XI- ᥆s ᥴ᥆rᥲᥴ̧᥆̃ᥱs mᥲіs ᑲ᥆ᥒі𝗍᥆s.

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Não consegui fazer a revisão do capítulo antes de postar então provavelmente vão ter vários erros ortográficos, peço desculpa por eles desde já. Assim que eu conseguir, vou corrigir todos.
Boa leitura ♡

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Somente no Brasil, cerca de 18,6 milhões de pessoas sofrem de ansiedade - o que coloca o país no topo do ranking mundial.
Fonte: Organização Mundial de Saúde (OMS)

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JAPÃO NARRANDO

Chego a casa de URSS junto de Brasil e do Chile. Entramos e cumprimentamos Bielorússia que veio até a porta nos receber.

Olho para frente e vejo URSS, Reino Unido, Alemanha, Itália, Nova Zelândia, Inglaterra, Third Reich e Iraque. Nunca vi tanta gente ruim em um só lugar.

Lembro imediatamente da reação do brasileiro quando viu Nazi algum tempo atrás. Seguro seu braço com força assim que o homem olha para Brasil e dá um sorriso assustador.

- que foi? - pergunta e tudo o que eu faço é apontar com a cabeça para ele.

- puta merda - exclamo e o olho apreensivo.

- achei que ia sentir minha falta, Brasil - Nazi fala sorrindo daquele jeito demoníaco dele. Brasil parece ter entrado em transe assim que vê o homem, seus olhos se intercalavam entre Third Reich, Inglaterra e Iraque.

- Brasil? - chamo seu nome mas ele parecia não escutar, apenas se vira e sobe as escadas correndo - que merda - sussurro para mim mesmo e corro atrás dele.

Percebo que Chile também vinha atrás de mim, entro no quarto e vejo o garoto ajoelhado no chão enquanto chora, parecendo não respirar.

- ei, ei - tento chamar mas ele não me escuta, tento segurar seu rosto para ele ver que eu estava ali com ele mas ele se vira rapidamente e tenta se levantar, seguro sua cintura o impedindo de se mexer. Não sei de onde eu tirei essa força mas ele não conseguia sair dali.

- mas que merda tá acontecendo? - Chile pergunta sem entender.

- crise de pânico, Chile - sinto meu peito se apertar por saber que se eu soltar ele, ele vai arrumar alguma maneira de se machucar ou de se matar - a gente precisa arrumar um jeito de fazer ele se acalmar - digo ainda o segurando.

- eu não sei o que fazer - ele coloca as mãos na cabeça.

- calma, calma - digo o que servia para nós três - eu ia falar mais alguma coisa mas Brasil bate com a cabeça no meu nariz, fazendo com que eu o soltasse. Nesse meio segundo ele se levanta e vira para mim e para Chile. Seus olhos estavam arregalados, parecia desesperado - Brasil? Por favor, a gente não vai te machucar - ele parecia não escutar.

Ele se vira para todos os lados e para em direção a sacada.

- Chile - falo imaginando o que ele ia fazer. Antes de poder terminar minha frase, Brasil começa correr em direção a sacada que estava a mais de dez metros de altura.

Sem pensar, Chile corre atrás de Brasil que já estava muito perto da beirada. Fecho os olhos para não ter que ver meu melhor amigo morrer. Começo a chorar desesperado.

- JAPÃO ME AJUDA! - Chile grita para mim. Me viro e vejo ele sentado com Brasil nos seus braços. Mesmo que a situação não fosse boa, sorrio ao ver que ele não estava morto.

Corro até eles e me ajoelho na sua frente, com muita dificuldade, consigo segurar seu rosto entre as minhas mãos. Ele continuava com os olhos fechados.

mᥱᥙ ᥙ́ᥣ𝗍іm᥆ ⍴ᥱძіძ᥆ - ᑲrᥲsіᥣOnde histórias criam vida. Descubra agora