III- ᥲ𝗊ᥙіᥣ᥆ ᥒᥲ̃᥆ ⍴᥆ძᥱrіᥲ sᥱr rᥱᥲᥣ.

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ATENÇÃO ⚠️ o capítulo a seguir pode conter gatilho para alguns leitores, não leia se for sensível!! Contêm tópicos como: agressão, problemas com pai, assassinato e violência doméstica. Leia a partir da linha de flores 🌸 que não terá nenhum gatilho! Boa leitura 💕

𝕌ℝ𝕊𝕊 𝕟𝕒𝕣𝕣𝕒𝕟𝕕𝕠

Estava sentado na minha cadeira na diretoria do colégio, com Reino Unido, quando alguém bate na porta.

- oi, oi - Austrália diz entrando assim que o pai abre a porta para ele - eu preciso falar com vocês - ele diz sério e triste ao mesmo tempo.

- claro, sobre oque? - Reino Unido se senta no sofá e fica observando o filho.

- sobre o Brasil - respiro fundo e faço sinal de positivo com a cabeça, incentivando ele a falar - Portugal me parece um péssimo pai

Reino Unido - porque você acha isso?

Ele parecia exitar sobre oque nos contar, mas por fim cede e nos conta. Tudo.

- mas isso é um absurdo! - exclama U.K. passando as mãos pelo cabelo.

- ele não pode fazer isso! É um direito do Brasil receber tratamento médico, remédios são necessários pro bem estar na maioria das vezes - digo tentando me manter calmo. Portugal já fez muito mal ao Brasil na infância dele, e pelo visto continua fazendo. Eu sempre tentei proteger o garoto mas nunca consegui fazer muito. Sempre que posso, o mantenho longe de casa, eu já tentei ganhar a guarda do Brasil apresentando argumentos e provas extremamente válidos para o ONU, mas ele dizia que não poderia fazer nada, já que o português é pai biológico do bra e só pode tirar a guarda dele se a CIA o denunciar, mas isso nunca vai acontecer, pois os dois são muito amigos. Até os 24 anos do Brasil, ele é obrigado a morar com Portugal. A guarda definitiva dele é de Portugal e eu não posso fazer nada.

- A gente pode arrumar uma maneira de fazer o Brasil tomar os remédios escondido, ninguém além de nós três e ele precisa saber disso - U.K. sugere e eu concordo com a cabeça.

Austrália - Não

Reino Unido - porque não, querido?

Austrália - eu já propus isso pro Brasil, ele não quis - abro minha boca para falar mas ele continua antes - ele disse que não quer dar gasto pra ninguém, mas talvez se você pedir ele aceite - ele parece mudar de idéia no meio da conversa.

- eu espero que mude - suspiro pesado - a gente pode tratar ele com um psicológico particular e deixar os remédios para dor no dormitório dele - super stonks URSS.

Brasil narrando

URSS me chamou na sala da diretoria e tentou me convencer a tomar os remédios escondido de Portugal, oque, com muita insistência consegui recusar.
Eu realmente queria tomar essas pílulas e me sentir bem, pela primeira vez na minha vida, mas eu não posso.

Depois que saí da sala, me encontrei com Japão, Russia, EUA e Argentina no dormitório de Canadá e Austrália. Eles conversavam e se divertiam, eu queria fazer isso também mas não conseguia, não tinha vontade nem forças pra isso.

Me sento na cama e encosto na parede, já que a cama era colada nela. Escuto alguns lamentos mas não dou importância. Fico em silêncio pensando em quão lixo a minha vida é, até que me chamam na conversa.

- Bra - Japão me chama, fazendo com que eu olhe para ele - Todo mundo já falou, só falta você - todos me olhavam.

- falar oque? - franzo o cenho já que não prestava atenção na conversa.

mᥱᥙ ᥙ́ᥣ𝗍іm᥆ ⍴ᥱძіძ᥆ - ᑲrᥲsіᥣOnde histórias criam vida. Descubra agora