Capítulo 63

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Michael Jackson

Eu pego a mão dela e beijo suavemente. Seguimos caminhando sem soltar as mãos como se os nós realmente fossem um casal. Depois de pegar tudo, nos vamos para o caixa. Começo a massagear levemente a nuca dela.

– Eu sinto muito, meu amor. Eu não quis te chatear com minhas palavras. — Diz Michael

– É que, às vezes, você fala de um jeito. Você sempre diz o que pensa em voz alta?

– Eu posso ser meio direto mesmo.

– Eu que o diga. — Aida para por um segundo enquanto começa a apegar as coisas do carrinho. – Estou curiosa, Michael. Você é assim nas suas reuniões de negócios?

Dou um sorriso. – Acredite ou não, eu tenho muito mais negócios sendo assim do que sendo legal. — Ela se dirige ao caixa e pega a carteira. Levanto a mão em protesto, mas paro.

– Eu vou pagar, Michael. Se você pegar seu cartão de crédito, vai ficar sem a mão.

– Você está me ameaçando para eu não pagar suas compras?

– Pague para ver e você descobrirá.
– OK. OK. Como desejar, ma belle.

Finalmente, nos chegam à casa e começam a pegar as coisas do carro.

– Tudo bem. Vamos começar. — Ela traz todos os itens perecíveis para dentro enquanto eu começo a pegar as ferramentas.

Aida organiza a geladeira e os armários do jeito que gosta, dando atenção especial aos materiais de limpeza. Depois de uns 20 minutos, ela enxuga o suor da testa e finalmente termina de reorganizar tudo.

– Michael?

Eu entro, segurando algumas ferramentas e fechando a porta atrás de mim. – Peguei tudo. Onde é o quarto principal?

– Lá em cima, à direita.

Começo subir as escadas. Levo a minha mala para cima. Depois de alguns minuto, eu volta vestindo uma camiseta simples e jeans, além de um cinto de ferramentas.

– Você se trocou? Mas suas roupas novas estavam ótimas!

– E por isso eu não quero sujá-las. Na verdade... talvez eu deva deixá-las aqui. Sabe como é, para quando eu passar a noite.

– Michael Jackson. Você é terrível! Era para isso que você quis fazer compras?

– O que posso dizer?! Eu sei o que quero.

– Na verdade, por falar em deixar roupas aqui, acho que vou falar para Janet fazer isso. Ela vai querer dormir aqui quando visitar Matteo, tenho certeza. Ela e as crianças.

– Tenho certeza de que ela vai pedir para você deixar algumas roupas no seu antigo quarto na mansão Adams também.

– Ela não vai pedir. Ela vai insistir e quando ela fizer aquela cara de cachorro que caiu da mudança, não vou conseguir dizer não. Ela e Matteo são especialistas nisso. Deve ser coisa de famí...

Vejo ela fingir tossir quando se dá conta do que quase disse, esperando que eu não tenha percebido.

– Ele e ela conseguem qualquer qualquer coisa de mim fazendo isso. — Fico em silêncio e olha para ela pensativo enquanto dou um sorriso. – O que foi?

– Você realmente ama minha irmã, não é?

– Mais do que você pode imaginar. Janet... Ela estava ao meu lado quando eu precisei.

– Ela é minha meia-irmã, você sabe. Mas ela tinha um quarto em nossa casa, mesmo quando eu era pequeno. Eu costumava passar horas pintando no quarto vazio dela. Não conhecia minha irmã, mas sabia que ela merecia ter o lugar dela quando voltasse.

– Janet tem sorte de ter homens tão carinhosos na vida dela. Você é um irmão incrível. E claro, Alexandre é louco por ela, ele é legal demais.

– Fico feliz em ouvir isso. Se ele não fosse, eu teria que matá-lo.

– Ele é um dos bons. Ele não magoaria sua irmã.

– E quanto a mim?
– O que tem você?
– Eu sou um dos bons?
– Bem... Você deve ser. O destino continua nos unindo.

