Capítulo 54

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Michael Jackson

Aida suspira quando os meus lábios encontram os dela, sentindo o peso do  corpo dela cair sobre o meu . A língua e o sabor inebriante dela tomam conta dos meus sentidos enquanto eu ergo o queixo dela e devoro os seus lábios.

Esses breves momentos dura uma eternidade. Ela derrete nos meus abraço e a única coisa que a prende a este mundo é o medo de que tudo isso seja passageiro.

– Eu preciso de você, ma belle. Então, por que você fica tão longe? Você está bem na minha frente, mas eu sei que a sua mente está vagando por mil pensamentos por segundo. Por que sempre que nos aproximamos um do outro, nos afastamos? Por que não podemos enterrar o passado e...

– Michael, eu... — Aida ouve passos e se afasta de mim, quase tropeçando. Ela sobe as escadas correndo assim que Janet entra.

– Você ainda está aqui, Michael? Você não deveria estar arrumando as suas malas? — Pergunta minha irmã.

– Ah, certo. Eu vou indo. — Eu falo.

Aida Santher

Entro no meu quarto antes que alguém perceba o meu estado. Menos de um minuto depois, alguém bate na porta suavemente. Abro e vejo homem que eu uma vez chamei de o amor da sua vida, ele surge diante de mim. Alto, lindo e confuso.

– Michael? Por que você está aqui?

– Eu não sei. Eu não consegui ir antes de falar com você a sós. Antes de saber se... Olha, posso entrar? Por favor?

– Alguém pode nos ver.

– Janet saiu depois de pegar uma garrafa de vinho. Estamos sozinhos.

Não consigo me mover, apenas observo-o enquanto ele caminha cuidadosamente na minha direção. Ele examina cada detalhe do meu corpo lentamente, a boca dele se contrai levemente a cada movimento.

– O que foi? Você está aqui por um motivo, certo?

– Eu só... — Ele pisca e respira fundo. – Ele beijou você, Arielle?

– O quê?

– John Donnell. Ele te beijou?

– Michael. Você não pode estar falando sério.

– Estou falando sério. Eu preciso saber.

– Michael... Ele me beijou, mas eu não correspondi.

– Então, o que fez ele querer beijar você?

– Como eu vou saber? É minha culpa que todos os homens da minha vida queiram me beijar?

Michael se inclina, olhando profundamente nos meus olhos. – Acho que não. Você não pode evitar ser tão bonita e ter lábios tão beijáveis. Mas isso não vai me impedir de querer você sempre mais. Não vai me fazer esquecer que seus lábios me pertencem. — Ele me pega e me beija suavemente no início, beijos suaves. A barba por fazer dele acaricia a minha pele. – Ele pode ter beijado você, mas ele beijou você como eu, Arielle?

– Não... eu não acho que alguém conseguiria...

– Meu vôo sai em duas horas. Tenho que ir para o aeroporto.

– Então, por que você não vai?

– Por que meu corpo está me dizendo para ficar perto do seu. — Mordo o lábio enquanto ele sorri. – Mas tenho responsabilidade. E você não está afim de me assumir. — Ele suspira e eu me pergunta para onde foi o Michael zangado e amargo do gazebo. Este Michael é aquele que derrete o meu coração e leva meus sentimentos à loucura. – É melhor eu ir. Paris me espera.

– Você quer dizer, que Monica Berthier te espera...

– Talvez sim. Não vou saber até chegar lá. Sinto muito pelo meu comportamento no gazebo. Achei que talvez tivesse perdido você para ele.

– Você não me perdeu. Não tenho certeza se isso é possível. Mas é complicado, estamos brincando com fogo embaixo do nariz do Alexandre e Janet.

– Se você vai me pedir para ficar longe de você de novo, não se preocupe. Eu tentei. Fico tentando, mas não consigo. Eu não posso ficar longe de você. E eu não vou. Vou respeitar sua privacidade. Vou continuar sendo seu segredo, se for preciso. Mas eu sou seu, Arielle. E você é minha. Estou cansado de tentar negar. Então... você vai esperar por mim? Você estará aqui quando eu voltar de Paris?

Quando os olhos brilhantes dele encontram os meus, o mundo parece se desfazer. Uma única lágrima escorre pelo meu rosto e eu enxugo rapidamente. - OK. Eu vou esperar por você. Estarei aqui.

– Ótimo. Acho que não suportaria voltar se não fosse assim. Mais um beijo antes de eu ir, ma belle. Essa é a última coisa que vou pedir esta noite.

– Michael... Não vá. Você não está sentindo o que está fluindo entre nós?

– Claro, ma belle. É como quando nos conhecemos em Paris. Lembro de cada momento que passei com você. Cada respiro. Cada beijo perfeito. — Michael toca a minha bochecha suavemente e sorri enquanto se inclina para frente, beijando os meus lábios. – E é por isso que é tão difícil deixar você. Por que estou quase jogando você nessa cama e fazendo amor com você.

Eu empurro com o meu corpo, sentindo o calor que vem dele enquanto descanso a minha cabeça no ombro dele.

– Aida...

– Você está certo, Michael. É difícil para nós resistirmos um ao outro. Eu também me lembro de tudo. Lembro de como seu corpo reage quando te toco aqui... — Coloco a mão embaixo da camisa dele e desenho a linha do abdômen dele. Michael respira fundo e os olhos dele se fecham.

E eu lembro o que acontece quando eu... aperto a bunda dele e o puxo contra mim. — E eu me lembro disso... — Eu deslizo as minhas mãos pelas costas dele até chegar na bunda dele. Michael geme baixo quando eu puxo para mais perto de mim.

– Arielle... ma belle... ah...
– Eu quero você, Michael. E eu quero você.

Algo se acende dentro dele e a força de vontade dele se perde no meu beijo. Nos dois começamos a se beijar enquanto ele me empurra para a cama com facilidade. Michael olha para mim profundamente, implorando para que eu faço amor com ele. Uma última lembrança antes que ele vá para Paris.

– Nós podemos ser pegos a qualquer momento... E isso é... muito excitante. Faça amor comigo, Michael.

– Não precisa falar duas vezes, ma belle. Eu quero tudo com você. — Michael começa a me beijar enquanto as mãos dele se atrapalham nos botões da camisa dele. Finalmente, ele a tira.

Quando ele termina de se despir, ele me encara como se eu fosse uma obra-prima. Como se eu fosse a mulher mais linda do mundo. — Todos os dias, sou grata pelo destino ter trazido você de volta para mim. E eu de volta para você. Minha Arielle.

Michael coloca o rosto no meu pescoço e deixa que a respiração quente dele relaxe seu corpo. Ele tira as calças e o restante das roupas enquanto beija o meu pescoço, parando para pegar o meu mamilo com a boca. Ele o chupa suavemente, docemente.

Eu o observo fascinada nos olhos dele, a pele macia, os músculos bem definidos e os pelos que traçam um caminho direto para a felicidade. A ereção dele me provoca, deslizando contra o meu clitóris e indo em direção a minha vagina.

Encontrando um amor em ParisOnde histórias criam vida. Descubra agora