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ஓீ፝͜͜͡͡Sarah seguia contra sua vontade.

Os pés da garota davam passada após passada no corredor com várias portas de madeira escura fechadas. A mulher ameaçadora e a outra que estava com ela anteriormente, cujo os nomes não haviam sido revelados, seguiam na frente, enquanto seus respectivos mantos negros arrastavam no chão enquanto andavam. O corredor era bem estreito, portanto todas tinham que andar em uma fila indiana e assim seguiram até a última porta no corredor, abrindo-a e entrando. 

Sarah as seguiu para dentro daquele vão juntamente com aquelas mulheres com o coração palpitando dentro de seu peito, esperando à cada novo minuto que encontraria a morte certa. No fundo, esperava que um milagre acontecesse, mas era bem mais provável que não acontecesse, afinal ninguém mais sabia do paradeiro dela. Como poderiam encontrá-la?

Assim que entrou no quarto, a primeira coisa que notou foi a grande bacia no chão e alguns baldes de água ao lado. Não havia muitos móveis ali, exceto por um armário de madeira em um canto e uma cômoda velha em outro. Na parede havia um espelho bem grande. Com certeza Sarah conseguiria se ver totalmente se ficasse de pé em frente à ele, mas não faria isso sem que uma daquelas bruxas ordenasse, afinal seu corpo obedecia apenas o comando daquelas mulheres místicas.

Ela parou de seguir a bruxa mais velha assim que ela mandou que ela parasse, então ficou de pé imóvel, fazendo apenas o básico, que era respirar e piscar seus olhos. Também conseguia movê-los para os lados, mas com movimentos bem limitados. Era quase como se todo o seu corpo tivesse sendo oprimido por aquela magia preponderante.

Pensou no quanto queria ter novamente controle sobre o seu corpo para poder sair correndo daquele lugar maldito. Quem sabe poderia ter uma chance de sobreviver. Tudo aquilo era tão injusto. Ela não conseguia manifestar o quanto estava indignada.

Em pensar que morreria naquela noite, apenas para que Jason pudesse satisfazer seu desejo de ser um lobisomem mais poderoso. Aquilo descia em seu ser, rasgando-a por dentro como se fosse uma lâmina afiada.

Voltou a pensar em Blaine e se aquilo tudo que seu tio Jason falara era realmente verdade. Ela conseguira achar algumas incongruências na história que aquele homem truculento, como o fato de Blaine ter ligado para ela e ter orientado ela a não confiar no próprio tio. Se ele dissera aquilo daquela forma, provavelmente sabia que o tio não era uma boa pessoa e que poderia tentar enganá-la. Talvez Blaine de fato não fosse culpado, mas pensando por outro lado, será mesmo que Jason inventaria toda aquela história apenas para perturbá-la? Frederick seu namorado, parecia disposto a não revelar aquelas informações como se realmente fizessem parte de algum fato. Será que Blaine realmente fora mandado para aquela escola apenas para seduzi-la para aquele momento do sacrifício?

Sentiu um gosto amargo em sua boca novamente, enquanto todo o seu ser se contorcia com a mera hipótese daquele acontecimento. A cabeça dela estava a mil por hora, assim como o seu coração. Tudo passava de maneira acelerada e ela sentia que em breve poderia entrar em colapso com todo aquele turbilhão.

― Mocinha, tire essas roupas! ― ordenou a mulher com certo desprezo em seu tom de voz, olhando de soslaio para Sarah.

As mãos de Sarah encontraram as barras das duas camisas que vestia, puxando-as para cima, deixando a barriga dela à mostra, até que finalmente tivesse tirado completamente, revelando seu sutiã preto rendado. Depois ela levou as mãos até o botão da calça jeans, desabotoando-a e descendo o zíper, folgando a peça na cintura, então começou a puxar o tecido pelas pernas dela até que chegasse ao chão. Ela tirou os pés, deixando a calça no mesmo lugar.

Ela endireitou o seu corpo e permaneceu parada, apenas com as roupas íntimas. A mulher mais velha alçou uma de suas sobrancelhas encarando Sarah aparentemente sem paciência. Ela entortou sua boca quando viu que Sarah seguia segundo após segundo quieta.

As Fases da Lua - Lua Cheia [Livro 1]Onde histórias criam vida. Descubra agora