{cap 45}

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Íris se acordou ofegante, se sentando na cama de forma brusca.

Sua mente viajara nos mais profundos de seus pesadelos, suas memórias.

— Íris, você tá bem?— Bucky perguntou se sentando, a voz pesando sono

Ela não conseguiu responder, saiu correndo para o banheiro, se ajoelhando em frente ao vaso e vomitando tudo o que havia em seu estômago.

Íris sentiu o toque do homem segundos depois, segurando seu cabelo com as mãos 

— foi só um sonho ruim, okay? nós estamos em casa, na Noruega e seguros — Bucky garante 

— desculpa, eu...— ela se escora na parede oposta ao vaso, a respiração descompassada e as mãos ainda meio tremulas 

— você não precisa pedir desculpas — ele dá a descarga — quer falar sobre o assunto?— pergunta e ela nega — vamos voltar para a cama então — estende a mão, a ajudando a levantar

Íris o soltou quando adentraram no quarto novamente, indo abrir um pouco da cortina da janela, deixando um pouco da luz fraca da lua iluminar o ambiente escuro.

Ela viu as duas facas e a pistola jogadas no chão do lado da cama de Bucky, dedurando que ele havia tirado o pequeno arsenal que ela mantinha debaixo do travesseiro.

A mulher se deitou na cama novamente, logo sendo abraçada por Bucky e se aconchegando ali.

— pode voltar a dormir — ela diz

— você está bem?— pergunta

— estou aproveitando o momento — Íris responde, os olhos fixos na parte da janela que a cortina exibia 

A respiração de Bucky ficou pesada depois de alguns minutos.






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— por que essa animação toda em ir lá fora hoje?— a mulher questiona, calçando suas botas enquanto Bucky a esperava na varanda, já bem agasalhado 

— nada de mais — ele olha o celular rapidamente

Íris o lança um olhar acusador antes de passar pela porta e sentir o ar frio da manhã

— está esquentando, em algumas semanas não teremos nem mais resquícios de neve — ela comenta 

— eu agradeceria por isso — Bucky desce as escadinhas da varanda, sendo seguido pela mulher 

— nós vamos dar uma olhada no meu estúdio, já que você acordou tentado à explorar esse lugar — Íris gira o bolo de chaves e chaveiros nos dedos— posso saber o porque dessa animação hoje?— pergunta novamente

— nada de mais, amor — ele anda em passos animados para o galpão

— o apelido é novo — Íris comenta, abrindo o cadeado 

— mas se adequa bem — Bucky responde

— eu nunca disse o contrário, amor — ela abre as portas, revelando o lugar iluminado por uma grande janela na parte de trás.

Iris // Bucky Barnes {livro 02}Onde histórias criam vida. Descubra agora