Oito

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Um ótimo dia para todos nós!
E como vocês estão? Espero que muito bem e se não estiver, costumo acreditar que nenhuma tempestade é para sempre, tenha certeza que dias melhores virão.
"É um dia ruim, não uma vida ruim".
Também gostaria de mudar totalmente de assunto, mas que vai fazer sentido ao longo da leitura, juro KKKKK
Eu AMO escrever "old married couple" (casais que já são casados a algum tempo). No geral, eu não escrevo muitos romances, ou que o foco em si seja romance, e não é por não gostar do gênero, eu amo um clichê e ficar rolando como besta lendo romances. No geral, quando escrevo um, fico pensando se está meio brega. Mas quando escrevo "old married couple" AAAAA MAS EU AMO, AMO AMO. É meu bel prazer fazer cenas fofas, entendam. Por isso amo Pepperony aonde eles são casados ou um casal por bastante tempo. Não sei explicar.
Olha o tamanho dessa nota, credo. Perdoem os erros e uma ótima leitura.
Avisos: Esse capítulo contém mais linguagem racista e talvez até mesmo a ideia de uma síndrome de Stockholm.

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"Livros não mudam o mundo, quem muda o mundo são as pessoas. Os livros só mudam as pessoas"

Mario Quintana

Bucky gostava de música, como a maioria dos seres humanos. A música tem uma influência impressionante sobre o psicológico humano, a maneira em que elas podem levar ou trazer dores, regozijar alegrias e trazer danças. Bucky apenas não se lembrava de um tempo em que ele tivesse o tempo propriamente dito para apreciar música. Quando livre, trabalhava até se esgotar, lembrava-se de uma ou duas rimas confusas que Sam e Steve faziam juntos. Agora escravo, costumava ouvir o canto de outros trabalhadores, canções que formavam uma espécie de coral de sentenciados.

Não achava que música clássica fazia seu estilo, ou apenas dizia isso quando adolescente para não se sentir de alguma forma humilhado pela falta de opção de poder assistir a alguma ópera.

No entanto, enquanto ouvia as notas suaves saindo do piano, ficou um tanto fascinado, e impressionado com a capacidade daquela criança tão pequena. O jovem Stark tinha um professor ao seu lado, que instruía em uma voz muito singela o que Peter deveria fazer em seguida, e apesar de vez ou outra acontecer algum erro, a melodia era contínua o suficiente para que fosse apreciada. No entanto, não tinha tempo de ficar observando o jovem tocando o piano, estava ali por um motivo afinal de contas.

-O senhor mandou me chamar, senhor Stark?- A voz estava baixa, quase como com medo de atrapalhar a melodia que vinha do local em frente a eles. O rosto do pai da criança estava pacífica, com um sorriso largo de quem gritava mesmo sem palavras o seu orgulho. Ele observava pelo batente da porta, não querendo atrapalhar a aula da criança.

-Oh, Bucky- Virou, parecendo notar o homem ao seu lado apenas naquele momento- Sim, sim, vamos conversar em um lugar mais tranquilo- Ele falou já se virando e começando a andar no corredor da longa casa.

-Senhor Stark, eu gostaria de agradecer pela sua imensa generosidade, eu fico realmente grato pelas ameixas- Sabia que tinha de falar logo, primeiramente porque estava verdadeiramente agradecido, por tudo que o homem estava fazendo por ele. E segundamente era que no passado, não agradecer a um de seus mestres por alguma coisa (mesmo quando era algo que ele não estava particularmente agradecido) gerava em punições- E por todo o resto, senhor Stark. Eu sei que não tenho sido o melhor escravo, mas eu vou melhorar.

-Uma grande melhora seria você começar a me chamar de Tony, mas eu não acho que devemos voltar a esse assunto- Olhou rapidamente para o homem- Pelo menos, não por agora. Você merece se alimentar bem, então por favor, não pare de ir ao café da manhã comendo somente aquelas ameixas, ou você quer que eu tenha problemas com o doutor Bruce?

Vende-se LiberdadeOnde histórias criam vida. Descubra agora