-cap 14-

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Íris conseguiu um ponto de observação em um prédio colado no bar, onde pela janela, via o trio perfeitamente.

Bucky parecia estático e frio, ela teve que repetir para si mesma que não era o soldado, mas as memórias insistiam em voltar.

Sam estava olhando de forma assustada para a cobra aberta no bar, de onde o barman tirava os intestinos e colocava em uma bebida, logo o entregando.

Ela com certeza esperaria ele beber aquilo para poder depois entrar.

Sam olhou para cima, diversas vezes, como se procurasse ajuda.

E ao perceber que ela não viria, bebeu de uma vez o liquido.

Íris já tinha piadas para os próximos 10 anos sobre aquilo.

Ela pulou para uma janela alta do prédio e abriu uma fresta, o suficiente para lançar uma adaga, que se prendeu no balcão, poucos centímetros ao lado  do braço de Sam, o que fez muitas das pessoas próximas começarem a olhar para cima e para os lados assustadas.

a mulher fechou a janela novamente, agora sim sua entrada triunfal começaria.

Íris se atirou pela janela, quebrando o vidro e rolando pelo chão, onde se levantou, apontando uma arma para Bucky, que deu um sorrisinho discreto antes de chutar a mesma, aproveitando a pequena surpresa dela, para a derrubar no chão, usando seu peso para imobiliza-la.

— boa entrada — ele comenta

— gosto de um trabalho bem feito— ela o chuta para longe, logo se levantando e adquirindo sua pose confiante de luta.

Íris fez o ataque novamente, dando uma chute na barriga de Bucky, que andou uns passos para trás, desnorteado, mas logo devolveu um soco na barriga da mesma com o braço de metal

— sabia que você fica muito sexy lutando — ele comenta dando um chute no joelho dela, a fazendo perder o equilíbrio

— não mais do que você— a mulher aproveita o leve desequilíbrio dele também, o puxando para o chão em uma queda nada bonita

 — você sabe que vai precisar perder em algum momento, não sabe?— James grunhe, a vendo ficar de joelhos e o encarar de forma divertida e provocativa

— não tão cedo — ela coloca o joelho nas costas dele, fazendo uma pressão quase insuportável.

Bucky, por sua vez, tirou uma adaga de seu coldre e fez um arranhão fundo na perna de apoio de Íris, que ele alcançou com facilidade.

 — acabei de ter um deja-vu — o homem comenta, aproveitando o susto dela e se levantando

— agora é uma questão de honra — ela se levanta com dificuldade, mas o olhar divertido não saia do rosto.

Íris e Bucky iniciaram um combate corpo a corpo, mas dessa vez, próximos.

o homem desviou um soco que acertaria seu maxilar, mas foi acertado por mais um no estomago 

— qual o seu problema?— ele pergunta cuspindo sangue no chão

— tinha tempo que eu não me sentia viva — responde desviando de um murro que acertaria seu nariz

— então vamos nos sentir vivos— ele afirma dando um chute, que acertou o maxilar dela

— não tão viva— reclama devolvendo um chute nas costelas do homem — vamos fazer a coisa da mesa— intercepta um soco, fazendo o barulho de metal com metal soar no ambiente.

— é muito drama — Bucky se abaixa, desviando um soco e devolvendo outro no abdome da mulher

 — tem 80 anos da última vez que lutamos por diversão— Insiste, cuspindo sangue no chão — eu tenho uma coluna de metal, deixo você me jogar — o homem sorri de lado

— vamos fazer a coisa da mesa —Bucky diz antes de chutar seu joelho com força, mas antes que ela caísse pela surpresa do golpe, a segura pelo pescoço, a jogando em uma mesa de madeira, que quebrou, fazendo a mulher gemer de dor

Íris se levantou dos destroços de madeira, sentindo todo o seu corpo reclamar, mas sacou duas adagas de seu uniforma. Um sorriso desafiador surgiu nos lábios de Bucky quando ela girou as facas nos dedos.

a mulher lançou a primeira faca propositalmente perto do rosto dele, mas não o suficiente para atingi-lo.

Bucky, que se concentrou no voar da adaga próxima a si, se assustou quando foi jogado no chão com tudo.

Íris literalmente se jogara em cima dele e agora estava sentada em cima de sua barriga, segurando a outra adaga próxima ao seu pescoço.

Ela tinha um sorriso vitorioso nos lábios, estava ofegante e fodidamente sexy

— vamos acabar logo com isso — Bucky inverte as posições, sem se importar com o arranhar da adaga em seu pescoço, que exibia um fino fio de sangue

— ainda estou me divertindo — Íris implora

— cinco minutos— cede

— maravilha — ela faz um corte leve no braço de carne do homem, que fraqueja, dando espaço para a mulher o empurrar para longe.

Íris se levantou, todo o seu corpo doía e sua cabeça parecia que explodiria, mas ela se manteve firme.

Bucky se levantou também, não parecia muito bem, mas exibia um olhar divertido.

Eles se aproximaram de forma cautelosa, as respirações ofegantes e o sangue infestado do super soro correndo a mil em suas veias.

Bucky girou seu braço de metal em um tom de provocação e fez o primeiro ataque. Dando um golpe que acertou a lateral da cabeça da mulher, fazendo o som de metal com metal soar no ambiente.

O cabelo branco da mulher começou a adquirir uma coloração avermelhada, mas ela foi ágil ao segurar a perna de Bucky, que acertaria um chute em suas costelas.

Íris aproveitou a oportunidade e o girou, fazendo-o cair no chão com força.

Bucky pegou uma das adagas que estavam caídas no chão e cravou no pé da mulher, que caiu no chão com o movimento.

Ele a algemou com as mãos para trás

— você foi ótimo — Íris diz baixinho

— igualmente — arranca a faca do pé dela, que começa a sangrar, mas é cicatrizado rapidamente.

— ninguém se aproxima— Zemo pareceu voltar a si e se pronunciou — A agente Aurora é minha propriedade — afirma e um homem de terno preto aparece, sussurrando algo em seu ouvido— traga nossa prisioneira, Soldado — manda e Bucky levanta Íris de forma brusca

— nós ainda poderíamos continuar isso o dia todo — ela anda mancando

— exato — Bucky confirma segurando os pulsos presos dela



continua...


Iris // Bucky Barnes {livro 02}Onde histórias criam vida. Descubra agora