A Traição de Buddha

772 70 3
                                    

(Okay! Lindos leitores preciso avisar que a partir de agora tem spoiler... Então é por sua conta e risco ao menos que tenha lido o mangá...)

   A arena está vazia como de custume, o apresentador segurava aquela concha estranha e se preparava para anunciar a chegado do próximo Deus. Todos em silêncio.
Ele expande o pulmão e começa a apresentação...
  Enquanto ele falava a figura de Deus se revelou... Buddha.
   E muito antes que o apresentador terminasse o deus roubou aquele troço esquisito e profetizou as palavras que futuramente nossa protagonista roubaria.
- Apresentação tá errada.
Era até Ilário ver os deuses se rebelando, se debatendo como crianças mimadas, gritando em coro "traidor".
Buddha sem mudar de roupa continua:
- Foda-se suas ameaças. Se quiserem me matar podem tentar... Nenhum de vocês é páreo pra mim. Se ninguém vai lutar por eles então eu irei!
( Fala sério que homem)
   Os deuses se levantaram de seus lugares da arena enlouquecidos... Mas era meio óbvio isso... Enfim com uma reviravolta nem um pouco prevista os deuses precisam de alguém para lutar contra Buddha....
    A princípio, o deus que iria lutar seria  Bishamonten. Ele é o deus dos guerreiros no panteão japonês, membro de um conjunto conhecido como Sete Deuses da Sorte, onde figura como o mais poderoso e por isso é o líder, o que justificaria sua posição como principal combatente.
   Porém, antes da luta começar, todos os sete deuses da sorte entraram na arena e se fundiram em um só ser chamado.... Zerofuko... Nosso neném. Sim ele é um neném e foi tudo culpa de Belzebu.
  Então aqui começa nossa batalha da Miséria contra Iluminação.
   A história de Buddha sempre foi alguém que depois que viu o seu amor morrer despertou a iluminação, e dedicou sua vida a ajudar os outros independente de quem fosse ou do que fosse fazer. Alguém que abandonou sua riqueza, viveu com pouco, perto dos pobres, e viu a verdadeira forma dos humanos... Zerofuku assim como ele gostava de ajudar os outros e buscava o amor dos humanos... Essa coisa de ser amado, reconhecido, idolatrado. Essa parte eu entendo bem Zero... Assim como ele eu nunca fui uma deusa amada.
  Zero era um deus ingênuo, ainda muito novo, que tinha o poder de tomar para si a dor, o sofrimento, as angústias, doenças, tudo que era ruim... E em um pequeno vilarejo ele começou a fazer isso, mas ao fazê-lo zero não sabia que iria tornar os humanos arrogantes, invejosos, rancorosos, e infelizes. Aquelas dores machucavam e torturavam Zero, eu mesma inúmeras vezes disse a ele pra largar aquilo.
  Mas ele queria ver os humanos felizes... Em um dia qualquer ele resolveu visitar aquela vila, viu os humanos deitados em bebida, sexo, drogas, viu o humano arrogantes, indiferentes, insensíveis... Não era nada que ele imaginava... E foi bem quando Buddha passava que ele viu aquelas pessoas se colocarem ao seu redor... Porque aquele homem tinham tantas pessoas e ele foi esquecido?
  Não era fácil de explicar. Muito menos para um deus tão novo quanto Zero... Tá ele não é tão novo assim ele tem a mesma idade que Buddha apesar de parecer uma criança...
O grande problema é que toda aquela dor não vinha somente daquilo que ele tinha tomado do humanos mas também de uma semente que Belzebu havia implantado nele... Já que Zero era seu filho.... Sim ele fez isso com o próprio filho. Mato agora? Não???tá...
    A batalha começa com um grande e enorme rancor de zero refletido em sua arma, e Buddha calmo e sereno, se divertindo com aquilo tudo, apesar de tudo era evidente pra mim que Buddha não estava mais tentando só ganhar mas também salvar Zero daquela dor... Só que nenhum dos ataques de Zero parecia ter algum efeito em Buddha, graças a iluminação Buddha pode ver além do que os outros podia ver... Resumindo ele tem a visão do futuro e como, zero é um ser que ainda possuía luz... Buddha conseguia desviar de todos os ataques... Buddha parecia estar praticamente ganhado.
   Quando finalmente zero tomou sua forma original, deitado no chão rindo... Suas palavras foram...
- Eu vou tentar... me amar... ma... - sua frase foi interrompida quando os chifres que tinham caído se acloparam em sua cabeça novamente.
O medo, desespero tomou zero.
   Foi quando por milésimos de segundos uma pequena e singela chuva de pétalas de Sakura caíram sobre Zero... Nesse pequeno espaço de tempo apenas Buddha que tentava alcançar a mão do pequeno deus, conseguiu ver a Deusa de cabelos rosas e olhos em formato de coração, abraçar zero... Depois disso tudo se tornou um tanto caótico.
   A forma de Zero mudou dando lugar ao impiedoso, e temido... Hajun.
Um ser de pura e total escuridão.
Mesmo que Buddha tentasse Hajun deixava claro que zero vá havia sido consumido e que ele não existia mais.
   O ódio, a dor tomaram conta do nosso querido Deus, que profetizou que Hajun era para Lee somente "carne morta". Ou seja, ele não valia nada.
    Mas a batalha estava bem mais difícil do que parecia ser, Hajun era forte e impiedoso, em um ataque ele corta um dos olhos de Buddha o impedindo de usar a sua visão... Estava tudo perdido. O deus da iluminação... Caído no chão sem vida... Era o fim.
   No mais altos do céus. Onde somente as estrelas brilham... Buddha estava a um fio de morrer, quando alguém segura sua mão, e seus olhos, poderiam ver aquela deusa, o empurrando novamente para a arena.
   Sentindo que seu amigo ainda estava do seu lado suas almas se fundem e dão vida a uma nova arma para Buddha... Que finalmente consegue derrotar aquele monstro feio... Mesmo extremamente machucado, Com a vida por um fio... Buddha vence a batalha... É quando ele finalmente vê Zero livre e feliz...
   Com o corpo cansado Buddha levanta a mão sinalizando sua vitória, a emoção da humanidade era enorme e comovente.
  A pequena deusa que estava encostada vendo tudo aquilo, flutua levemente como uma pena... Junto com elas pétalas de Sakura flutuam ao seu redor...
  Quando seus pés tocaram o chão... A arena destruída e em pedaços de concerta. E nas pequenas e mínimas rachaduras nascem flores... Ela não lhe profetiza uma palavra se quer...
   Apenas  faz um movimento leve e calmo que faz sua nuvem aparecer perto o bastante para Buddha se deitar nela...
- Deite-se. - fala
  Mesmo que ele não quisesse Buddha estava exausto, deixou seu corpo cair naquela nuvem fofa que o levava para a enfermaria.
  Brunhilde e Göll vieram ver Buddha preocupadas, mas quando Brunhilde viu Spinel carregando Buddha em sua nuvem teve certeza que ele ficaria bem.
  Enquanto Spinel estava do lado de Buddha verificando machucados menores, ele teve quase a certeza de ver a sua antiga conselheira, seus olhos se encheram de água... E ele chorou por saber que nunca mais iria vê-la.

A faísca que mudou tudoOnde histórias criam vida. Descubra agora