IV- mᥱᥙ ⍴᥆ᑲrᥱ gᥲr᥆𝗍᥆.

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️ATENÇÃO: o capítulo a seguir pode conter gatilho para alguns leitores, entre esses: depressão, crise de ansiedade, automutilação e tentativa de suicídio. NÃO LEIA SE FOR SENSÍVEL!! caso se identifique, procure ajuda a algum famíliar, amigo ou alguém de confiança, você não está só! ⚠️ os assuntos acima seram presentes na história depois dos emojis vermelhos 🔴🔴 antes disso, eles não vão ser existentes na história. Boa leitura 💞

Argentina narrando

Depois de uma manhã de aulas extremamente cansativas, o almoço havia chegado e agora eu me encontrava sentado em uma mesa com as mesmas pessoas de sempre. EUA, Rússia, Brasil, Austrália, Canadá, Japão e Coréia do Sul.

Eu não conseguia tirar a reação do Brasil quando Canadá perguntou sobre a mãe dele da minha mente. Eu sei porque ele agiu daquele jeito, eu sou o único amigo dele que sabe. Brasil e eu nos conhecemos desde os seis anos, um pouco antes da mãe dele morrer. Ele não me falou nada, estudavamos na mesma escola e ele me parecia normal, eu teria deixado tudo quieto se não fosse pelo fato dele ter faltado por um mês na escola.

Flashback on

Eu acho muito estranho Brasil faltar por um mês inteiro, ele nunca foi de faltar e sempre que faltava me avisava. Avisto o menino entrando na escola e sentando-se em um banco sozinho, ele e os irmãos não estudam na mesma escola então ele sempre chega sozinho. Vou até ele e me sento ao seu lado.

- oi Bra! - o cumprimento alegre em o ver de novo. Sua cabeça estava baixa e ele usava um capuz que cobria seu rosto.

- hum? ah, oi Tina - ele balança a cabeça levemente, mas não a ergue. Ele é a única pessoa na face da Terra que me chama assim, é por isso que eu amo o apelido.

- como você está?

- bem - seu Tom de voz não me diziam o mesmo - e você?

- também, Bra - chamo ele mais uma vez - o que aconteceu?

- nada, porque? - ele continuava de cabeça baixa.

- porque você está assim?

- assim como?

- com esse capuz cobrindo o seu rosto e a cabeça baixa.

- porque eu quero. - ele responde seco.

- mas seu rosto é tão bonito, porque esconder ele?

- eu já disse, porque eu quero - ele se levanta e vai andando até o banheiro.
Eu obviamente fui atrás dele.

- Bra, Bra, Brasil o que tá acontecendo? - falo parando em sua frente quando entramos no banheiro.

- eu não quero falar sobre isso.

- então tem alguma coisa acontecendo?

- eu não disse isso.

- se não tem nada acontecendo porque você está agindo assim? Eu sou seu amigo e só quero te ver bem, por favor me diz - ele se vira de costas, mas por relance eu vejo seu rosto. A maçã do lado esquerdo estava em uma mistura de amarelo e vermelho, já o olho era a mistura do amarelo com roxo e preto - ai meu Deus - puxo ele de volta, fazendo-o ficar de frente para mim - Bra oque aconteceu? - pergunto segurando o seu rosto.

- eu - ele ia falar alguma coisa mas desiste - ta tudo bem, só ignore isso e vamos para a aula.

- QUE? Claro que não! Você está machucado, quem fez isso? - tiro seu capuz revelando os fios azulados, que estavam soltos sobre seu ombro.

- ninguém, eu caí da escada, só isso - ele sorri tentando me convencer.

- eu sei que não foi isso - posso ser uma criança mas não sou burro - foi seu pai? - pimba. Acertei em cheio, seus olhos de desviam do meu e vão para uma porta aleatória - eu sinto muito, Bra - abraço seu corpo que era significativamente menor que eu, mesmo que ele fosse apenas um ano mais novo.

mᥱᥙ ᥙ́ᥣ𝗍іm᥆ ⍴ᥱძіძ᥆ - ᑲrᥲsіᥣOnde histórias criam vida. Descubra agora