Vende-se Liberdade

Capítulo 12

Adivinha quem chega no último capítulo e quase chega atrasada? Eu mesma, meus amores.
Tudo porque eu achei que ia ser um capítulo tão fácil de escrever que eu podia não me preocupar tanto. Maaaaaas esse começo de ano tá sendo beeem corridinho, tendo que resolver trezentas coisas (assim como todo mundo, porque aparentemente o século XI não deixa nem mesmo o vagabundo em paz, enfim).
E sinceramente, eu tive que escrever tanta coisa pra uns trabalhos que tenho e uns trem que não aguentava mais olhar pra tela do notebook.
AAAAH eu não precisei usar aquele colírio no final das contas, aparentemente é só dá primeira vez que eles usam (?) E boas notícias, minha miopia tá diminuindo!! Agora é só mandar fazer meus óculos estilo Harry Potter.
Meus amados, estou falando muito porque temo em realmente terminar essa fanfic (e decepcionar alguém aqui), mas bem, não tem mais como delongar.
Uma ótima leitura e muito obrigada mesmo por ter acompanhado até aqui.

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As pessoas não mudam na sua essência, mas mudam muito de sonhos, mudam de pontos de vista e de necessidades, principalmente de necessidades.

—Martha Medeiros

A guerra civil foi uma guerra brutal, e tão violenta que matou muitas pessoas.

Seu palco aberto, tendo como um dos principais cenários de guerra, o Alabama, acabou com a vida de soldados dos mais variados títulos.

Como você pode imaginar, os estados do Sul não levaram tão bem a ideia de Lincoln ter ganhado, e era só uma questão de tempo até que algo maior acontecesse.

O Sul podia ter muitos soldados treinados e especializados, mas o Norte, bom, o Norte tinha o favor da indústria ao seu lado. Com as locomotivas, conseguiam transmitir informações rapidamente.

Bucky teve que parar seus planos de reencontrar sua família mais uma vez, já que agora ajudava na guerra contra os sulistas. Viu muita coisa terrível, viu muita gente morrer, e tinhas certos dias em que seu sono não iria aparecer, porque sua mente já estava paralisada com os pensamentos de ter visto alguém ser estourado naquele dia. Mas ele sobreviveu, com todas as indicações de que não o faria, ele sobreviveu.

Talvez não inteiro, pois uma bala havia atingido o seu braço, e por isso não tinha mais ele. Mas havia sobrevivido, e servido na guerra o máximo que podia.

Havia dias em que acreditava que lutava pelo que era certo, estava fazendo aquilo para libertar a escravos, Tony iria querer aquilo também, não é? Ele estava continuando a legacia do grande homem que havia conhecido... Mas em outros dias, ele só pensava quando pararia de ver tanta gente morrendo.

Os dias em que estava em guerra também serviram para ele começar a ler um novo livro. "O Que As Bruxas Estão Dizendo", um livro por V. Potts.

Na primeira página do livro, na dedicatória se lia.

"Para Tony, que foi enfeitiçado por uma bruxa, embora tenha sido ele que a incentivou a voar"

Tinha recebido o livro junto com uma das cartas que sempre recebia de Pepper. O livro contava sobre duas irmãs que eram condenados por todos da cidade de serem bruxas, embora todos ao redor agissem de uma maneira muito mais mundana e cruel do que as duas.

Toda vez que Bucky pegava o livro para ler, se empolgava, gostava de ver as palavras que a mesma utilizava, e sempre que possível, escrevia algo que achava interessante no capítulo que lia.

As cartas eram dos mais variados tipos, e normalmente vinham escritas em mais de uma folha. Os anos passavam, e Peter também começou e lhe escrever, acompanhou enquanto a grafia do mesmo melhorava, enquanto dizia as coisas interessantes que estava vendo na França, ou que sua irmã estava crescendo.