Nove - Parte I

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Sim, eu estou terrivelmente atrasada, eu sei. Já é praticamente quarta feira, olha, sinceramente, a maneira em como eu me perco em horários KKKKKK
Maaaaas pense o seguinte, o de hoje além de ser mais fofo, eu tenho mais uma surpresa pra vocês, risos.
O capítulo foi dividido em duas partes, uma vez em que se eu juntasse a segunda parte aqui, iria dar mais de catorze mil palavras, e eu não quero os assustar.
Então essa não é a última atualização desse mês, RISOOOOOS. Amanhã mesmo tem atualização, então fiquem ligados.
Desculpe a demora e os erros, mas espero que tenha compensado.

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"É tão absurdo dizer que um homem não pode amar a mesma mulher toda a vida, quanto dizer que um violinista precisa de diversos violinos para tocar a mesma música"

—Honoré de Balzac

Bucky não costumava manter a linha da passagem do tempo, seus dias eram iguais. Horas vinham e horas iam, e continuava trabalhando. Mas sabia que muitos minutos já tinham se passado, graças ao relógio presente no corredor dos Stark, que continuava tocando, fazendo um “tick” que no começo incomodou, porém que agora já tinha se acostumado com o som.

No geral, já teria se levantado e continuado seu serviço. Tinha lugares para estar, um trabalho para fazer, e ficar sentado na escadaria, perto dos quartos onde a família Stark dormia, não fazia nenhum um pouco parte do seu plano.

Isso é, se a pequena criança não tivesse adormecido em seu ombro. Não sabia como agir. Há não muito tempo atrás, a sua primeira opção seria balançar o garoto para lhe acordar. No entanto, há não muito tempo atrás, uma situação como aquela nunca estaria acontecendo consigo.

O garoto parecia finalmente ter se acalmado depois de um ataque nada agradável de ansiedade, e dormia pesado, apoiando o corpo no braço de Bucky. Estava tão próximo de si, que conseguia ver os cachos amarronzados do menino.

Não chegavam a ser tão escuros quanto os do pai, e nem tão avermelhados quanto os da mãe, mas de uma forma encantadora, havia pegado traços dos dois.

Não parecia ter pego muitas características da mãe, além de parecer fisicamente com o pai, sua personalidade tendia mais para o lado do Stark.

-Senhor Bucky?- Saiu de seus devaneios, levando até mesmo um pequeno susto, até ver Jolyne a sua frente. Ela carregava uma cesta. Não sabia o que havia dentro dela, além de algum pano branco que estava por cima.

-Senhora- Abaixou um pouco a cabeça. Esperava que ela não tirasse conclusões precipitadas sobre o que aquele escravizado fazia ali, com o filho do casal, dormindo encostado em si- Eu...

-Vejo que está meio preso- A voz continha um “Q” de diversão. Bucky ousou olhar para a mulher, e realmente, seu rosto carregava um sorriso- Esse rapazinho consegue dormir em qualquer lugar. Fica malinando para baixo e para cima, não é surpresa alguma quando a energia dele acaba. Vêm, eu vou te mostrar o quarto dele.

Sem muita opção, além de seguir a mulher, ele a acompanhou. Jolyne cantarolava alguma música enquanto seguia em rumo ao corredor que parecia conhecer muito bem. Ela parecia ignorar as vozes afoitas vindo do quarto principal, e para sua própria sanidade, Bucky decidiu fazer o mesmo. Se concentrava em carregar o garoto.

A sua sorte era que, diferente da mãe, Peter não tinha uma estatura tão grande que fosse necessário os dois braços de Bucky. Teve uma sensação de déjà vu, carregando o menino mais uma vez em seus braços. Ao menos dessa vez o menino não estava machucado.

Vende-se LiberdadeOnde histórias criam vida. Descubra agora