Iris // Bucky Barnes {livro 02}

[cap 41]

— sério que você não sabe a data de hoje?— Bucky ri

— eu sei que é fevereiro e se você não disse o dia, jogo o carro naquela árvore ali — Íris aponta para uma árvore grossa na beira da estrada 

— 28 de fevereiro —.

— ótimo, eu pensei em ficarmos até doze de março, comemoramos seu aniversário e depois saímos em missão, é tempo suficiente para descansar e elaborar um plano decente — ela estaciona o carro na frente da casa de Sam — vem aqui, deixa eu arrumar essa coisa — diz segurando o rosto de Bucky e ajeitando o curativo na sua sobrancelha

 —não esquece do sexo quente — ele ri

— como eu poderia?—Íris o olha por um momento — como está se sentindo?—.

— bem mais leve, me livrar daquele caderno foi tirar um peso das costas — responde 

— eu estou orgulhosa de você, okay?— dá um selinho no mesmo antes de abrir a porta e se deparar com os sobrinhos de Sam 

— a gente viu você beijar o tio Bucky na boca — Jody, o mais velho acusa 

— não conta pro tio Sam, pestinha — Bucky sai do carro com um bolo na mão 

— você namora a tia Íris?— o garoto pergunta

— primeiro, é tia Coronel Carter— Íris responde, travando a porta do carro

— em breve vai ser tia Coronel Barnes — Bucky fala e o menino ri 

— não se você continuar convencido desse jeito — a mulher responde 

— nem vem com isso — Bucky  puxa pela cintura 

— sai fora, Buchanan — ela responde

— e não é que vocês vieram — Sam vem os receber 

— fica no caminho de casa — Íris responde simples 

— é claro que fica — Wilson ironiza 

— na verdade nós viemos ver sua irmã, ela está?— Bucky finge procurar alguém

— nem comecem, a ameaça dos peixes ainda é valida — Sam responde 

— a tia coronel Carter beijou o tio Bucky na boca — o menino mais novo conta para o tio 

— "tia coronel Carter"?— Sam olha para Íris de forma acusadora

— não sei de onde eles tiraram isso — a mulher dá de ombros 

— ela mandou a gente chamar ela assim — o mais velho dedura

— a nossa amizade vai acabar desse jeito, seus pestinhas — ameaça e eles saem correndo rindo — não suporto crianças —.

— eu percebi — Sam comenta

— nós viemos pela comida de graça, o que tem por aqui?— Bucky pergunta

— quando foi a última vez que vocês comeram churrasco?— Sam pergunta

— acampamento de guerra, 1937— Íris responde

— vocês só podem estar de brincadeira — Wilson questiona

— pode te surpreender, mas a hidra não fazia churrascos no fim de semana para os funcionários, não para nós pelo menos — Bucky responde 

— vocês vão comer o melhor churrasco de Louisiana hoje — Sam diz sorridente

— tem mais de um churrasco em Louisiana?— Íris pergunta, o fazendo rir

— pergunta para outro momento — se afasta do grupo, indo cumprimentar outras pessoas 

— então, qual o nosso plano para se enturmar?— Bucky pergunta, os dois observaram as pessoas rindo e a música alta

— histórias de guerra funcionam na maior parte das vezes — Íris responde

— vamos usar a de quando você e o Steve me resgataram e eu faço um drama sobre ter sido prisioneiro de guerra?— ele deu um beijo no ombro nu da mulher, que usava um vestido soltinho de alcinhas, exibindo seus braços e cicatrizes sem preocupação

— vou contar como você se apaixonou perdidamente por mim naquele dia — Íris ri

— não é mentira — Bucky concorda — e se me permite, senhorita, está muito bonita nesse vestido —.

— vai gostar mais quando tirar ele depois — ela fala antes de se afastas do homem, indo para perto da churrasqueira e entrando em uma conversa animada com os homens que cortavam carne

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— vocês já estão indo?— Sam pergunta

— se não nos quer aqui, pode ser direto, Samuel — Íris brinca — ainda vamos enfrentar umas boas horas de viagem até em casa —.

— e além disso, já brincamos muito de queda de braço e levantamento de crianças — Bucky comenta

— foi bom ter vocês aqui, de verdade — Sam diz

— obrigada, Sam — Íris toca o ombro do amigo — pronto para enfrentar um frio de 3 graus, Buchanan?—.

— o que eu não faço por você?—.

continua...

aproveitem para ver eles felizes e humorados haha