I- mᥱᥙ ⍴ᥲі.

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Oi gente, tudo bem? Antes de dar início a história eu vim dar alguns avisos.

* A história pode conter muitos gatilhos em algumas pessoas, se for sensível não leia. O aviso está dado.

* todos os personagens principais são homens.

* Contêm relacionamento gay, se não gosta, recomendo não ler.

* não foi decidido com quem Brasil vai terminar junto. Isso vai ser uma escolha dos leitores.

Era só isso. Sigam com o primeiro capítulo da fic, até mais <3

𝔹𝕣𝕒𝕤𝕚𝕝 𝕟𝕒𝕣𝕣𝕒𝕟𝕕𝕠

Aquela tinha sido mais uma das noites de merda que eu tenho quando vou dormir em casa. Eu estudo num colégio interno, durmo lá de segunda a sexta e nos finais de semana vou dormir em casa. Não tenho escolha.

Me levanto da cama com muita dificuldade. Meu corpo doía. Cada parte dele, principalmente da cintura pra baixo. Vou até o banheiro, faço minhas higienes, visto minha farda e desço para o andar de baixo com a minha mochila nas costas.

- bom dia, Bra - Angola me comprimenta sorrindo atrás do balcão.

- Bom dia, mano - Jamaica fala colocando um cigarro na boca, recebendo um tapa do irmão. - já tirei, já tirei - ele diz erguendo as mãos.

- Bom dia, gente - tento dar um sorriso. Minha garganta doía muito. Forço a voz para evitar preocupações e questionamentos.

𝙅𝙖𝙢𝙖𝙞𝙘𝙖 - Você tá bem? - pergunta me encarando.

- tô sim - sorrio mais verdadeiramente. - a gente precisa ir - falo olhando o relógio - nós vamos nos atrasar - me viro e vou andando, sendo seguido pelos meus irmãos.

Jamaica é dois anos mais velho que eu, já Angola é três. Caso esteja se perguntando, eu tenho 18 anos.

[...]

Me despeço dos meus irmãos quando chego na escola e vou para a minha sala. Me sento na minha carteira e apoio minha cabeça nela. Acabo adormecendo já que não dormi quase nada na noite anterior.

- BRASIL - escuto meu nome ecoando pela sala. Ergo a cabeça e vejo o professor me encarando com raiva. A AULA COMEÇOU??? PORQUE NINGUÉM ME AVISOU??? - porque está dormindo na minha aula? Você não tem cama em casa? - pergunta se apoiando na mesa.

- Desculpa professor, não foi a minha intenção - falo fraco e rouco, minha garganta doía muito mais agora.

- Porque está falando assim?

- eu só estou com dor de garganta - digo abaixando o olhar.

- eu quero que você saia da minha sala - ele diz passando a mão na barba - é a décima vez que você dorme na minha aula Brasil, em duas semanas. Eu já estou farto disso, vá para a diretoria. - aponta para a porta.

- tudo bem - me levanto, passo a alça da mochila pelo meu braço e saio da sala, sussurros enchiam a sala de aula, apenas ignoro e vou rumo a diretoria, quando chego lá, bato na porta.

- Brasil? - URSS pergunta surpreso - o que está fazendo aqui?

- França me expulsou da sala por dormir - digo entrando e me sentando em um sofá.

- E você não arrumou nenhuma briga com ele? - pergunta

- não, já passei dessa fase.

- que bom. Mas me diga Bra - se senta em sua cadeira atrás da mesa, apoiando seus cotovelos nela - o que está acontecendo? Você nunca foi de fazer isso, e do nada tem vários professores reclamando de você.

- diretor, tem coisas que eu não posso contar pro Senhor

- porque não?

- porque são muito pessoais, senhor.

- já disse para não me chamar de senhor.

- desculpa sen-URSS - corto minha fala fazendo o mais velho rir.

- você pode me dar só uma informaçãozinha sobre isso? - pergunta pidão. URSS e eu nos apegamos com o tempo, tenho ele como um pai para mim e ele me vê como filho.

- é o meu pai - abaixo a cabeça e ele exclama alguma coisa que eu não consigo ouvir.

- o que ele fez?

- é justamente isso que eu não posso falar.

- ah sim - fala desconfiado - qualquer coisa, eu estou aqui - o homem sorri de canto - pode contar comigo pra tudo, Brasil

- muito obrigado, mas o que eu tenho que fazer como punição? - pergunto me mechendo desconfortávelmente no sofá bordô.

- vá para o seu dormitório e descanse garoto - ele se levanta - você precisa dormir para que não tenhamos mais incidentes como esse.

- obrigada Sovi, você é muito importante para mim - digo sorrindo, enquando URSS abre a porta.

- você também é muito importante para mim, dorminhoco - ele passa a mão no meu cabelo o bagunçando um pouco, assim que eu passo pela porta - aliás, oque aconteceu com a sua voz?

- eu só estou com uma dor e não quero forçar para não piorar

- essa dor veio do nada?

- sim, não sei de que ela surgiu - minto. Eu sei muito bem o porque ela surgiu.

[... ]

Já se passou um bom tempo desde que eu me deitei, mas não conseguia dormir por nada. Todas as memórias de várias noites de pânico surgiam na minha mente, minhas piores lembranças.... O medo de que tudo acontecesse de novo me preenchia.

Acabo não aguentando esse sentimento ruim e sufocante e começo a chorar desesperadamente, minha respiração falhava, o ar quase não chegava aos meus pulmões, meus braços tremiam, minhas pernas perderam as forças. Fico sentado na minha cama em posição fetal.

- Bra? - uma voz me chama - você tá bem?

.................. ,............. ........, .,....... ,.

Bom, foi isso pessoal, eu sei que ficou meio ruim, mas eu prometo que vou dar o meu melhor. Até mais e espero que gostem!

mᥱᥙ ᥙ́ᥣ𝗍іm᥆ ⍴ᥱძіძ᥆ - ᑲrᥲsіᥣOnde histórias criam vida. Descubra agora