferença.

"Obrigada senhor e me desculpe por roubar o seu tempo." me desculpo.

Já era a décima loja naquela tarde que já estava chegando ao fim. Algumas lojas me rejeitavam pelo meu trabalho de prostituta, alguns diziam que não podiam me contratar por que o meu antigo trabalho como prostitua incomodaria os clientes. Digo a eles que larguei o antigo trabalho embora não tenha o feito e mesmo assim isto os desagrada.

Após várias tentativas que foram falhas resolvo caminhar pelas ruas de Colômbia, já havia escurecido e eu não sabia mais o que fazer.

Está sendo difícil arranjar um emprego terei que pedir ao inspetor que me de um pouco mais de tempo, mas acredito que ele não me dará.

Vejo no relógio sobre o pulso que já está ficando tarde, deixar os meus irmãos sozinhos agora só irá piorar a minha situação.

Assim que me dirijo ao meu apartamento encontro ambos deitados. Costumo deixar sempre a comida pronta antes de sair, a única vez que falhei foi no dia do incidente, não havia comida por isto tudo aconteceu.

Me coloco por debaixo do chuveiro e deixo a água quente escorrer pelo meu corpo cansado. Neste instante me encontro encolhida sobre o chão do banheiro enquanto a água transborda na minha pele.

Sinto que a barreira que construí  entre os meus irmãos em breve irá destruir-se e eu não poderei fazer nada para impedir.

Havia passado a noite em claro pensando na conversa que tive com a Úrsula. Talvez o único jeito de me livrar do contrato é vê-la morta. Sei que este não é o tipo de pensamento que devo ter, mas não posso resistir em pensar na possibilidade da sua morte. Ela tem sido como um estorvo para mim, enquanto a Úrsula estiver em meu caminho eu jamais irei triunfar e nunca terei o prazer de receber novas oportunidades da vida.

Não que eu esteja pensando em mata-lá, eu não seria capaz de o fazer. Embora tenha razões para assassina-lá.

Conforme a sua ordem desperto mais cedo na manhã de segunda. Por outro lado a falta de sono foi o que fez com que eu me arrumasse mais cedo, não havia adormecido naquela noite.

Como o de costume preparo o café da manhã e acompanho os meus irmãos até o ponto de ônibus escolar. Eu estava pensando em me dirigir ao colégio e falar com a diretora a respeito do bullying que o Miguel tem sofrido, mas decido poupar-lhes da vergonha, e além do mais o miguel deixou claro que não queria que eu o fizesse, ele não tem me dirigido a palavra desde a última conversa que tivemos e ele mal olha direito para a minha cara.

Quando me certifico de deixa-los em segurança chamo por um táxi e me dirijo ao clube.

Mal chego e a Úrsula me avisa que há um cliente esperando por mim em um dos quartos. Embora sejam oito horas da manhã me surpreendo por ter um cliente tão cedo. Nestas horas a minha função é de servir a bebida ou talvez quem sabe me apresentar.

Sem contrária-lá subo as escadas e me dirijo até o quarto em que o cliente se encontra. Estava usando uma saia curta juntamente com meia calça. A blusa sobre o meu corpo era pequena e deixava o meu umbigo amostra, sob a blusa visto um casaco de couro a mesma altura.

Prendo os cabelos quando encontro a porta, e após suspirar empurro a mesma e encontro um garoto que aparenta ter uns dezoito anos. O dinheiro é tão importante para Úrsula que a mesma permite a entrada de adolescentes, desde que eles paguem para ela está tudo bem.

Fecho a porta a minha trás e noto que a minha presença o deixa nervoso.

É a minha função agrada-lòs, sejam adolescentes, adultos, ou idosos.

A vigarista e o criminosoOnde histórias criam vida. Descubra agora