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— ele está pagando mico — Íris cruza os braços, olhando a cena

— ele só não dança como todo mundo — Bucky comenta — é realmente ruim — admite

— muito ruim — a mulher tira o celular do bolso, gravando Zemo na pista de dança — muito ruim —.

— mas todos os museus— Sam olha inúmeras páginas na internet de forma frenética 

— não deveria estar surpreso com isso, Passarinho— Íris revira os olhos, guardando seu celular novamente

— espera ele descobrir sobre os fósseis — Bucky fala

— o que tem com os fósseis?— Sam pergunta

— não tem nada com os fósseis, estão no museu — Íris interrompe Bucky




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— então você ainda gosta de arte — Bucky comenta. Os dois andando pela galeria lado a lado

— tem coisa que não mudam, Buchanan — Íris responde 

— tem coisas que nunca mudam — ele olha a mulher ao seu lado, a forma que os olhos dela brilhavam quando via uma tela bonita.

Ainda igual.

Mas em tantos momentos, diferente.

como se não se conhecessem mais.

Mas com tantas memórias, que era doloroso

— eu achei os cadernos do acampamento de guerra— Íris para em frente a um quadro grande. Um oceano bem pintado, o mesmo quadro que viram anos atrás em um museu na Noruega

 — sério?— Bucky para desacreditado, a memória viva, um deja-vu.

— tem muito mais coisa do que eu lembrava — ela comenta

— parece que foi a uma vida atrás — Bucky encara o cavalo que se formava em meio as águas

— e foi — Íris afirma

— eu sinto muito — os dois se sentam em um banco, ainda com o quadro em no campo de visão

— pelo que?— a mulher pergunta

— você ficou sozinha por 5 anos —.

— você foi sequestrado pela hidra por 70 anos, ainda pode me ignorar por mais 65 — Íris ri

— isso não foi sua culpa— Bucky diz sério

— não foi sua culpa ter morrido — ela diz simples, omitindo sua dupla culpa pelos acontecimentos 

— eu perdi 5 anos — ele diz mais para si mesmo

— mas você está de volta — Íris observa — tem sua vida de volta, deveria parar de pensar nisso—.

— por que você não faz isso também?— Bucky responde

— por que nossas vidas foram roubadas, a minha duas vezes— a mulher encara a tela, como se tentasse tirar o mínimo conforto da mesma

— está deixando roubarem sua vida de novo—.

— você não é nenhum exemplo — Íris fala ácida

— tenho 113 anos e não tenho história ou família— James diz amargo

— a Raynor já me disse isso uma vez — ela comenta

— acha que ela está certa?— Íris o encarou, Bucky viu uma confusão em seu olhar

— desaprendemos coisas básicas durante o tempo na hidra, acho que ninguém consegue entender o peso disso e como é complicado se adaptar. Não tem nenhum livro de psicologia com um caso minimamente parecido com o nosso — ela suspira, desviando o olhar.

silêncio.

— onde você tem morado?— Bucky pergunta

— eu tenho uma casa em Oslo — responde, aliviada pela troca de assunto

— Noruega— ele comenta

— tem mais de 6 meses que eu não vou lá — fala 

— tem um lago?— Bucky pergunta baixo

— tem um rio e pedras escorregadias, Steve e Natasha me ajudaram na mudança e ele caiu no rio com tudo, Nat foi tentar puxar ele e caiu também — ela sorri com a própria memória

— parece um lugar bom—.

— e eu ainda preciso comprar uma poltrona para a biblioteca — suspira — quando isso acabar, quero voltar. Morgan é incrível, mas eu preciso seguir minha vida —.

— Morgan é a filha do Stark — Bucky lembra

— você deveria ver como eles se parecem — a mulher comenta — o nariz empinado, o olhar inteligente, respostas na ponta da língua —.

— vocês devem se dar bem — ele observa

— é... ela me faz sentir saudades— suspira — você quer encher a cara de álcool, mesmo sabendo que não consegue ficar bêbado? —.

— quero— Bucky afirma se levantando 






continua...


temporada de natal e está sendo difícil escrever, mas juro que depois faço umas duas maratonas pra compensar rsrs.

Dia primeiro é aniversário da Íris, então não pode faltar rsrs

Iris // Bucky Barnes {livro 02}Onde histórias criam vida. Descubra agora