DEVASTADORA LUZ DE SANGUE

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     Novamente estavam o peregrinos na aldeia tengaus em frente ao Umbral do Pântano de Shir, dessa vez com objetivo não de encontrar Beninstar, mas de salvar os Defensores da cilada que o traidor Guilte elaborou junto aos líderes de Mallener. Onarêsh o tengaus que havia confeccionado o mapa da Cordilheira da Morte e do Castelo Negro, já os esperava na cabana de Qildnêsh.

     - Meus irmãos, bom revê-los! Temos urgência, o portal ficará aberto por algumas horas e será o suficiente para nossos amigos passarem - diz o tengaus deixando logo a cabana.

     - A passagem pelo Umbral pode levar vocês até o Castelo Negro, mais exatamente estarão aqui! - diz Kelldêsh apontando para a torre Leste do castelo onde os ausor se concentram.

     - Jovens a única forma Mallener não usar o magnorubrinium é não ter quem o manipule, os enviamos como ovelhas para lobos, poderão salvar os Defensores ou serem pegos junto a todos, lhes desejo sorte! - diz Qildnêsh

     Traçaram um plano rápido para anular os ausor dentro da torre e infelizmente iriam contar com o improviso e sorte para o restante das ações. Estariam fazendo em horas ou minutos o que Guilte e Vullkar teriam passado de meses a anos planejando. Seria como conseguir o impossível, mas era o necessário.

     Ao sair da cabana de Qildnêsh podiam observar o Umbral como se emitisse uma luz prateada do seu interior, ao invés de se ver a paisagem do Pântano de Shir como era o costumeiro do outro lado do Umbral, caminharam até se aproximar do que agora era um portal e logo Calsiggar diz:

     - Cada vez mais isso fica esquisito, eu só queria estar arando terra, plantando milho e essas coisa! - diz chacoalhando a cabeça indignado em ter outra batalha.

     - Só não entendo, que se o umbral vai nos levar até Mallerer, por que quase nos matamos no pântano para encontrar Beninstar? - diz Frigiara com raiva das ironias que envolvem as magias tengaus e os mistérios da Cidade da Luz.

     Drakan e os outros se despedem dos tengaus e adentram em direção do brilho prateado que os transportaria até a torre do laboratório ausor no Castelo Negro de Mallener.

     No acampamento dos Defensores é dada a ordem para os arqueiro tomarem posição e após feito isso o primeiro grupamento invadiria o pátio pela muralha. Authenar comandaria os arqueiros e Guilte os invasores.

     Após o comando de invasão pela muralha e cercar o castelo, Guilte não mais é visto pelos Defensores que apenas seguem as instruções originais de cerco e em minutos todo primeiro batalhão de Beninstar está exatamente onde Mallener desejava.

      Já posicionado, o grupamento de invasores estava pronto e foi sinalizado a rajada de flechas ao grupo de arqueiros, do qual no plano de Beninstar, abateria Supremos ao meio do pátio e seria o sinal para os invasores avançarem com a tomada do castelo e com os Supremos já rendidos e parte mortos seria dado o sinal para o segundo grupamento adentrar.

     A surpresa foi transpor a muralha e se deparar com o pátio vazio, pois nem um único soldado de Mallener estava ali como forma de resistência. Mallerer parecia abandonada!

     Os ausor haviam trabalhado todo uma sistema de cordas, correntes, rodanas por todo pátio de Mallener, que ao final interligava todos inúmeros recipientes espalhados ao redor da área interna da muralha.

     O sistema terminava ligando tudo a um comando final, a última das corrente finalizava como controle de toda máquina. Dentro do laboratório dos ausor na torre do Leste ao meio da primeira sala, contruiram um grande eixo com uma espécie de polia com algumas hastes fixas na borda superior que servia como base para girar a polia sobre o eixo.

Em Busca da Cidade da LuzOnde histórias criam vida. Descubra agora