capítulo 12

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Palavras de um Cupido.

Capítulo 12 - Palavras de XiChen.

Prometo cuidar de você
Mesmo sem saber cuidar
De  mim.
Assim: Lan Huan.

Pequim - China

21:20.


Lan Huan correu escada acima com todas as forças que nem havia em sei corpo, a cada degrau a esperança de encontrar o Cupido aumentava, a cada degrau uma lágrima era deixada no chão a marcando profundamente, ele não podia dizer se eram de tristesa, raiva, felicidade ou qualquer outra coisa, mas nada disso importava agora que estava em busca do Homem que amava.

Depois de tanto e tanto correr começou a enxergar uma luz fortemente e se dirigiu a ela sem medo, não demorou muito para seus olhos capturarem a imagem de uma enorme estrutura de pedras, dois pilares que se estendiam ao além sustentavam a saída das escadas e a entrada para algum lugar.

Engoliu em seco e respirou pesado, estava ofegante e suado depois de tanto correr, a frente dos dois pilares viu dois altos homens com armaduras de ouro revestida em seu corpo, a aura branca ao seu redor e asas enormes em suas costas.

Lan Huan piscou desacreditado no que seus próprios olhos viam e, eles estavam parado em frente as pilastras e era óbvio que eram os guardas daquele lugar, mas o desejo de vê WanYin falou mais alto, tão mais alto que não sentiu medo em ir em direção aos anjos celestiais que guardavam a entrada do céu.

— Quem é você?

Um anjo capturou rápido a imagem de XiChen e rapidamente moveu a lança em sua direção pronto para atacar a qualquer menino movimento do mesmo.

— e-eu... Eu sou-

— É só um mortal, Castiel.

— E o que fazer com o mortal? Levamos ao Soberano?

— O soberano está ocupado no julgamento do Cupido lembras? Faremos o que temos que fazer, apenas  o enviámos de volta a terra com sua memória apagada.

— NÃO, ESPERA... WANYIN, EU PRECISO VER WANYIN!

— O que diz, mortal?

— WanY- — Lan Huan lembrou-se que Jiang WanYin não era o verdadeiro nome de seu amado, pelo menos não ali — Ross, eu preciso vê o Cúpido.

— o Cúpido? Conhece meu irmão?

A voz agora não era de nenhum guarda e sim de uma mulher, Demérte que estava indo em direção ao Olímpico após ser avisada por uma das servas do julgamento de seu irmão, acabou ouvindo ao longe a vos agitada de Lan Huan chamando pelo nome terrestre de Ross, então foi verificar.

— sim, conheço! Por favor, eu preciso vê-lo, eu...

Um suspiro deixou os lábios de Huan mais uma vez, não havia fôlego em seus pulmões, estava exausto, mas não queria desistir nem por um segundo e muito menos parar para descansar, quanto mais demorava menos chances ele tem de tirar seu amado do destino que estava traçando.

— Você Lan XiChen não é?

— sim, como sabes...?

— eu consigo vê o amor em seu olhos, meu irmão falava muito de você, soltem!

Os guardas trocaram olhares antes de obedecer a ordem da Deusa e então o Lan foi em direção a Jiang Yanli parada ao lado de dentro do portão.

— precisamos ser rápidos, por favor me acompanhe e quem sabe depois disso eu lhe chame de meu cunhado.

Ambos sorriram um paro o outro antes de caminhar em passos rápidos em direção ao grande olímpico.

No salão desse palácio, WanYin continuava no chão e como um furacão Madame Yu atravessou as portas do palácio indo em direção ao filho.

— filho...

— mãe, faz muito tempo que não me chama assim...

Um sorriso triste se desenhou nos lábios de Jiang Cheng e ele tornou a baixar a cabeça, as gostas de suas lágrimas de sangue pintaram o chão abaixo de si, havia tanta dor em seu coração naquele momento e não por um único amor... Mas por quê mesmo com tudo isso seu pai não atravessou aquela porta para o dizer um último Adeus... Tudo doía fortemente.

Engoliu em seco e respirou fundo, Marte manteve sua postura e se assentou em seu trono no salão para observar o julgamento de seu filho, não havia muito mais o que ela poderia fazer a não ser esta ali ao seu lado naquele momento.

— por favor, vamos prosseguir, o que os Deuses da Justiça nos propõe?

Zeus virou seu rosto em direção aos três deuses da Justiça, Cloto, Láquesis e Átropos que são conhecidos como os deuses da Justiça no Olímpico, os três Deuses que iriam julgar o destino de WanYin.

— acho que não temos outra escolha, meu soberano... O cúpido quebrou seu juramento e temos que seguir a lei.

— e a lei diz para que ele seja preso na prisão de águas douradas até que lhe seja necessário para esquecer de tudo.

Cloto falou por emfim abrindo o último pensamento uníssono de ambos os três Deuses da bancada de julgamento deles, Wei Wuxian ouviu as palavras com um aperto enorme no peito e rapidamente virou seu rosto em direção ao marido pronto para suplicar pelo irmão mais novo.

— Lan-er gege... É meu shidi, por favor, não o coloque naquele lugar.

— eu aceito a sentença, por favor, meu Senhor... Permita, não tenho objeções!

— Mas eu tenho!

Ao ouvir aquela voz o olhar de WanYun congelou no chão, podia mudar já esta alucinando pelas águas douradas e nem sabia¹, mas estava imensamente feliz em escultar aquela voz novamente.

Todos os Deuses viraram seu rosto em direção a enorme porta de entrada do olímpico e enxergaram o pequeno mortal a frente dela atrás da Deusa da fertilidade.

— Cunhadinho!

Wuxian acabou se empolgando, que nem percebeu a forma que chamou XiChen, mas desceu de seu trono e tratou de correr em direção a entrada.

Só então WanYin acreditou que não estava alucinando e virou lentamente seu rosto em direção a porta e encontrou ali o olhar azul e belo de XiChen, seus olhos capturaram a imagem do Homem que amava com todo o seu ser.

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[1] a prisão de água douradas seria como um lugar isolado do mundo, o preso ficaria preso em meio as águas e isolado de todo o mundo, sem receber uma única visita e então passaria a alucinar já não sabendo o que é real e o que é falso.

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