My Stranger Camren

Qual é o seu nome?

Camila Cabello 🌞

- Eu não poderia fingir que eu não queria, também. Estava escuro, com luzes piscando arrítmicas e música tão alta que senti como se ela sequestrasse o meu pulso. Que mal poderia vir de uma noite selvagem?

Segui meus instintos, puxei minha Estranha levando-a para o desconhecido ainda, passando pelos banheiros, mais abaixo do estreito corredor, para um nicho pequeno abandonado com vista para a mesa do DJ. Ficamos presas em um beco sem saída, isoladas em torno de um canto, mas de nenhuma maneira oculta. À exceção da parede formando a parte de trás da Boate, o resto do espaço em torno de nós estava aberto, apenas uma parede de vidro até o alto da cintura nos impedia de cair na pista de dança abaixo.

_ Tudo bem. Pode me tocar aqui!

- Ela levantou uma sobrancelha, correu um dedo longo por toda a minha clavícula, partindo de um ombro para o outro.

_ Tem certeza que não quer um lugar mais reservado?

- Encontrei aqueles olhos estranhamente contra luz que pareciam tão divertidos, vivo como tudo ao nosso redor. Ela parecia normal, para alguém que me seguiu pela Boate e sem rodeios disse que queria me tocar. 

Enquanto isso, minha vida se tornava tão pequena que mal podia lembrar como eu costumava preencher minhas longas noites sozinhas. Era ganancioso querer tudo? Uma carreira para viver, e um momento louco?

_ Você não é um psicopata, não é?

- Ela disse rindo, e se inclinou para beijar minha bochecha.

_ Você está me fazendo sentir um toque de loucura, mas não, eu não sou.

Ava Max - Sweet but Psycho

_ Eu só...

- Eu comecei, e depois olhei para baixo. Eu pressionei minha mão espalmada no seio dela. Sua jaqueta de couro preta estava inacreditavelmente linda, pensei. Calça colada preta rasgada nos joelhos, encaixam perfeitamente com minha Estranha. Nos pés, ela usa coturnos pretos, estava perfeita. Tudo nela era ousado, Zeuss... 

_ Eu só acabei de me mudar.

- Parecia uma explicação adequada, de como minha mão estava tremendo contra o seio dela.

 _ E um momento como este não te faz sentir muito segura, isso?

- Eu balancei a cabeça.

_ Nem um pouco.

- Mas então eu estendi a mão, passando uma ao redor da parte de trás do seu pescoço, e puxando ela para mim. Ela se curvou sorrindo um pouco antes de nossos lábios se encontrarem. O beijo foi perfeito um pouco suave com um choque de adrenalina. Ela gemeu um pouco quando abri minha boca e deixei acontecer o encontro de nossas línguas, quentes, com o scotch aquecendo seus lábios contra os meus, me colocando em chamas. Eu queria sentir cada um de seus sons.

_ Você tem gosto de açúcar. Qual é o seu nome?

- Ela perguntou e com isso, eu senti meu primeiro impulso real de pânico.

_ Sem nomes.

- Ela se afastou para olhar para mim, as sobrancelhas avançando para cima.

_ E como eu te chamo?

_ Do mesmo jeito que tem me chamado.

_ Pequena?

- Eu balancei a cabeça.