Dou sorriso. – Mesmo se o destino não ajudasse, acho que acabaria encontrando você. — Toco a mão dela suavemente. – Nunca parei de te procurar. Posso ter me perdido no processo, atrasado coisas, mas... Cada vez que eu via o nascer do sol, pensava em você. Às vezes, eu via seu rosto no meio da multidão e você desaparecia. Eu te queria tanto que estava vendo coisas. Não importava onde eu estivesse, algo me dizia que você estava virando a esquina. E que talvez eu te encontrasse na próxima vez.

– E então você apareceu.

– Minha Arielle teria chamado isso de destino.

Aida se lembra de quando nos nós conhecemos no Destin cafe em Paris e sorri. – Nosso destino inclui colocar a mão na massa hoje?

– Acho que vamos descobrir isso logo. — Olha para as paredes. – Por onde você quer começar?

– Pelas paredes. Vamos dar uma ajeitada nelas antes que os móveis cheguem.

Aida e eu cobremos a mobília e ela pega as latas de tinta. Nos dois passamos os próximos trinta minutos cobrindo todos os cantos com plástico e fita adesiva. Assim que tudo está protegido, ela abre as latas de tinta e pega os rolos. E começamos a pintar.

– Uau. Mal começamos e já me sinto exausta.

– Tudo bem. Eu trabalho por três pessoas se for preciso. Você pode cuidar daquela linda parece de tijolos.

– Deixa comigo! Vamos pintar os tijolos também?

– Não ouse fazer isso. Quem quer que tenha reformado essa parede fez um trabalho incrível.

– Se você diz, Dr. Jackson.

Eu solto uma lufada de ar. Ela sorri e continua trabalhando. Em uma hora, o acabamento está pronto para receber a cor. – Nós formamos uma boa equipe.

– Você nem começou a suar.

– Isso não é nada comparado com a pintura que faço quando compramos um hotel que precisa de reparos.

– Você não tem uma equipe para cuidar disso por você?

– Sim, mas sou um cara que gosta de colocar a mão na massa. Principalmente no que diz respeito a cores.

– E eu que pensava que tudo o que você fazia era... ser bonitão e encantar as mulheres.

Dou um sorriso enquanto puxa ela para perto. – Nesse caso, saiba que sou um homem de muitos talentos. — Eu beijo a testa dela suavemente enquanto me vira para a parede. – O que você achou das paredes até agora?

– Estão ótimas. vai ser bem fácil passar a tinta nelas agora. — Aida sente meu corpo junto ao dela e não resisto em abraçá-la.

Sorrio enquanto coloco as mãos na bunda dela e eu levanto ela levemente. – Sabe, antes de eu partir para Paris, tínhamos alguns negócios pendentes...

– Michael! Você não está pensando seriamente em...

– Eu penso nisso a cada minuto que estou acordado.

– Eu acho melhor... continuar de onde paramos. — Ela me beija apaixonadamente, sentindo a minha língua contra a dela enquanto pressiono o corpo dela junto ao meu.

Depois de um momento, eu me afasto e encosto a minha testa na dela. – Eu sou louco por você, sabia? — Coloco ela no chão suavemente. Ela deixa as mãos descansarem no meu peito enquanto  afasto uma mecha de cabelo do rosto dela.

– Eu tenho algo para você. — Eu enfio a mão no bolso da frente e tira uma caixinha de veludo. Entrego para ela, e ela enfia a mão dentro. É uma correntinha com uma quatro estrela pequena e uma grande no meio.

– Michael... Eu amei! É muito lindo!

– E eu realmente amo... mimar você. Percebi que você não usa muitas jóias. E eu pensei que combinaria com seus olhos. Eu estava certo. Você está absolutamente deslumbrante.

Sorrio ao beijar ela. Faço o corpo dela arrepiar ao beijar o seu pescoço. Me afasto por um segundo antes de abraçar ela e beijar carinhosamente, segurando ela com força.

Encontrando um amor em ParisOnde histórias criam vida. Descubra agora