Não se esqueça de votar e comentar bastante! [continuação do capítulo anterior] boa leitura 🤍
Rússia estava sentado no meio fio enquanto esperava Alemanha na floricultura. Seus olhos se reviravam a cada minuto que o alemão demorava a mais.
- caralho precisava demorar tanto? - diz assim que o garoto sai de dentro do lugar.
- ô seu porra, tava escolhendo as flores do jeito que ele vai gostar.
O russo abaixa os olhos para ver as flores lindas que o outro tinha escolhido. Eram coloridas e de vários tipos, ele ia amar. Brasil estava tão triste ultimamente, que os dois resolveram se unir para tentar tirar um sorriso dele. Era apavorante o sentimento de poder perder quem mais amavam a qualquer momento.
- já tá noite - o mais alto se levanta - vamos rápido antes que escureça mais.
- será que a gente consegue faltar o resto da semana?
- sim né, olha quem é o diretor - fala fazendo o outro concordar.
O resto do caminho foi silêncioso até encontrarem quem não queriam.
- meus irmãozinhos queridos - uma voz masculina ecoa, fazendo os garotos travarem no lugar em que estavam.
Seus olhos se direcionam ao dono da voz, seus olhares se encontram e era difícil definir quem tinha mais ódio no olhar.
- Iraque - o nome sai da boca de Rússia como lâminas afiadas.
- sentiu saudades russi? - o sorriso provocador fazia o mais novo ferver de raiva.
- não me chame assim, desgraçado - diz enquanto se vira para ir embora.
- vai ir embora sem comprimentar seu irmão preferido? - Afeganistão chama, fazendo o garoto se virar novamente.
- não me chamem de irmão - diz com desgosto - eu posso ser qualquer coisa nesse mundo, menos irmão de vocês - a cada palavra dita, mais evidente era a repulsa em sua voz.
- por que não russi? Nascemos da mesma pessoa, e fomos criados juntos, somos irmãos, não somos?
- não aceito ser chamado de irmão por seres nojentos iguais vocês dois - diz e se vira novamente, olha de canto para Alemanha e acena com a cabeça, indicando para ele ir junto.
Enquanto isso, Afeganistão e Iraque se entre olham sorrindo de canto.
- Achei que você fosse o fodão da família, mas parece que nem você consegue manter seu namorado em linha - Iraque fala com malícia, fazendo o irmão virar rapidamente.
- que porra você tá falando? - fecha a mão com força.
- Nós fomos pra casa enquanto vocês não estavam. E, bom, quando saímos ele não se encontrava de forma muito digna - sorriem um para o outro.
O coração do garoto dispara. Iraque estava falando de uma maneira que fazia seu estômago revirar. A ideia de que algo horrível havia acontecido com Brasil, o atingiu como um soco no estômago.
- você tá mentindo - Rússia forçou as palavras a saírem, sua voz tremendo. - diga que tá mentindo.
- e se eu te mostrasse, o que diria? A gente tava lá. E o que fizemos com ele... bem, não tem volta - passa a língua pelos lábios.
As mãos do russo tremiam levemente, mas era seu olhar - gelado, incrédulo — que parecia prestes a soar. Do outro lado, Iraque estava de braços cruzados, o corpo rígido como uma rocha. Ele mantinha uma expressão indiferente, sem traços de tristeza no rosto.
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mᥱᥙ ᥙ́ᥣ𝗍іm᥆ ⍴ᥱძіძ᥆ - ᑲrᥲsіᥣ
Fanficsіᥒ᥆⍴sᥱ: Brasil era o garoto carismático, sempre rodeado de amigos e iluminando qualquer ambiente com seu entusiasmo contagiante. . Após um surto suicida, acaba atraindo involuntariamente a atenção dos amigos para si. "Oque está acontecendo com Br...