O ESPELHO E O TRAIDOR

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     Apesar de serem vozes familiares todos desembainharam as espadas para o ataque e ao se virarem o espanto foi maior. As vozes eram Qildnêsh e Kelldêsh que adentraram a Cidade da Luz sem serem percebidos.

     - Não se preocupem, estão seguros aqui no vale, não viemos por entradas convencionais assim como na hora exata vocês não sairão por portas convencionais - diz Kelldêsh.

     - Tinha me esquecido o quanto os enigmas desses dois são chatos! - cochichou Frigiara para Kaumur que ri com as mãos no rosto.

     - Alguém pode explicar oque está acontecendo aqui? - diz Nariza já irritada.

     - Algo me diz que alguma coisa estranha vai acontecer - diz Calsiggar - parece que vindo deles coisas estranhas sempre acontecem.

     - Que história é essa de chegou a hora, e como Barcci que chegou aqui desmaiada e permaneceu por dias conhece vocês dois? - Drakan fica desconfiado com a estranha situação inexplicada ali.

     - Tenha calma jovem Drakan, nossa visita é para revelar essas coisas que são desse tempo a serem reveladas - diz Qildnêsh.

     - Deixem a menina descansar! E agora que estão aqui para esclarecer, melhor se utilizar do salão - diz a responsável pela ala médica, indicando que saiam e conversem em outro lugar.

     Os cinco juntamente com os visitantes tengaus se desculpam e logo se dirigem para o Salão do Alto Conselho onde icorrem a maioria das reuniões, e que muito seria dito e novos planos traçados.

     Os cinco ainda muito confusos em como aqueles dois indivíduos adentraram a cidade sem serem vistos apenas se concentram em entender o que os trazia ali.

     - Querem explicar o que primeiro, porque isso está muito confuso! - diz Nariza já irritada com os mistérios.

     Drakan como sempre ao se deparar com situações adversas serra seus lábios, balança a cabeça de um lado para o outro e procura se calar, até entender melhor oque se passa.

     - Jovens Peregrinos, hoje já instituídos como Defensores de Beninstar é bom revê-los, mas não temos muito tempo! - diz Kelldêsh

     - Existem muitas histórias que se revelarão pouco a pouco, assim me foi revelado, assim agimos e assim a profecia vem se cumprindo - diz Qildnêsh já iniciando uma próxima sentença mas é interrompido por Frigiara:

     - Outra o Senhor quer dizer? Porque no Umbral já se cumpriu e era apenas aquela - diz rindo e é reprendida pelo olhar de todos.

     - Está bem, desculpa! - diz a moça já quase se retirando da sala e se sentando ao fundo.

    - É preciso que entendam o que aconteceu pois a vida dos defensores depende de vocês! - diz Kelldêsh.

     - A menina de Najahoss nos mostrou tudo o que aconteceu e assim viemos, pois a profecia não era de cinco encontrar a Cidade da Luz, não apenas, mas que mudaria tudo com eles, a mudança chegou no tempo de agora! - diz Qildnêsh como sempre enigmático.

     O dois Tengaus tiram seus turbantes e colocam seus amuletos nas cavidades de suas testas, sentam-se em posição de meditação e pedem para os cinco que se atentem ao que vão ver.

     - Essa é a visão do que aconteceu e vocês a acompanharão e saberão a verdade, principalmente Drakan e Nariza que estiveram prisioneiros de Mallener - diz Qildnêsh já fechando os olhos e o amuleto emitir um brilho laranja sincronizado com o amuleto de Kelldêsh.

     O brilho dos amuletos dos tengaus vai aumentando de intensidade e amplia a distância, ao passo que isso ocorre, foi se como se uma espécie espelho de luz se formasse a frente dos cinco, mas não refletisse a imagem deles, mas mostrasse acontecimentos do passado em tempo presente e se iniciou a visão da revelação.

Em Busca da Cidade da LuzOnde histórias criam vida. Descubra agora