Belzebu some!!!

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   A luta de Tesla contra Susano'o estava prestes a acabar o tanto o deus como Tesla estavam no seu limite, a única diferença é que Susano'o ainda tinha algumas armas na manga diferente de Tesla que já tinha usado tudo que a Valquíria poderia ter dado a ele. Entre um raio e outro Tesla usa sua última arma, não que ela fosse vencer, mas naquele momento ele queria cair lutando.
E quando a luz dos raios cessou todos puderam ver o corpo de Tesla ainda em pé, um Déjà Vu passou na mente dos humanos quase pudendo enxergar Adam ali, o resultado era nítido com o deus de pé com os braços erguidos para o céu, e o corpo de Tesla se desfazendo aos poucos os humanos choram, agora morrendo de medo do que poderia acontecer.
Com um pouco de força o inventor olha pro céu sussurando algo que apenas Spinel de longe conseguiu ouvir.
"Eu sinto muito Spinel... Eu tentei."
Seus olhos se encheram de água enquanto ela recebeu a faísca de Tesla em suas mãos.
- Posso saber porque você recebe essas coisas brilhantes? - pergunta Buddha
- Elas são as almas daqueles que morreram em combate, então elas ficam guardadas comigo.
- Não deveriam ir para o Anubis? Por falar nele ele tá do nosso lado não é? - Questiona o deus
- Anubis... Ele pediu para eu ir guardando para ele. Não sei qual é o seu plano... Mas ele não pode reviver todos que se foram nessa guerra.
- Como não ele não é o deus dos mortos?
- Sim Buddha-sama, mas Anubis só pode dar o sopro da vida a uma única pessoa, alguém que realmente mereça e seja puro de coração.
- Isso é um problema... Brunhilde está contando com Anubis e até agora ele não respondeu se está ou não conosco.
- Não se preocupe. Quando chegar a hora ele responderá o chamado. - sorriu Spinel - Agora se concentre precisamos dar um jeito nesse cara.
- Loki? - Questionou - Achei que tinha dado um jeito nele
- Não... Belzebu. Preciso bater nele pelo que fez com o Zero. - sorri malevolente
- Eu te ajudo. - Fala o deus bem animado
O quarto de Belzebu era escuro e cheio de amostras de experiências.
- Haaa... É uma pena um amigo cientista ter ido tão cedo. É melhor eu ir me arrumando sabe... O próximo sou eu.
- Na verdade não é não Senhor Belzebu. Agora é Bishamonten, sua luta será após a do Odin - Informa Spinel calmamente
- Veja se não é a deusa mais linda deste céu. Sentiu minha falta foi? Você precisa de mais de mim aí dentro? - Diz agarrando Spinel ( Nojo desse cara 🤢)
- Não muito obrigada - Diz se desvencilhando dos braços dele - Na verdade eu e o Buddha temos assunto para conversar com você.
- Há.... Não vai me dizer que ficou chateado por causa do garoto? Ele era só uma ferramenta. Um solo perfeito para uma semente perfeita. É uma pena que durou tão pouco.
Spinel se irritou tanto quanto Buddha.
O deus sacou sua arma divina rapidamente assim com Spinel. Não se ouviu nenhum grito e mesmo que tivesse o apresentador anunciava a próxima luta.
  Bishamonten um deus enorme e impiedoso, considerado o deus da guerra carregando uma lança como sua arma os deuses que assistiam se calam perante a presença dele. Do lado dos humanos estava ele King Leônidas e sua Valquíria seria Goll, o guerreiro cheio de personalidade um homem que lutou por Esparta, que matou milhares e que obtinha uma coragem de um leão, com uma Valquíria chorona e medrosa. Combinação perfeita porque não.
Sua arma seria uma espada, uma lança e um escudo.
O combate começará na arena Spinel rezava para que Leônidas tivesse forças o suficiente para encorajaram Goll a continuar. Mas ela no fundo sabia que este medo dela seria a ruína de Leônidas... Não havia outra alternativa... No quarto escuro Buddha e Spinel limpavam a bagunça que tinham feito, arrumando tudo para que ninguém notasse que ouve uma sabotagem e que tudo parecesse como se ele tivesse desistido. Spinel informou a Hermes que Belzebu havia deixado seus aposentos após a luta de Susano'o. E o mesmo informou a Deus de sua saída, sem tempo de repor Zeus disse que era melhor deixar para lá. Ele não faria falta mesmo, ja que no final eles tinham Anubis.
Hermes sorriu e acrescentou que confiar em Anubis era tão arriscado quanto confiar em Buddha, mas Zeus ignorou seu aviso.
  Enquanto Spinel passeava de volta a seus aposentos seguida de Buddha, Hermes sorriu para ela dizendo que ela tinha feito um ótimo trabalho.
E a mesma disse 'estamos Hermes estamos', o deus sugeriu que eles se sentassem na ala dos deuses para ver a luta de camarote. Spinel olhou para Buddha que fez o mesmo
- Melhor não. - Diz ela
- Quem está lutando pela humanidade agora? - pergunta Buddha
- Leônidas. Ele poderia ganhar... Mas a Valquíria que destinaram a ele talvez não seja a melhor... - Comenta
Buddha ficou em silêncio por um momento pensando em como deveria ser difícil aguentar tantas almas como Spinel estava aguentando. E uma pergunta veio em sua mente... Porque ela estava guardado aquilo se Anubis só poderia reviver uma pessoa? E o que ela faria com as outras almas? Ele tinha medo da resposta, no fundo seu sentido dizia que o final seria trágico.
E por mais que ele não quisesse o medo de que sua intuição estivesse certa ele usou seus olhos para ver o que o futuro reservava a ela... Fazendo seus olhos chorarem.
Spinel seca seu rosto com carinho e diz para eles voltarem para seus aposentos antes que Zeus os vissem por lá.
Buddha segurou sua mão, algo lhe dizia para aproveitar cada segundo com ela... Pois não duraria muito... Ele sabia que com essa luta ela poderia acabar morrendo também... Mas ele não estava nem um pouco preparado para perder mais alguém.

Desculpem a demora gente. A faculdade me impediu de colocar os capítulos em dia...e a criatividade também. Um capítulo triste e cheio de dor pq a gente ama isso. <3

A faísca que mudou tudoOnde histórias criam vida. Descubra agora