TRADUÇÃO AUTORIZADA POR @-AliBee !
Aquelas séries de vampiros não eram importantes para Alison Hale, muito menos o loiro de encantadores olhos azuis e um sotaque hipnotizador. No entanto, depois de conhecer Emma Adams vê-se arrastrada a uma das maio...
A minha mãe mantém os olhos na paisagem, uma expressão de indiferença toma conta do seu rosto.
Já viu tantas vezes as luzes da cidade que davam para ver do terraço, que já não acha a vista atraente.
— E tu amas-la? — Pergunta depois de um longo tempo em silêncio.
A hora do jantar já passou, mas eu tinha que lhe contar tudo, ambos perdemos a hora.
— Mais do que já amei alguém. — Sou sincero.
É a minha mãe, não lhe posso mentir.
— Já não és uma criança. És um homem, és capaz de decidir por ti mesmo o que queres. — Ela só me está a apoiar porque essa é a sua obrigação como mãe, e não porque concorda comigo. — A tua felicidade é a coisa que mais me importa, e se essa miúda te dá felicidade, então acho que a posso receber na família.
— Estás pronta para a conhecer?
— Querido, deixa-me descansar. Preciso de me recuperar desta tragédia. — Respondeu com um sorriso divertido. — Acho que vou dormir. Tenho muito que assimilar e o voo deixou-me exausta.
— Boa noite, mãe. — Ela beijou-me a cabeça antes de sair do terraço.
Espero alguns segundos até a ver perder-se no corredor.
Levanto-me e vou para a sala imediatamente.
O Jack e e a Janne estão sentados no sofá a ver televisão.
— Ela está no teu quarto. — Disse o meu irmão. — Diz que não se sente bem.
Não parei para lhe perguntar o que tinha acontecido.
Literalmente corri para o meu quarto.
Ela estava sentada na cadeira de couro.
— Oi! — Cumprimentei a sorrir. Aproximei-me dela. — Sinto muito por isto tudo, amor.
— Não precisas de te desculpar. — Disse ela em voz baixa. — Estou com frio. — Reclamou ela.
Virei-me para a cama, peguei no cobertor e dei-lhe.
Ela estava a olhar para mim, cobriu-se com o cobertor e voltou a olhar para mim mais uma vez.
— Passa-se alguma coisa?
Foi como se eu tivesse carregado num botão.
Ela começou a chorar.
Os seus soluços histéricos ecoaram pela sala e finalmente atingiram os meus ouvidos, deixando-me num mar de confusão.
— O que se passa? — Perguntei preocupado, aproximando-me dela no sofá. — Meu amor, o que aconteceu? — Ela enxugou as lágrimas, respirou fundo e olhou para mim.
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