A profecia de Nostrodumos

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   Spinel estava tão machucada quanto Buddha... O deus que ainda se recuperava a esperava encostado na parede.
- Não mandei você ficar lá?! - pergunta ela brava
- Brunhilde me disse que se tem alguém que saiba de uma pessoa é você ou Anubis... Por favor. - Fala ele quase sem força
- Depende se estiver morto só Anubis. Mas posso perguntar para ele por você.  - fala a deusa cansada
- Precisa ir pra enfermaria... Eu te levo. - Fala Buddha docemente
- Tcs. Idiota... Não está aguentando em pé, eu consigo andar vamos... Precisa descansar. Quem é?
- Helen... O nome dela é Helen... Queria saber onde ela está, preciso me  desculpar....
- Vou ver o que posso fazer. Agora sussegue!
   A deusa colocou Buddha na cama novamente checou os ferimentos que estavam fechados em perfeitas condições, ele estava cansado devido a perda do olho...
- Sabe... Eu consigo ver toda a vida das pessoas quando olho pra elas. Passado, presente, futuro... Quando olho pra você não vejo nada...
- Você perdeu um de seus olhos Buddha é normal o poder estar desestabilizado.
- É... Verdade. Vou dormir um pouco, até mais docinho.
- Até.
   Ela fecha a porta e segue o corredor onde Brunhilde estava totalmente brava gritando com Qin... Com respeito é claro.
- Brunhilde? - chama Spinel
- Spinel! Graças... Está bem! Achei que tinha te perdido também. Qin de castigo. - briga Brunhilde com Qin
Que se senta no sofá como uma criança emburrada.
- Não brigue tanto com ele... Eu pedi que ele fizesse isso, se não iríamos perder. - Diz fazendo carinho no rosto do imperador- Agora com uma vitória a mais... Podemos ganhar! - Saltita Spinel
- Bem arriscado. Agora quem vai lutar contra Loki? - questiona
- Eu. Lógico... É uma luta de um contra um... Ninguém disse que se um lutasse não poderia mais lutar. Disse? - Sorriu maléfica sentada tranquilamente no colo de Qin
   Brunhilde parou... Olhou o livro que falava sobre o Ragnarok... Releu completamente... Fechou com um sorriso de canto a canto.
- Não tem mesmo.
Então da tela que Brunhilde usa pra ver os lutadores veio a mensagem do próximo que iria lutar...
Apollo... O deus da beleza e um prodígio em arco e flecha.
Ela escolhe o ser humano mais estranho e literalmente horripilante da terra. Nostrodumos... Que antes de mais nada profetiza.
- Eu tenho uma profecia... Os humanos vão perder.
   Todos se calam e Göll como de custume chora.
  Spinel o olha como se a vida dele estivesse em jogo. E ele começa a rir dizendo que é brincadeira.
Göll respira de alívio.
- Sua vez Nostrodumos. Acho bom ganhar. - Fala Brunhilde seriamente
- Eu certamente irei. Sorriu maléfico - Quem será meu adversário?
- Apollo. - responde Spinel - Um deus extremamente bonito que possui um dom nato para arco e flecha.
- O que ele tem de tão extraordinário? - Pergunta Nostrodumos
- Ele nunca errou um alvo. - Responde Spinel. É tão bom no arco como eu, certamente ele perderia, por eu ser mais rápida e com mais experiência... Mas... Se você usar sua profecia ele não tem como te vencer.
- Certamente ele não tem nenhum pré-requisito para me vencer, está escrito nas estrelas.
- Essa é com certeza vitória da humanidade. Vai lá treinar com sua valquiría, vou cuidar dele e depois ver Buddha. - Fala Spinel
- Obrigada Spinel. - Agradece Brunhilde
- Me agradeça quando tudo isso acabar Brunhilde...
     Brunhilde estranhou o tom de voz da garota que era como se ela já soubesse o que aconteceria... Como se tudo estivesse ali nas mãos dela.
Ela já sabia que Buddha havia arquitetado tudo para os humanos... Mas não sabia que Spinel estava planejando algo... O que seria?
Enquanto isso...
  Spinel entregou o que havia prometido a Qin uma pedra mágica, que não parecia ter nenhuma importância para alguém, mas ela era da família de Qin e estava perdida em alto mar a milhares de anos... Ele não sabia que Spinel guardava consigo isso.
A deusa não falou nada, apenas segou seu caminho...
No corredor antes do quarto de Buddha...
- Spinel!!!
   Ela da de frente com Hlökk que chorava feito um neném.
A garota bateu na deusa enquanto chorava.
- SUA IDIOTA! PODIA TER MORRIDO SABIA??? O QUE TE DEU NA CABEÇA??? - Gritava a pequena valquiría que tinha a mesma altura que Spinel
    Spinel abraçou Hlökk que chorava de soluçar, ela era a sua única amiga e só de pensar que nunca mais poderia vê-la doeu.
- Eu estou bem Hlökk. - Disse e beijou a testa da pequena valquiría - Sinto muito por te preocupar tanto... Eu te trouxe um presente
A Valquíria limpou o rosto soluçando ainda
- O-o que é? - Questionou curiosa
   Ela retira de dentro de sua pedra um lindo espelho de mão feito em detalhes de preto, rosa e dourado.
Os olhos da Valquíria de enchem de água, havia no meio do espelho cercados de ornamentos de ouro uma pedra parecida com a de Spinel...
Ninguém sabia o porquê aquela valquiría chorava mas certamente o significado não era nem um pouco feliz.
  Enquanto a deusa caminhava até Buddha ela pode ouvir de longe os gritos dos humanidade... A batalha começará... E os humanos estava liderando com quatro vitórias contra 3 dos Deuses.
  Spinel abriu a porta do quanto de Buddha que a esperava ansioso.
Então ela se lembrou... E teria que arrumar uma desculpa para Buddha o mais rápido possível...
- E aí? O que Anubis disse? - perguntou
- Ele falou que não achou nenhum nome desse no caderno dele.
- Então ela não está morta. - Sorriu
- Mas não está viva... Não acho nenhum humano com o nome dela.
- Então ela virou uma deusa. - Concluiu sozinho
   Buddha tinha chegado a conclusão mais rápido que Spinel havia programado... Talvez não fosse possível segurar sua verdade por tanto tempo... Uma hora ele descobriria que ela é Helen.
  - Certo certo... Já facilita. Diminui meu campo de pesquisa... Que tal deitar preu poder te curar pela última vez em?? Vamos que eu tenho que prestar contas com Belzebu.
- Vou com você... Quero fazer ele pegar pelo que fez com Zero.
- A sim... Agora sussegue.

A faísca que mudou tudoOnde histórias criam vida. Descubra agora