Michael Jackson
– E de quem você acha que é a culpa disso?
– Você me culpa demais pelo seu ego ferido, Sr. Jackson. –"Isso foi há sete anos. E éramos ambos jovens e impulsivos. Como ele não foi capaz de seguir em frente?!"
Por um momento, ela fica parada em silêncio. Tudo o que ela ouve é o som ambiente da cúpula ao redor dela. O silêncio é ensurdecedor. Cada parte dela me traz de volta a si, quer que eu me transforme no homem por quem ela se apaixonou em Paris.
– Eu deveria voltar para o meu quarto. Este bate-papo é improdutivo.
Eu concordo. Ela passa por mum, sentindo cada batida do coração dela marcar os passos. Antes que ela passe pela porta, uma rajada de vento sopra e a porta se fecha com um baque. Aida se desequilibra, mas eu a seguro. Ela se assusta quando bate no meu peito.
– Opa. Você está bem?
– Estou bem. Só me assustei.Aida se endireita e um trovão explode acima de nós. As luzes se apagam. Tudo se torna escuridão, é impossível enxergar qualquer coisa a um palmo de distância. Ela se levanta e eu tateio cuidadosamente o caminho até a porta.
– Merda! Não, não, não.... Isso não pode estar acontecendo. Agora não. — Aida me ouve chacoalhando e chutando a porta de vidro grosso.
– Michael? Não consigo ver nada. O que foi?
– A porta está emperrada. Não consigo abrir por dentro. Estamos presos. — Sacudo a porta mais algumas vezes antes de suspirar. – Está emperrada. Ou eu destruo as paredes com as minhas próprias mãos, ou nós não vamos a lugar nenhum. — Há um clarão de relâmpago seguido de um trovão.
– A tempestade está piorando. — Aida sente o meu corpo perto do dela. Através da escuridão, ela mal consegue distinguir os ombros largos. – Você está tremendo, Aida. Está com frio?
– Eu estou, com um pouco de frio, sim.
A luz da lua avança lentamente através das janelas e atinge os olhos dela, eles brilham suavemente, cheios de preocupação. – Será que isso ajuda? — Eu passo os braços ao redor dela e o meu calor não apenas aquece, mas também acalma profundamente ela.
Aida apoia o rosto dela no meu peito e respira profundamente. O meu cheiro acalma todos os nervos dela. – Ajuda sim. Eu agradeço. Então... estamos presos aqui?
– Parece que sim. Até de manhã, pelo menos.
– Nós realmente precisamos de alguma luz.
– Teremos apenas que esperar até que a energia volte.
– Você está brincando.
– Você me pegou. Eu sou rico, lembra?
– Fiquei sabendo.Aida tem a sensação de me ver sorrir na luz fraca que vem das telas de seu celular.
– Eu tenho um gerador. Não vai durar muito, mas vamos ter alguma luz. — Eu avança lentamente seguindo a parede do átrio, então me abaixo e começo a mexer embaixo de uma prateleira de plantas. – E Deus disse: 'Haja luz'.
– Deus? Se você fosse um Deus de verdade não estaríamos presos em uma estufa.
– Corrigindo: Não estaríamos presos aqui se você não estivesse metendo o nariz onde não foi chamada.
– Uau! Eu só estava brincando! Não estou brava!
– Foi apenas uma piada. Não precisa reagir como se eu tivesse dado um soco na sua cara.
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Encontrando um amor em Paris
RomantikAida ArielleSanther é obrigada a se casar com uma pessoa que ela mal conhece. Mas ela vai para Paris e encontrar o verdadeiro amor da vida dela.