Capítulo 11

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AHÁ!
Você podia estar pensando que como sempre eu iria atrasar, postar esse capítulo novo só na terça-feira, como a boa procrastinadora que sou. MAS eu fiquei grande parte do meu final de semana matutando em como faria esse capítulo e passei boa parte da minha madrugada escrevendo isso, não somente porque tenho parafusos a menos, mas porque também tenho visão a menos, e preciso ir no oftalmologista ver se meu grau aumentou ou não KKKKKK e pra quem já fez esse exame, sabe que aquele colírio doido que pingam no olho te deixam meio cegueta por boa parte do dia (por isso se eu demorar pra responder, fiquem tranquilos, eu só não vou estar enxergando as palavras bem, mas respondo assim que der).
Gostaria de dizer também que JÁ ASSISTI MIRANHA!! Desde de Dezembro na realidade, mas minha memória tá um lixo, esquecia de dizer aqui toda vez.
E olha só, eu consegui dar um jeito na loucura que fiz no capítulo passado (viu só? Até eu me impressiono, Globo me contrate para dramas familiares).
Agora, se você está lendo isso na madrugada como eu estava escrevendo, pega a coberta e vai dormir, porque dormir é ótimo! Mas se você está lendo isso a tarde, ENTÃO PEGA A PIPOCA E UNS LENCINHOS.
Perdoem os erros, e muito obrigada por continuarem aqui <3

Indicação de playlist pra esse capítulo (caso queiram):

-When The Party is Over "Billie Eilish"
-Time In A Bottle "Jim Croce"
-That Would Be Enough " Lin Manuel Miranda & Phillipa Soo"
-I know where I've Been "Queen Latifah"
-Elegy for Dunkirk "English Camber Orchestra"
-A Little Fall of Rain "Eddie Redmayne & Samantha Barks"
-Fantine's Death "Anne Hathaway & Hugh Jackman"

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"Só com a agonia da despedida somos capazes de compreender a profundidade do nosso amor."

—George Eliot.


Acordar com a cabeça doendo, já era de rotina. Repetia todas as vezes que não ia fazer aquilo de novo, e continuava quebrando as próprias promessas.

A diferença é que dessa vez tinha acordado em uma superfície macia, o cheiro que invadiu o seu nariz, só podia ser uma pessoa que conhecia que usava aquele mesmo perfume, desde a vez em que se conheceram. Pepper.

Ainda de olhos fechados, passou seus braços por cima da mulher, a puxando mais pra perto e enterrando a cabeça nos fios ruivos da mesma.

Lembrava quando ela tinha dito que não gostava muito da cor do próprio cabelo, algo sobre outras garotas sempre a provocarem, dizendo que ruivas eram feias, e lendas de que pessoas ruivas tinham um péssimo comportamento. Talvez aquele tenha sido o motivo de Pepper ter crescido sendo tão sistemática. Gostava de ter o controle de muitas situações, para que ninguém pudesse dizer que não podia se esperar muito dela, afinal “o cabelo dela já tem a mesma cor que o diabo”.

Como tinha começado a amar um homem que o sinônimo era a desordem, ainda não sabia, só sabia que amava, e isso bastava.

-Miriam não sabia que o colar tinha pertencido a sua mãe, não sabia a importância dele- A voz da mulher era rouca, enquanto ele beijava os ombros dela.

-Eu sei. Eu sei- Falou entre um suspiro, e abriu os olhos quando sentiu ela se virando na cama. Ela tinha um olhar preocupado, e era dolorido de se perceber que essa expressão estava se tornando cada vez mais comum quando ela lhe olhava no rosto- Eu vou me desculpar.

O colar de pérolas de Maria Stark. Era a última coisa pertencido a mãe que Tony tinha naquela casa. Maria não era uma mulher de joias, mas aquele colar . específico tinha sido dado em um dos dias bons da adolescência de Tony, algo que vinha se tornando cada vez mais raro. Tinha sido um dia em que Howard tinha devotado total atenção tanto a Maria quanto a Tony. Ele não gritou naquele dia, riu com a esposa e até mesmo dançaram juntos na sala.

Vende-se LiberdadeOnde histórias criam vida. Descubra agora