VII- ᥱᥙ ᥲіᥒძᥲ 𝗊ᥙᥱr᥆ ᥎᥆ᥴᥱ̂.

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Gente, primeiramente eu queria pedir pra vocês comentarem a história, pra eu saber o que vocês acham dos acontecimentos. Segundo: o Brasil ainda não tem nenhum namorado definido, então vocês escolhem com quem ele fica. Pode ser um, dois, três, quatro ou os cinco. O/os mais
desejado(s) vai/vão ser o(s) companheiro(s) dele.

Terceiro: eu usei o Google tradutor pras falas do Estados Unidos, pq meu inglês é um lixo, então perdão qualquer coisa errada. Boa leitura :)

O capítulo a seguir pode conter gatilho para alguns leitores. Contêm: menção ao suicídio. ⚠️

EUA narrando

Já fazem doze dias desde que Brasil foi internado, eu ainda estou em choque com tudo isso, eu nunca pude imaginar que algo assim aconteceria, eu não sei o que aconteceu para ele chegar a esse ponto, mas deve ser algo bem ruim.
Se ele não resistisse, eu também não resistiria.

Eu achei muito estranho os pais do Brasil não virem visitar ele nenhuma vez, eu sei que Portugal e ele não se dão muito bem, mas tipo, é o filho dele. Guiana parecia muito mais preocupado do que os outros irmãos, no dia em que ele foi internado, Guiana começou a ter alguma crise e gritar "É TUDO CULPA MINHA! EU NÃO DEVIA TER DITO AQUILO PRA ELE NO FINAL DE SEMANA! EU TINHA QUE TER FICADO DO LADO DELE E NÃO CULPADO ELE POR TUDO O QUE PORTUGAL FEZ, ELE É SÓ UMA CRIANÇA, A MINHA CRIANÇA! " Aquilo me deixou pensativo, Brasil sempre parece tão bem, eu sempre conto absolutamente tudo o que acontece na minha vida pra ele, eu achava que eu também sabia bastante sobre ele, mas definitivamente eu não sei nada.

Eu entendo os irmãos dele, ele é o caçula, o bebê deles, eles sempre vão tentar proteger ele. Guiana é 8 anos mais velho que o Brasil, eu acho que ele tinha um irmão gêmeo mas ele morreu. Eu não sei quantos irmãos ele tem ao certo, ele nunca falou nada sobre a família dele, eu já perguntei mas ele sempre trava, parece que ele tem algum trauma ou algo do tipo em relação a família. Os únicos que eu conheço são Angola e Jamaica porque eles também vão a faculdade, os outros eu nem sabia que existiam.

Agora eu estou sentado do lado da cama dele, segurando a mão dele, a qual eu faço carinho. Os outros meninos e eu nos revesamos esses dias, seguimos uma ordem: Moçambique, Angola, Guiana, Jamaica, URSS, Reino Unido, Rússia, Argentina, Canadá, Austrália, eu, México e Japão.

Me dói tanto saber o tamanho da dor que ele já sentiu e vai sentir, ele é tão bom, ele é o tipo de country que te faz esquecer os teus problemas, ele te faz sentir bem, feliz.

Sinto uma pequena movimentação na cama, sua mão aperta a minha levemente. Ergo a cabeça rapidamente vendo ele se mexer um pouco, seus olhos começam a piscar e a sua boca a tremer.

- BRASIL! VOCÊ ACORDOU! - Grito alegremente correndo para fora do quarto - ELE ACORDOU, ALGUÉM VEM AQUI - Grito no corredor e volto para o seu lado.

Agora seus olhos olhavam para mim pela primeira vez desde que tudo aconteceu, confesso que eu estou bem feliz de que ele tenha acordado enquanto eu estava aqui.

- EUA.... - sua voz sai fraca. Começo a fazer carinho em seu rosto, reparando em cada detalhe dele.

- my love, I was afraid of losing you (meu amor, eu estava com medo de te perder)

- Eu - ele abaixa o olhar - me desculpa - sua feição parece de choro.

- que? NÃO! - digo percebendo o que ele falava - você não tem culpa de nada, Brasil, você é a maior vítima dessa história - seguro seu rosto com as minhas duas mãos - eu não sei o que aconteceu, mas eu sinto muito, muito mesmo. Você é incrível, eu te amo tanto, Brasil.

- EUA - ele me chama no mesmo tom de antes - por favor, não me deixe voltar pra casa - ele segura meu pulso, tremendo.

- Por que não? Brasil, você pode me contar tudo, eu só quero te ajudar, é o teu pai, né?

mᥱᥙ ᥙ́ᥣ𝗍іm᥆ ⍴ᥱძіძ᥆ - ᑲrᥲsіᥣOnde histórias criam vida. Descubra agora