Capítulo 27

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Resaturante
Aida e John

John solta um suspiro enquanto estica o braço sobre a mesa, pegando a minha mão. – Seu filho merece conhecer o pai dele. Toda criança merece. — John olha para baixo por um momento, fazendo uma careta. – Eu cresci sem meu pai e todos esses anos, tudo que eu queria era conhecer-lo. Saber se ele me queria.

– Como você vou fazer isso? Vai mergulhar minha família inteira no caos.

– Você é inteligente. Você vai pensar em algo.

Dou suspiro quando ele solta a minha mão. – Devo ter feito uma cena e tanto, desabando nos braços dele.

– O que aconteceu depois?

– Acordei no meu quarto de hotel e voltei para a festa de noivado.

– Ah, é mesmo. Ele fez o pedido?

– Não. Mas no discurso, ele falou sobre o amor não valer a pena. Ele olhou para mim quando disse isso.

– Sério? — Concorda com um aceno de cabeça. John olha para mim pensativo. – Você tem uma foto do seu filho no seu celular? Eu gostaria de ver.

– Claro. Eu vou te mostrar.... Um dele desenhando no sofá. — Seguro o celular na frente dele.

– O pequeno Michael parece gostar de um livro de colorir... — Solta um gemido. – Ele é a cara do pai, Aida. A única razão pela qual ninguém sabe...

– É porque ninguém sabe do que aconteceu em Paris.

– E agora é só um certo alguém somar dois mais dois.

– Sim, você! — Levanta o copo, rindo.

– Michael Jackson não é estúpido. Se ele ainda não... — John para no meio, põe a mão na boca pensativamente.

– O quê?

– Bem, eu só estava pensando... — John balança a cabeça. – Não é nada.

– Então, John. Diga por que você está tão assustado.

John solta um suspiro longo. Enquanto coloca os braços sobre a mesa. – Olha, é meu trabalho saber como são os CEO's. Tenho que saber como essas pessoas se comportam. O Michael Jackson apenas quer dizer a verdade... você pode bem, vamos estar certo em dizer a verdade a ele.

– Ah. Isso não é bom.

– Não tenho certeza, mas... o Michael sobre o qual li nos jornais é um gênio dos negócios, mas tem sangue frio. O Michael Jackson que faz você ter medo, e seus olhos... Uma pode ter sido..., mas na época ... —John faz uma careta de medo, e me deu uma pontada no peito.

– O que você conhece? Ele tiraria meu filho de mim? Arruinaria minha vida em um instante? Porque esse é o meu medo!

– Eu não sei. Eu realmente não sei. É uma possibilidade, mas pode acontecer remotamente. Não estou na cabeça do cara. Espere pelo melhor, prepare-se para o pior.

– Acho que vou ter que fazer isso. — Solto outro suspiro enquanto me inclino para trás no enconto da cadeira. – Vou apenas afogar minhas tristezas em comida por enquanto.

– Eu não te culpo. Estou faminto. — Disse John.

O jantar está maravilhoso. O vinho é abundante. John me leva de volta à mansão por volta da meia-noite.

Mansão Adams

– Foi ótimo, Aida. Obrigado por confiar em mim.

– Eu deveria agradecer. Eu me sinto melhor agora em desabavar com alguém.

Encontrando um amor em ParisOnde histórias criam vida. Descubra agora