19. A Hora da Despedida

289 21 16
                                    

Agosto de 1820 – Grécia – Porto de Pireus

Abri os olhos e a primeira coisa que eu vi foi o peito nu e forte de Dimitri, eu estava simplesmente deitada em cima dele sentindo as batidas calmas do seu coração. Ele estava dormindo com os cabelos dourados espalhados pelo travesseiro e com os braços ao meu redor, e com uma de suas mãos em meu traseiro. E, Senhor! Eu não precisava de mais nada nessa vida. Só faça com que esse momento dure uma eternidade.

Uma de minhas pernas estava entre as pernas dele e nossos corpos grudados e... puta merda! Esse cheiro é enlouquecedor! O cheiro dele másculo e de sexo estava impregnado naquele quarto me trazendo a lembrança do amor gostoso que tínhamos feito. Nossa que calor! Como ele era quente, que peito forte... como ele era lindo. Meu coração começou a disparar e eu não consegui conter a respiração que começava a ficar acelerada, mexi minha perna que estava em cima do seu membro. Já não conseguia pensar em outra coisa a não ser beija-lo todinho.

Seria pecado se eu me aproveitasse dele dormindo? Não sei como, mas eu já estava em cima dele lhe beijando a boca e quando ele correspondeu senti suas mãos apertarem meu traseiro com firmeza e sua língua procurou a minha me provocando. Senti ele se movendo embaixo de mim, me levantei para olhá-lo e ele estava de olhos fechados, será que ele estava achando que era um sonho erótico? E de repente com um movimento rápido ele me coloca embaixo dele e começa a beijar o meu pescoço com lábios quentes, macios e úmidos cheio de desejo. Nossa! Como eu o queria.

— Você me excita muito, Baby!

Dimitri soltou um urro baixinho de excitação e começou a chupar os meus seios...

— Primo, já chegamos. Você ainda está dormindo a uma hora dessas? — perguntou Alekos batendo na porta depois de tentar abri-la. — Está tudo bem?

Eu e Dimitri nos olhamos com o tesão estampado em nossos olhos. Eu estava queimando de vontade dele! Ele se deitou ao meu lado e me e me puxou para junto dele me abraçando forte e eu me encaixei em seu corpo deitando em seu peito.

— Está tudo bem primo, daqui a pouco te encontro.

Kaliméra, Gata.

— Bom dia, Ale. — respondi dando uma risadinha.

— Eu sinto muito interromper, mas primo não demore, trago notícias importantes. — falou Alekos.

— Eu juro Koúkla mou, que não era para ele estar aqui esse horário. Minha intenção era ficar grudado com você a manhã toda.

Ele estava me olhando intensamente com olhos tão expressivos, a boca vermelha e molhada, e uma juba dourada irresistível. Eu fiquei o olhando.

— Você sabe que está me olhando sem dizer nada, moça.

— Porque? Isso te incomoda?

— Me deixa um pouco sem jeito ser observado por olhos tão astutos.

— Você é muito lindo sabia? — falei lhe dando um beijo no peito.

Dimitri me deu um sorriso e beijou minha mão que ele segurava junto ao seu coração.

Eísai ómorfi, agápi mou (você que é linda meu amor). Eu queria muito poder congelar esse momento e todos os outros que passamos juntos.

— Eu também, Baby.

Coloquei minha mão em seu rosto e trouxe sua boca para junto da minha porque eu já estava morrendo de saudades dos seus beijos, e o beijei gostosamente o deixando com o entorno da boca molhado e seus lábios mais vermelhos... Dimitri começou a passar sua mão pelo meu corpo, me apertando com vontade... eu só parei de beija-lo porque estava sem fôlego.

Koúkla Mou - Livro 3 - Novos DesafiosOnde histórias criam vida. Descubra agora