Josh Beauchamp
- Me liga se precisar de alguma coisa -falei segurando a cintura da minha namorada enquanto outros alunos passavam ao nosso lado, também saindo do colégio
Ela e Alex estavam indo com Steven resolver tudo sobre a herança da Priscila, enquanto eu iria para casa descansar porque teria um jogo importante hoje a noite.
Nos despedimos quando meu cunhado ligou para ela, cada um seguiu para seu respectivo carro, joguei minha mochila no banco de trás e fiquei alguns minutos olhando para o estacionamento do colégio que ficava cada vez mais vazio com o passar dos minutos.
Estava nervoso para o jogo, o campeonato estava cada dia mais importante para mim, afinal eu tinha decidido que queria seguir a carreira como jogador, independente da opinião do meu pai.
Eu tinha a esperança de que ele fosse me entender e respeitar minha decisão dessa vez, já que ele mudou tanto nos últimos meses.
Deixei uma música aleatória tocando antes de ligar o carro e seguir o caminho para casa, a qual estava vazia quando eu cheguei, nem as moças que cuidavam da limpeza ou o moço que fazia a manutenção da piscina e jardim estavam presentes.
Tomei banho depois de deixar meus materiais no quarto, coloquei uma roupa qualquer e fui para a cozinha preparar um lanche.
- Pizza congelada, macarrão instantâneo ou hambúrguer? -perguntei enquanto olhava os armários e o congelador- Comer isso é entrada direta na fila do câncer -acabei rindo enquanto pegava uma das pizzas e uma lata de refrigerante
Coloquei ela para assar de acordo com a recomendação da embalagem, me sentei na bancada enquanto olhava vídeos aleatórios no Twitter. Escutei um som na porta da frente e no mesmo momento desliguei meu celular, descendo da bancada e pegando uma colher meio grande que ficava exposta na bancada.
- Eu sou tão novo para morrer -sussurrei enquanto tentava ver discretamente o que estava acontecendo, já que o barulho continuava- Por que quem quer que seja tinha que escolher
justamente o momento que eu estou sozinho em casa para tentar invadir?Andei rápido fazendo o máximo de silêncio até a porta e fiquei atrás dela, quando a porta foi aberta eu não pensei duas vezes antes de fechar os olhos e bater a colher com toda a minha força na pessoa.
- Que caralho! -exclamou a pessoa e eu apertei mais ainda os olhos, já imaginando como seria meu enterro
- Desculpa pai... -sussurrei abrindo um olho, tendo a visão da minha figura paterna passando a mão pela cabeça onde eu provavelmente tinha acertado a colher
- Qual a porra do seu problema menino? -perguntou me olhando bravo, eu encolhi os ombros antes de coçar a nuca sorrindo nervoso
- Quer em ordem alfabética, cronológica ou por grau de risco à sociedade? -perguntei e ele fez uma expressão que realmente me deu medo- Em minha defesa, foi você que tentou arrombar a porta, eu só estava me defendendo
- Eu só esqueci minha chave e tive que usar a que fica em baixo do vaso de flor, mas ela não estava abrindo -falou sem paciência e eu me senti meio mal- Você estava se defendendo com uma colher? Por Deus, Josh! Poderia ser um garfo, uma faca, um espeto de churrasco, até um prato, mas você escolheu uma colher? Tu é retardado?
Eu até pensei em respondê-lo, mas o cheiro da pizza dominou o ambiente e eu corri para a cozinha a tempo de tirá-la antes que estivesse queimada, coloquei ela sobre a bancada e peguei outra lata de refrigerante para meu pai, já que o mesmo estava pegando pratos para servir a pizza.
- Coloca outra para assar também, porque eu estou com fome -falou e eu fiz só porque tinha batido nele e queria comer uma pizza inteira
Nós sentamos em lados opostos da bancada, ele cortou a pizza ao meio e colocou metade em cada prato, enquanto eu abria as latas e colocava em copos com gelo.
- Por que você está em casa essa hora? -perguntei não achando comum ele estar longe do escritório no meio da tarde
- Tenho uma reunião mais tarde e os documentos que eu preciso terminar de analisar estão aqui -explicou tomando um pouco do refrigerante
- E o resto do pessoal? -perguntei me referindo aos funcionários da casa e minha mãe
- Folga para os funcionários -deu de ombros- E sua mãe foi se encontrar com uma cliente -minha mãe era arquiteta, mas não era sempre que estava trabalhando, meu pai trabalhava por todos na casa
- Entendi -dei de ombros e ficamos em silêncio até terminar de comer
Meu pai foi buscar os documentos dele enquanto eu lavava a louça que sujamos e limpava a bancada.- Acho que seria bom você ir nessa reunião hoje -falou quando voltou, colocando vários papéis e o notebook em cima da bancada
- Acho que não vai dar -falei cruzando os braços me apoiando no balcão, aquela seria uma boa hora para conversar, ele parecia de bom humor- Eu tenho um jogo hoje
- Eu acho a reunião mais importante -rebateu me fazendo revirar os olhos, eu não entendia
o porquê ele não gostar de basquete, era divertido e trazia um bom retorno financeiro- Nós temos que conversar sobre isso -falei calmo procurando as melhores palavras- Seguinte, eu não quero e nem vou assumir sua empresa, eu não gosto disso e não me imagino administrando todo seu "império". Eu quero seguir a vida jogando basquete porque é o que me faz feliz -fui direto em explicar tudo, o olhar do meu pai era de pura indignação
- Nem fudendo -falou alto batendo as mãos sobre o mármore
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Continua...Olha que milagre eu postando capítulos
O JOSH BATENDO NO PAI DELE COM UMA COLHER NADJWKDNAKJDLSJSKSJ EU TO MORRENDO

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𝑵𝒂 𝑺𝒆𝒈𝒖𝒏𝒅𝒂 𝑪𝒂𝒓𝒕𝒆𝒊𝒓𝒂 »𝑩𝒆𝒂𝒖𝒂𝒏𝒚«
FanficTrês anos e dois meses, esse é o tempo que eu estou observando a menina sentada na segunda carteira da primeira fila, Any Gabrielly é o nome dela. Ela é a menina mais encantadora que eu já vi, não sei se pelos longos e morenos cabelos cacheados, pel...