-cap 35-

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—é aí?— Íris pergunta, olhando o restaurante chinês 

— sim, lá em cima — Bucky suspira, colocando as mãos nos bolsos 

— eu vou sentar aqui e esperar por uma hora — fala se sentando em um banco — depois eu vou para o bar de veteranos de guerra ali no fim da rua, competir com algum machista para ver quem bebe mais, bebida grátis é sempre bem vinda — Bucky ri nervoso — eu estou por perto, okay?— encosta o pé no tornozelo dele

— você apoia as pessoas de uma forma estranha — comenta

— funciona — dá de ombros — além do que, eu não entro em restaurantes chineses. pode ir, coisinha, aprende a seguir em frente — fala e ele atravessa a rua

Bucky olhou para trás uma vez antes de entrar pela porta e Íris fez dois "legais" com as mãos.


a mulher olhou ao redor, a vida agitada daquele bairro, pessoas ocupadas de mais para se darem conta das realidades dos outros.

Tirou o celular do bolso de seu casaco, digitando o contado

— oi, Karli — ela diz 

"o que você quer?" a garota pergunta 

— eu sei que você está planejando um ataque terrorista ou algo do tipo — comenta olhando ao redor — eu posso soltar seus amigos, todos eles —.

"você não entende a minha luta, não vai me parar" responde séria "você é rica, não se importa com ninguém"

— eu fugi por dois anos sem dinheiro algum, me abriguei em lugares abandonados, eu entendo a dificuldade, mas o que é mais importante no momento, os seus amigos e aliados, ou o movimento?—.

Karli desligou o telefone e Íris revirou os olhos frustrada, logo outra ligação chegou, a deixando mais estressada 

— o que você quer? estou ocupada—.

"você está sentada em um banco de frente para um restaurante chinês no Brooklin" Fury responde

— eu tentei falar com a garota, tudo o que podemos fazer é esperar —.

"e o Wilson?"

— vai assumir o escudo, o que resolveram com o Walker?— pergunta

"vai ficar de castigo pelo resto da vida, mas não vai te atrapalhar" garante

— é bom que esteja certo, aquele cara é um pé no saco —.

"deveria passar nas instalações da cidade e pegar seu distintivo"

— as coisas são mais divertidas quando não se está exatamente com a lei —.

" te procurar foi a maior dor de cabeça que eu arranjei"

— eu sei que está fazendo isso pela Nat — admite

"eu tenho uma dívida e tanto com ela"

— me procura se precisar, só não fica aperreando, é chato — desliga a chamada.

Íris encarou o restaurante, sua perna balançando de forma inconsciente 



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(é participação do Stan Lee que esse livro precisava? )

Iris // Bucky Barnes {livro 02}Onde histórias criam vida. Descubra agora