Íris se acordou ofegante, se sentando na cama de forma brusca.
Sua mente viajara nos mais profundos de seus pesadelos, suas memórias.
— Íris, você tá bem?— Bucky perguntou se sentando, a voz pesando sono
Ela não conseguiu responder, saiu correndo para o banheiro, se ajoelhando em frente ao vaso e vomitando tudo o que havia em seu estômago.
Íris sentiu o toque do homem segundos depois, segurando seu cabelo com as mãos
— foi só um sonho ruim, okay? nós estamos em casa, na Noruega e seguros — Bucky garante
— desculpa, eu...— ela se escora na parede oposta ao vaso, a respiração descompassada e as mãos ainda meio tremulas
— você não precisa pedir desculpas — ele dá a descarga — quer falar sobre o assunto?— pergunta e ela nega — vamos voltar para a cama então — estende a mão, a ajudando a levantar
Íris o soltou quando adentraram no quarto novamente, indo abrir um pouco da cortina da janela, deixando um pouco da luz fraca da lua iluminar o ambiente escuro.
Ela viu as duas facas e a pistola jogadas no chão do lado da cama de Bucky, dedurando que ele havia tirado o pequeno arsenal que ela mantinha debaixo do travesseiro.
A mulher se deitou na cama novamente, logo sendo abraçada por Bucky e se aconchegando ali.
— pode voltar a dormir — ela diz
— você está bem?— pergunta
— estou aproveitando o momento — Íris responde, os olhos fixos na parte da janela que a cortina exibia
A respiração de Bucky ficou pesada depois de alguns minutos.
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— por que essa animação toda em ir lá fora hoje?— a mulher questiona, calçando suas botas enquanto Bucky a esperava na varanda, já bem agasalhado
— nada de mais — ele olha o celular rapidamente
Íris o lança um olhar acusador antes de passar pela porta e sentir o ar frio da manhã
— está esquentando, em algumas semanas não teremos nem mais resquícios de neve — ela comenta
— eu agradeceria por isso — Bucky desce as escadinhas da varanda, sendo seguido pela mulher
— nós vamos dar uma olhada no meu estúdio, já que você acordou tentado à explorar esse lugar — Íris gira o bolo de chaves e chaveiros nos dedos— posso saber o porque dessa animação hoje?— pergunta novamente
— nada de mais, amor — ele anda em passos animados para o galpão
— o apelido é novo — Íris comenta, abrindo o cadeado
— mas se adequa bem — Bucky responde
— eu nunca disse o contrário, amor — ela abre as portas, revelando o lugar iluminado por uma grande janela na parte de trás.
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Iris // Bucky Barnes {livro 02}
Random"Ser alguém", isso é mais complicado do que parece. Envolve muitos quesitos dos quais ela não entende. Sentimentos "armas não sentem" Os acontecimentos depois do blip Cada vez mais confusos, caos Desta vez, não Aurora ou Soldado Invernal, mas Íris e...