Encontrando um amor em Paris

Capítulo 70

Aida Santher

– Quem era? — Michael entra parecendo confuso.

– Minha corretora. Ela vendeu a casa ao lado, junto com está.

– Isso vai mudar seu contrato?

– Ela disse que não. A papelada era a mesma, apenas com nomes alterados.

Michael cruza os braços. – Você deveria ter me contado. Eu teria contratado um advogado.

– Michael, por favor. Os advogados da Jackson Corp não vão querer examinar contratos de aluguel.

Michael sorri enquanto dá um passo à frente, erguendo o queixo para me encarar. – Eles fariam tudo o que eu mandasse, Arielle. — Morde o lábio enquanto ele beija a minha mão e a minha testa suavemente. – Se algo acontecer, você vai me avisar, né?

– Michael... Claro que eu vou. Eu confio em você. Quero dizer, quem melhor para lidar com meus problemas imobiliários do que um magnata imobiliário?

– Você sempre pode contar comigo, Aida. Eu quero que você saiba disso. — Ele coloca uma mecha do meu cabelo atrás da orelha e me observa carinhosamente.

– Tudo bem. Você não vai terminar de arrumar o quarto do Matteo?

– Depois de formar uma bebida. Mimar seu filho causa sede de trabalho. — Ele pega uma garrafa de refrigerante ao lado do sofá e olha para mim com curiosidade. – Que cara é essa?

– Como assim?

– Nada. Você é fofa. Você aprece feliz. É bem bonitinho isso.

– A verdade é que... Eu estou feliz demais.

Michael sorri enquanto se aproxima de mim, e senta ao meu lado para beijar a minha bochecha.

– Tudo está perfeito. Minha própria casa, minhas próprias regras... até um quarto maravilhoso para meu filho.

– Tudo de melhor para você, ma belle.

Desvio o olhar sem graça e beijos os lábios dele. – Eu... deveria agradecer.

– Pelo quê?

– Por tudo. Eu não teria feito tudo isso sem você.

– Ah, isso não é verdade. Talvez tivesse levado algumas semanas, mas...

– Michael. — Toco o rosto dele e o olho nos seus olhos. –Estou muito feliz por você ter vindo me ajudar.

Michael toca o meu pescoço enquanto me beija apaixonadamente. Depois de um momento, ele se afasta de mim, sorrindo. – Na verdade, seu filho tem bom gosto. Cubos mágicos, coisas de arte... você notou que tudo o que ele gosta tende a ter cores primárias bem vivas? Ele é um verdadeiro artista. Eu me pergunto se estou tendo alguma influência sobre ele.

Um pensamento cruza a minha mente quando eu olho para ele. – Como vou explicar aquele quarto para a Janet? Ele está muito além da minha habilidade de designer e do meu orçamento.

Michael ri enquanto se inclina, beijando a minhna bochecha. – Diga a ela que você contratou alguém.

– Um profissional chamado Michael Jackson?