capítulo 8

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Palabras de um Cupido.

Capítulo 8 - eu sou um semi-deus.



Nosso destino era
Nos encontrar.
Mas não ficar juntos.

08:12 A. M  16. Dezembro. 2021

Pequim - China

Sentandos de frente um paro o outro era assim que Lan XiChen e Jin GuangYao se encontravam, não havia palavras, lágrimas ou até mesmo expressões em seus rosto... Apenas um silêncio ensurdecedor gritando naquele quarto de hotel.

MengYao olhou ao redor, observou aquela cama ainda bagunçada e engoliu em seco, seu olhar caiu sobre o Lan com os cabelos bagunçados, a roupa amarrotada, a camisa social com os dois primeiros botões abertos mostrando as marcas visíveis em seu pescoço de uma noite intensa de prazer, a qual não foram com ele.

Sobre a cômoda o anel dê compromisso, compromisso esse quebrado, anéis inúteis.

Não é como se ele já não tivesse notado... O olhar daquele rapaz sobre XiChen exalava amor, era mais brilhante que quisquer estrela do céu, seus rosto ficava mais vermelho que um tomate quando o Lan lhe dirigia algum sorriso, seu sorriso era enorme e esplêndido... Era notório a paixão pelo homem.

Não é como se ele já não havia notado... O sorriso do Lan, sua animação ao ver o rapaz todas as vezes atravessando a porta daquela lanchonete, não é como se ele não tivesse notado a preocupação pelo mesmo todas as vezes em que o garoto não ia ali comprar seu estimado café com creme todas as manhãs não é como se ele não tivesse notado que entre eles havia uma conexão que não tinha entre ele e Lan Huan.

Mas ele tentou esquecer isso, tentou não pensar nesses detalhes e tentou seguir ao lado do homem, sempre cuidado dele... Da lanchonete, de seu filho Lan JingYi e até mesmo do pai doente do Lan, sempre o fazendo companhia e até mesmo aprendendo a jogar xadrez para destrair o velho.

— MengYao...

— não, espera... Deixa eu digeri tudo- fica calado.

O Lan engoliu de volta todas as palavras que tinham em sua garganta, mesmo que não fossem muitas, afinal o que iria dizer para o rapaz depois de lhe contar que o traiu na noite anterior? Que o homem pelo qual ele traiu era um Deus?

MengYao se levantou da cadeira que estava e começou a andar pelo cômodo, precisava respirar, precisava urgentemente de ar, foi quando parou perto da janela e enxergou em cima da estante aquela pena... Grande, branca... Dourada nas pontas e brilhantes, tão intensa, não existia pássaro no mundo que teria uma pena daquela, mas ele a reconheceu.

— onde você consegiu isso?

Seu olhar se virou para o Lan enquanto apontava para a pena, o olhar sério e nervoso.

— eu não sei, estava ai quando acordei juntos com a carta do... — seu olhar perdido encontrou os olhos de MengYao enquanto forçava as palavras para fora dos lábios — do A-Cheng.

Ainda usa apelidos carinhosos...

GuangYao não deu tanta atenção a isso e pegou apena em mãos tocando e a percebendo incrivelmente macia, a carta dobrada e um pouco amassada sobre a cômoda, ele a abriu sem pouco se importar e seus olhos se arregalaram ao ler as palavras escritas ali pela bela caligrafia.

— XiChen... Você acredita nessas palavras.

— e-eu... Eu to quase acreditando.

— pois passe a ter certeza, vem comigo.

Pegando tanto a carta quanto a pena, MengYao a colocou em sua bolsa e praticamente correu para fora do quarto, enquanto o Lan o seguia sem entender.

— A-Yao, o que foi? Você pode me dizer por quê derrepente ficou assim?

— nossas intrigas resolvemos depois, eu deixo de lado o que aconteceu entre nós, mas precisamos der rápidos.

— por que?

MengYao entrou no elevador e apertou por botão para o terrio, então encarou no profundos olhos perdidos de XiChen.

— porque o que Cheng disse é verdade, então ele está em per8go constante.

Foi apenas isso que ele disse antes de abrir a porta do carro no estacionamento e entrar nele apressado.

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Já não se via mais os famosos prédios da cidade, a movimentação de uma megalópole ou até mesmo pessoas andando pela rua, a estrada era deserta, dos dois lados cercados de árvores altas e escuras, MengYao diria, mas sua cabeça parecia está em outro lugar.

Foi então, depois de muito tempo que chegaram em uma casal, pequena e de madeira, porém bonita e cercada por flores, um lugar a com chegado, quieto e tranquilo.

MengYao desceu do carro e foi até a porta, XiChen ainda estava perdido no que estava acontecendo e se perguntava se o garoto era algum sociopata e o levou ali para o matar. Talvez ele esteja exagerando um pouco...

Bateu na porta e logo depois de alguns segundos a fresta se abriu e dava para ver apenas os olhos de uma mulher baixa, meia idade, mas extremamente linda, os cabelos longos caindo sobre os olhos e os olhos amarelos encarando firmemente.

— filho, o que faz aqui a essa hora?

— mãe, tenho um assunto Urgente. — a mulher logo levou os olhos até Lan XiChen parado atrás de MwngYao, surpreso, pois nem sabia que MengYao tinha mãe e o porquê dela viver nesse lugar isolado — tudo bem... Ele é confiável.

Depois dessas palavras a mulher finalmente abriu a porta e eles entraram, depois dela servir um chá e eles se sentarem foi quando MengYao tirou a pena de sua bolsa, mesmo relutante a entregou em sua mão.

— onde você conseguiu isso, Yao? O que eu te falei sobre se envolver com eles?

mãe, não foi eu... Foi ele.

A mulher caiu seu olhar sobre o Lan e percebeu as marcas em seu corpo, sentiu pena em seu corações... Usado e abandonado.

— qual deles foi?

— Ross, o amor.

A mulher quase jogou todo a Chá que havia em seu copo, surpresa, seus olhos arregalados encararam Lan XiChen agora não sentindo pena dele, mas daquele.

— que pecado ele cometeu...

— vocês podem me dizer o que ta acontecendo?

Finalmente XiChen falou, não aguentando mais aquele ar de mistério em que apenas ele estava.

— A-Huan... WanYin realmente é um Deus... O Cúpido, eu sei disso pois... Eu sou um semi-deus.

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