Capítulo 24

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Nacho e eu havíamos passeado pelas áreas do jardim e dentre outros lugares do rancho. Como ainda estava muito cedo decidimos montar a cavalo até a costa da montanha, era a minha primeira vez então simplesmente fomos devagar enquanto conversávamos.

"Qual a relação que existe entre você e o gaël?." questiono curiosa.

"Bem, temos uma amizade." ele diz com sarcasmo e me faz rir.

"Há quanto tempo o conhece?."

"Não sei se devíamos ter este tipo de conversa." ele olha pra mim e logo desvia o olhar.

"Claro que podemos, quer dizer, iremos trabalhar juntos e eu mal os conheço."

Nacho fica pensativo, encarando o nada por um longo período.

"Nos conhecemos há dois anos." disse sorrindo fraco.

"Vocês elaboraram juntos o plano de sacar dinheiro ao seu chefe?." o encaro, aguardando ansiosa pela sua resposta.

"Não, o plano foi elaborado pelo próprio gaël."

"Deve gostar muito dele para concordado com esta loucura, está ciente de que se alguma coisa der errada ambos estaremos feitos?." digo e o faço rir.

"Pelos vistos não sou o único que gosta dele ao ponto de ter concordado com isto." olha para mim.

"Não." recuso. Na verdade eu não gosto dele, não tenho nenhum sentimento pelo Gaël, bem, apenas o desejo como qualquer outro homem." Tem família?." questiono.

"Sim, eles estão na Itália."

"Então, talvez entenda o meu caso, gaël ameaçou os meus irmãos, por isto concordei com isto."

"Acredite, gaël fez isto para apenas assusta-lá, ele não seria capaz de tocar nos seus irmãos, ele mais do que ninguém sabe como é estar sozinho."

"Vejo que o conhece."

"Claro, ele é o meu melhor amigo." sorri.

Quando havíamos chego a costa da montanha observamos o pôr do sol e fomos embora ao anoitecer.

"Vejo que é bom em computação, e na falsificação de documentos." comento.

"Sim, por isto o gaël me recrutou."

"Então, ele também fez com que trabalhasse para ele a força?." digo entre gargalhadas.

"Não, gaël me ajudou quando eu não tinha para onde ir, havia perdido o meu emprego como garçonete em uma pizzaria." sorri fraco.

"O conheceu em uma pizzaria?." pergunto.

"Sim, ele costumava frequenta-lo bastante."

"Irá ficar para o jantar?." digo enquanto deixamos os cavalos.

"Infelizmente não, gaël pediu para que eu fizesse algumas coisas antes."

"Irá passar a noite monitorando a residência do..."

"Sim." afirmo.

"Bem, boa sorte com isto." digo e ele se retira.

Quando me dirijo a residência não há nenhum sinal do Gaël, ao que indica ele ainda não havia chego, provavelmente ainda deva estar se divertindo com a tal Miranda.

Estou apenas na companhia do Oscar seu primo. O jantar foi servido e não podíamos esperar por ele.

"Não quis acompanha-lòs." oscar questiona, quebrando o silêncio entre nós.

"Não me sentia muito bem, e decide dormir um pouco." minto. Não houve nenhum convite da parte de ambos, o que prova que gostariam de ficar asòs.

"Miranda e Gaël se conhecem há bastante tempo, não me admira que ele ainda não esteja de volta, devem estar colocando a conversa em dia, há muito tempo que não se vêem." disse e bebendo um gole da sua água.

"Claro." forço um sorriso e ergo o guardanapo até a boca." Com licença, estou exausta, nos vemos amanhã." digo. Talvez o meu comportamento tenha sido um pouco inapropriado mas não me encontro com disposição para continuar com está conversa e havia perdido o apetite.

"Está tudo bem, espero que não tenha sido nada que eu tenha dito."

"Não, pelo contrário senhor òscar." sorrio.

"Bem, neste caso tenha uma boa noite." ele diz e me retiro.

Não tenho notícias da samatha desde que deixei a Colômbia, penso que talvez a mesma esteja preocupada, talvez devesse tentar me comunicar com ela no dia de amanhã.

Me encontro exausta e tudo que desejo é descasar. Fico por algum tempo encarando as estrelas enquanto penso em tudo que tem se pasado nos últimos dias.

Talvez o inspetor saiba quem são os pais adotivos do Pedro, ele será o primeiro que irei procurar quando tudo isto terminar.

Em meio há tantos pensamentos adormeço, mas sou despertada duas horas depois com barulhos que ouço vindo das escadas. Provavelmente o gaël esta de volta, mas ouço uma voz feminina o que indica que ele não está só.

Ambos dão risadas me fazendo entender que se encontram um pouco bêbados.

Não tardo a escutar a porta do seu quarto sendo aberta, e posso ouvi-lòs conversar.

Está é uma das desvantagens de estar no quarto ao lado.

"Ela realmente não é a sua namorada?." a voz que acredito pertencer a miranda soa, e ela gargalha.

"Acha mesmo que eu a traria para aqui se ela fosse a minha namorada, e pode ver que não dividimos o quarto." gaël diz. Sua voz tem um timbre diferente, ele provavelmente deve estar bêbado demais.

"E a cama." miranda diz, e a sua voz parece carregada de sensualidade.

"No que está pensando?." gaël questiona.

"Por quê não nos recordamos um pouco dos velhos tempos?." ela diz e gargalha.

"Estive pensando na mesma coisa a noite toda." gaël diz e a faz rir.

O silêncio regressa após a pronúncia do Gaël e só depois de alguns segundos oiço-os novamente.

Quero acreditar que isto não é o que parece, mas oiço a amanda gemer.

O barulho constantes na parede preenche o quarto, o que tira as minhas dúvidas, eles estão realmente transando e ela geme como uma selvagem.

Por mais que eu tente ignorá-los isto é inútil. Além de escutar o estalar da cama contra a parede ouço a miranda gritar.

Ergo a almofada até os meus ouvidos e isto não me ajuda de todos. São nestas horas que desejo ter um tampão para ouvidos. Quando eles terminariam aquilo?. Gaël se esqueceu que há alguém do outro lado da parede?.

Por mais que gaël tentasse calar sua boca aquilo não resultava. A parte mais constrangedora é quando oiço a miranda pedir por mais.

Bem, ao menos ela estava tirando a minha dúvida de como o gaël seria entre quatro paredes, e pelo o que aparenta, ele era bom.

A vigarista e o criminosoOnde histórias criam vida. Descubra agora