capítulo 11

845 170 22
                                    


Palavras de um Cupido.

Capítulo 11 - por você.


Quanto mais você ama
Mais você sofre
E o amor não deveria doer
O que deveria me curar me mata a cada dia.



19:56; 15. Janeiro. 2022

Pequim - China


Quando o Lan abriu seus olhos novamente estava em um grande salão, o lugar era imensamente espaçoso, mas por mais que tenha muito espaço não havia quase nada ali dentro. Era tão vazio que se podia ouvir os ecos de seus passos ali dentro

Olhou em volta, estava escuro e parecia que era noite, depois de alguns minutos olhando reconheceu o lugar... Era um museu, era óbvio pela característica das cores terra, a forma em que ele foi construído e mais ainda a escultura que estava erguida em meio ao salão.

Andou alguns passos em direção a enorme estátua de mais ou menos cinco ou seis metros e, mesmo com o escuro, reconheceu aquela face.

— WanYin...

Piscou atordoado, não poderia esta vendo coisas, era óbvio que aquela estátua era idêntica ao homem a qual ele estava em busca, seu olhar desceu pela estátua e a forma em que estava esculpida.

A grandiosidade de roupas celestiais, nas mãos do Cupido seu arco e flecha como era representado, as asas em suas costas tão grandes capazes de abraçar dois corpo com facilidade.

Era feita de pedra, mas Lan XiChen podia enchergar o brilho que aqueles olhos tinham, sobre a cabeça da estátua uma coroa feita de pedras de jade colorida, então seu olhar caiu pelo corpo da estátua até chegar aos pés dela onde havia uma placa com brev3s descrições.

— o Cupido, ou o amor, filho de Marte, Deus da guerra e Vênus, Deusa do amor*.

[O "Deus da guerra" é a Madame Yu, esta no sexo masculino para seguir a descrição Real, a explicação por eu ter mudado é que a terra vê como o Deus da guerra só pode ser homem, mulher não é forte o suficiente para isso, assim como Deusa do amor só pode ser mulher]

— foco, Lan Huan!

Acabou por não ler o resto da descrição da placa e foi atrás da tal porta que teria que abrir.

Andou em direção a alguma parede mais próxima e pois sua mão direita contra ela então começou a andar, sentindo a textura da parede para vê quando ela mudaria.

Depois de andar por um tempo com atenção, sentiu um leve relevo em seus dedos e então parou, se afastou um pouco para trás e encarou a estrutura da parede que mais parecia como a entrada de uma porta porém havia uma parede no lugar.

Respirou fundo e tirou o colar que estava em seu pescoço e procurou com cuidado onde poderia colocá-lo, sem sucesso algum, pois era apenas uma parede lisa com uma moldura peculiar.

Mesmo assim não podia de forma alguma desistir, vasculha por todas as quatro paredes do salão e nada, era tudo lido e perfeito, frustado e se desesperando aos poucos, voltou para junto da estátua do Cupido e se sentou aos pés dela, passando a mal pelo rosto suado e suspirando mais uma vez.

Palavras de um Cupido. Onde histórias criam vida. Descubra agora